Dia 04

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𝐺𝑒𝑜𝑟𝑔𝑒 - 2P𝑀 [𝑆𝑢𝑛𝑑𝑎𝑦]
𝐶𝑎𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐺𝑒𝑜𝑟𝑔𝑒, 𝑃𝑟𝑖𝑚𝑎𝑣𝑒𝑟𝑎

26 d̵̙̪̒͊̚i̵̘̠̐̚a̵̡̻̙͌͌̕s̴͙̫̞̿̐͒ r̸͔͙̘͒͋e̴͖͍͖̿̽̾s̸͙͉̈́̕͝t̸̻̘͍͑͛a̵̘̫̝̒͐̓n̴̟̠͑̾͑ẗ̵̡͕͓́͝é̵̡̻͔͘͠s̵͙͓͍̐͑͝

Eu forçadamente abro meus olhos quando sinto um enjôo enorme, me fazendo correr pro banheiro e despejar no vaso tudo que nem havia mais em meu estômago, pois como lembrava-me, aquela cena havia se repetido várias vezes durante a madrugada também.

Maldita ressaca, nunca mais vou beber!

Limpei minha boca e enxaguei antes de começar a fazer propriamente minhas higienes matinais, mesmo que não estivesse no melhor dos humores para aquilo. Uma boa água quente na cabeça livrou-me parcialmente da enxaqueca que sentia, além de relaxar meus músculos.

Por fim vesti algo confortável; um suéter azul claro, uma bermuda branca e sandálias brancas. Quando estava pronto para me jogar na cama novamente, mais lembranças da noite anterior e do porquê estava de ressaca me atingiram. As mensagens com Clay, o encontro! Merda...

Eu caço meu celular por todos os cantos do quarto e quando finalmente o acho, o desbloqueio, vendo as últimas mensagens com ele e tendo a confirmação que aquilo tudo realmente havia acontecido. Além disso, não havia novas mensagens suas. Será que...?

Me levanto em um pulo, apenas colocando meus óculos escuros, pegando a chave de casa, carteira e correndo até aquele mesmo parque, não muito longe de casa. Com poucos dos passos largos, minha respiração já se descontrolava, então diminuí um pouco o ritmo. Não demorou muito até que chegasse ao local. Lá, eu rapidamente percorri os olhos pelo playground, mas havia apenas algumas crianças brincando e pais jogando conversa fora.

Se bem que eu lhe disse que queria ver as sakuras, então...

Me dirijo até a parte arborizada do parque, onde havia uma trilha e alguns bancos. As árvores coloridas em rosa bebê roubavam toda a atenção do ambiente, mas ainda assim notava-se que aquele era um belo dia, com o céu lindíssimo também.

Vejo então uma cabeleira loira de costas, encostado em uma árvore, da qual eu me aproximo.

- Clay?

Ele então rapidamente se vira, pude ver um olhar surpreso estampado em seu rosto.

- Você veio mesmo... - murmurei, sem graça - Está me esperando há muito tempo?

- Hã? N-Não, imagina! - riu sem graça.

Olhei para dois copinhos de sundae em suas mãos, que pareciam mais vitaminas à esse ponto.

- ... É mesmo? - digo, não acreditando nem um pouco em sua palavra.

Ele logo tratou de jogá-los em um lixo próximo, limpando as mãos em sua bermuda, como se nada houvesse acontecido.

- Bem, é que você não me disse o horário que era pra vir, e eu não quis me atrasar. - admitiu, por fim.

- Por que você não me mandou uma mensagem para perguntar então?

- Eu tentei, mas você sequer estava recebendo minhas mensagens.

Fiquei confuso e imediatamente peguei o celular em meu bolso, desbloqueando seu ecrã. Arrastei o dedo para baixo na tela, podendo ver o símbolo do wi-fi cinza, desligado. Bati a palma da mão em minha testa.

[EM HIATUS] 𝙷𝚊𝚗𝚊𝚑𝚊𝚔𝚒 𝟺𝟶𝟺 - [𝙳𝚛𝚎𝚊𝚖𝙽𝚘𝚝𝙵𝚘𝚞𝚗𝚍]Onde histórias criam vida. Descubra agora