✡️🎈A Diatribe Infernal🎈✡️

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Na Parte I, LaVey discorre onze itens que estabelecem dogmas como: “Morte ao fraco, saúde ao forte!”, e proclama a força de Satanás e estabelece como enfrentará o combate contra Deus e seus servos, afirmando que irá “questionar as leis do homem e de Deus!"
 
"Eu exigirei as razões da sua regra de ouro e perguntarei a origem e a finalidade dos seus dez mandamentos”.

LaVey revela que o satanismo puro vai além de rituais com pentagramas e se contrapõe a toda forma de adoração. Estabelece o Livro de Satanás:

“E aquele que me disser "deverás" para mim se tornará meu inimigo mortal!”

LaVey insulta aos cristãos e o seu Cristo:

“Molho o meu dedo no sangue aguado do seu impotente e louco redentor, e escrevo na sua testa espetada de espinhos: O verdadeiro príncipe do mal - o rei dos escravos!”

O livro de Satanás estabelece que “todas as convenções” que bloqueiam o sucesso do satanista devem ser “evitadas”. E declara que já foi vitorioso contra Jesus, a quem chama Jeová, declarando:

“Eu olho fundo no olho do seu temido Jeová, e o agarro pela barba; ergo um machado e racho-lhe o crânio comido de vermes!”

Na parte II, afirma que o crucifixo simboliza incompetência, e “questiona os dogmas morais”. Ensina como o satanista deve proceder:

“Nenhum credo deve ser aceito sob a autoridade de uma "divina" natureza. Religiões devem ser postas à prova. Nenhum dogma moral pode ser tomado como absoluto.”

A dica para o satanista é que os dogmas foram criado pelo homem e “aquilo que o homem pode criar, o homem pode destruir!”

Estabelece uma obrigação ao satanista: “Ascender o novo homem... para levá-lo ao sucesso material”.

Afirmando ser seu oponente os dogmas do cristianismo e os dogmas morais, o que classifica como “mentira”. Esclarece qual o combate mais difícil de vencer:

“A mentira que tem sido inculcada na criança desde pequena no joelho da mãe - é mais perigosa de combater do que contra a sorrateira pestilência!"

Na Parte III, estabelece questionamentos:

"Por que eu não deveria odiar os meus inimigos [?]... Não somos todos nós animais predatórios por instinto? Se os homens pararem de depredar os outros, eles poderão continuar a existir?... não é a desprezível filosofia da pessoa servil que vira as costas quando chutado? E conclui com princípios: “Odeie seus inimigos... atinja-o dilacerando e desmembrando-o, pois autopreservação é a lei suprema! Quem mostra a outra face é um cão covarde!”

Na Parte IV, proclama contra a existência de um “céu de glória radiante” e contra a existência de um “inferno onde os pecadores torram”, e adverte: "Aqui e agora é nosso dia de regozijo!" Reafirmando que não há um redentor vivo, pois segundo o satanismo, o homem deve dizer: "Eu sou o meu próprio redentor".

Na Parte V, faz um arrazoado sobre as "bem-aventuranças satânicas", em paródia ao Sermão da Montanha, onde abençoa os “fortes”, e amaldiçoa os “submissos, que serão pisoteados pelas patas do Diabo!”; abençoa os “que vencem”, e amaldiçoa os “vencidos”; abençoa os “destruidores da falsa esperança, pois são os verdadeiros Messias”, e amaldiçoa os “vassalos de Deus”; abençoa os “valentes” e amaldiçoa os que acreditam na dicotomia do “bem e do mal”; abençoa os que “sabem o que é melhor para si” e amaldiçoa as "ovelhas de Deus"; amaldiçoa “aqueles que ensinam mentiras por verdades e verdades por mentiras”, e abençoa os têm uma “mente afiada”. Por fim, amaldiçoa três vezes os "fracos cujas inseguranças os tornam vis", e encerra dizendo que "o anjo da decepção mora na alma dos 'retos'. O fogo eterno da força através da alegria brilha no corpo do satanista."

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