Capitulo 3

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- quem são esses? — pergunto olhando ao redor.

- Nem procura, eles quase nunca vem. São os barra pesada da escola.

- como assim "barra pesada"?

- eles espancam alguns moleques do time de futebol, abusam de garotas safadinhas, vendem umas paradas doidas e tals. — a mesma explica simples.

- Ah. — falo sem reação.

- vem vamos comer. — ela me puxa.

           Nós pegamos nossas bandejas e ela me levou até uma mesa e disse
Que me apresentaria para seus amigos. Na mesa haviam quatro pessoas: um garoto de cabelos pretos e olhos azuis penetrantes, uma garota de cabelos loiros, pele clara e olhos castanhos, outra garota de cabelos cor de chocolate, pele escura e olhos tão azuis-claro que podia jurar que eram brancos e outro garoto de cabelos castanho-escuro que chegavam na altura do ombro, pele bronzeada e olhos verdes-água.

- Brooke esses são meus amigos. — ela diz apontando para os mesmos. — essa é Amber, — a garota de cabelos loiros sorri. — essa morena linda aqui é a Agnes, — a mesma acena com a cabeça para mim. — esse é o Blake — o de cabelos da altura do ombro pisca um olho para mim. — e esse é o Noah. Galera essa é a Brooke, ela veio de Las Vegas.

- prazer Brooke. — Blake beija o dorso de minha mão.

- seja bem vinda ruiva. — Agnes diz.

- espero que não ligue para Agnes, ela é um saco. — diz Amber me fazendo rir.

- obrigada gente, o prazer é todo meu. — agradeço.

- Noah fala alguma coisa. — murmura amren cutucando o mesmo.

- eai menina ruiva. — diz o mesmo com um suspiro. A voz do mesmo era grossa e continha um toque de malícia. — duvido você aguentar dois meses nesse poço de merda que nós chamamos de escola.

- era melhor ter ficado de boca fechada mesmo. — murmura Agnes. — você está assustando a garota Noah.

- uai, eu apenas falei uma verdade. — disse o mesmo.

[...]

          Conversamos bastante e percebi que eu me daria muito bem com Amber.
Agnes é... difícil de entender, o Blake até que é legal mas flerta comigo o tempo todo e o Noah... é o Noah. Minhas ultimas aulas foram matemática, literatura e física. Me despedi do pessoal e fui para casa.

- querida? — ouço uma voz da cozinha.

- oi mãe, já cheguei. — falo jogando minha mochila em cima do sofá.

- venha aqui. —  a mesma me chama.

         Vou até a cozinha e vejo minha mãe batendo á mão algum tipo de massa.
Sento em uma das cadeiras do balcão e falo:

- está cozinhando? — pergunto.

- ah, estou tentando. — a mesma diz passando a mão lambuzada de farinha em seu rosto. — faz tempo que não cozinho. Para ser mais exata, dês de que casei com seu pai. Ele não me deixou mais cozinhar, disse que dava trabalho demais e que já tínhamos pessoas para que fizessem isso para nós.

- hm. E está cozinhando oque?

- estou fazendo biscoitos com gotas de chocolate, você ama. — a mesma disse sorridente. Fazia tempo dês de que vi minha mãe sorrir daquela maneira.

- Amo mesmo. Onde está o papai? — pergunto olhando ao redor.

- ele saiu para uma reunião de trabalho com os gerentes de uma propriedade que seu pai quer comprar, você sabe, negócios.

- meu pai quase nunca para em casa, isso é um saco. — falo deitando minha cabeça na bancada fria.

- eu sei, mas já conversamos sobre isso. Seu pai é um homem de negócios, então isso significa que ele tem muitas reuniões.

- éh. — suspiro. — mãe vou subir para tomar banho, assim que os biscoitos estiverem prontos me chame. — falo seguindo para as escadas.

          O andar de cima estava escuro então liguei o máximo de luzes que pude.
Entrei em meu quarto e segui direto para o banheiro. Liguei a torneira da banheira e comecei a me despir. Passei algumas máscaras e cremes em meu rosto, apenas pro diversão. A água da banheira estava fria, mas não me importei apenas me acomodei e deitei minha cabeça no encosto de couro. Ah, até que esse primeiro dia de aula não foi completamente uma bosta, foi até legal vai. Eu queria sair para andar de skate, mas com certeza minha mãe não deixaria. Ela diria: "você nem conhece as ruas daqui direito ainda." Ou ela só diria "de jeito nenhum mocinha."

      Mas não tem como ela brigar comigo se eu disser que irei sair com uma amiga
Que conheci na escola. Então pronto, está decidido, vou falar para minha mãe que irei na casa de uma amiga da escola, mas na verdade eu irei andar de skate. Tá eu sei isso é errado, mas eu não estou nem aí. Não vai dar em nada mesmo.

[...]

          Coloco uma roupa básica de moletom e tênis e pego uma mochila para
Colocar o skate dentro. Desço até a cozinha e vejo a mesma conversando com Lucy enquanto esperava os biscoitos assarem.

- mãe, vou sair com uma amiga do colégio tá bom? — falo simples.

- sair para onde? — a mesma pergunta preocupada. — e quem é essa amiga?

- eu vou na casa dela, vamos assistir um filme. — explico. — Eu conheci ela na escola hoje e ela me convidou.

- hm. Pode ir filha, — sabia que iria dar certo. — mas os biscoitos ainda nem estão prontos.

- não tem problema, guarda para mim que quando eu chegar eu como. — falo seguindo até a porta de saída da cozinha. — tchau mãe, tchau Lucy.

- tchau senhorita Brooke. — diz Lucy.

- tchau querida, não volte tarde. — grita minha mãe para que eu possa ouvir.

[...]

         Andei tanto de skate que meus pés já doíam. Sento em um banco de uma
Pequena praça e relaxo meus pés. Comprei uma café em uma lanchonete aqui por perto e fico bebericando ele de vez em quando. Pego meu celular e começo a mexer no mesmo e responder algumas mensagens. Já que eu estou sem absolutamente nada para fazer decido ligar para Audrey, o celular chamou umas quatro vezes até a mesma finalmente atender.

- eai drey. — falo tomando uma gole do café. — tá fazendo oque?

- oi Broo, estou deitada na cama e você?

- eu estava andando de skate, mas meu pé tá doendo para um caralho então parei um pouco. — falo simples. — me conte, oque aconteceu depois da briga com o seu padrasto e sua mãe? Eu estou preocupada.

- ah nada demais, eu separei a briga e minha mãe dormiu no meu quarto.

- mas... você está bem? Parece meio triste. — falo preocupada.

- é por que é chato né broo, separar brigas o tempo todo. — a mesma diz com a voz falhando. — mas mudando de assunto, sabe quem eu encontrei esses dias?

- quem? — pergunto curiosa.

- Matthew stone. — a mesma diz animada.

- que? — grito. — jura?

- sim e ele estava um gato como sempre. — a mesma diz animada.

- meu deus. — falo colocando a mão sobre a boca. — ele falou algo de mim?

- sim. Ele perguntou onde você estava, que tinha sumido.

- e oque você falou? — pergunto colocando os pés em cima do banco.

- falei que você havia se mudado e olha, ele ficou em uma bad tão grande que achei que ele iria entrar em depressão ali mesmo. — a mesma diz rindo.

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Eai gente? Como vcs estão?

Segura aí, próximo cap o vinnie aparece.

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antes de ir me beije - vinnie hacker.Onde histórias criam vida. Descubra agora