Fernando ( Livro 2)

PARTE 7

A noite quando cheguei em casa, contei pra Ana sobre a minha mãe ter ido até meu trabalho.
- Fernando... Você acha que aquele bilhete...
- Estava pesando sobre isso. - Respondi interrompendo ela. - Não creio que minha mãe faria isso, mais não duvido de mais nada em relação a ela.

Ana ficou calada, não falou mais nada. Ela estava lendo um livro deitada na cama, enquanto eu me enxugava pois tinha acabado de sair do banho.
- Não vamos ficar pensando nisso, o que acha de amanhã irmos comprar o enxoval do bebê? - Perguntei enquanto procurava um short.
- Não acha cedo demais? - Perguntou ela fechando o livro e olhando pra mim.
- Bom, por mim o quarto já estaria pronto. Amanhã já é sexta, posso tirar o dia de folga e a gente vai as compras.
- Por mim tudo bem, se você insiste tanto. - Falou ela rindo.
Vesti o short e fui até ela.
- Acha que é menino ou menina? - Perguntei enquanto levantava sua blusa, ela estava sentada com as costas encostada na cabeceira da cama.
- Amor... Eu não faço ideia. - Respondeu ela sorrindo.
- Esse é o melhor presente que você podia me dar, sabia?
Ela colocou a mão em cima da minha e sorriu.
- Eu amo muito você. - Disse ela enquanto acariciava minha mão.
- Acho que não vou querer te dividir com esse bebê não, ele vai ter mais tempo com você do que eu.
Ela deu uma gargalhada grande, o sorriso mais lindo da minha vida. Aquela risada que me fazia admirá-la ainda mais.
- Não me encara assim bobo. - Falou enquanto me via olhando pra seu rosto.
Aproximei meu rosto em frente ao seu, e dei um beijo lento e molhado. Fazendo ela me puxar pra mais perto.
Nossas bocas estavam coladas, saciando por mais beijos. Suas mãos me abraçaram enquanto ela me apertava com mais força.

Me afastei um pouco e coloquei uma mão na sua cintura, pra que ela deitasse... Ana deitou e então foi minha vez de agir, tirei sua blusa lentamente enquanto percebia que seu corpo arrepiava todo. Seus seios estavam duros, era como eu sabia que ela já estava me desejando.
Beijei seu pescoço enquanto ela me agarrava com suas pernas me prendendo ao seu corpo. Fui descendo minha boca pelos seus ombros e beijando cada curva de seu corpo. Em seguida fui até seus seios, e chupei lentamente enquanto ela se mexia ficando cada vez mais excitada... Em seguida desci pela barriga enquanto ela já começava a se contorcer embaixo de mim.
Levantei minha cabeça e puxei sua calcinha devagar em seguida caí de boca lá...
- Aaahhh... - Gemeu ela quando coloquei minha língua.
Fui fazendo movimentos lentos e calmos, enquanto isso eu olhava pra ela e vê seus olhos se fechando de tesão, só me deixava ainda mais louco.
Coloquei um dedo dentro sem tirar minha língua, e comecei a socar com mais velocidade enquanto minha língua fazia o resto do trabalho.
Ana apertava os lençol ao seu lado enquanto gemia de tesão.
Afastei o rosto e ela abriu os olhos me olhando e perguntando com o olhar porque eu tinha parado... Então desci meu short e ela sorriu quando viu que a parte boa ainda ia começar.
Automaticamente suas pernas abriram ainda mais, pronta pra me receber. E então eu fui... Coloquei a cabeça do meu pênis e fui penetrando devagar, bem lentamente enquanto ela olhava pra mim com uma cara mais safada do que nunca.
Ela estava tão molhada que seu líquido escorria entre meu pênis. Ana nunca precisou de lubrificante e eu amava isso.
Deitei meu corpo sobre o dela e a beijei, um beijo quente de língua enquanto eu fodia  com todo prazer.
Meus quadril começou a aumentar o movimento enquanto minha boca a beijava com mais velocidade, com ânsia de desejo.
Ela agarrou minha cintura e começou a me puxar pra mais perto. Foi aí que eu comecei a foder com mais força.
- Aí, delícia... Me fode Fernando, me fode.
Gemia ela entre um beijo e outro, fazendo eu aumentar a velocidade ainda mais.
- Cachorro... Sua puta, goza pra mim delicia. - Falei enquanto afastava meu rosto e investia, já perto de gozar também.
- Aiii, Aiii me come vai. Me come... - Respondeu ela me picando pra mais perto.
Então eu investi ainda mais, seus olhos fechavam e sua boca abriu enquanto ela gemia. E eu vi que estava perto.
- Vou gozar... - Falei enquanto fodia com mais força.
-Aii, eu tô perto... Aii aí aí aí... - Gritava ela no meu ouvido.
Seus gemidos foram um empurrão que me fez gozar na hora, no mesmo instante que gozei ela contorce debaixo de mim, também gozando.
Me joguei pro outro lado da cama e ficamos ali esperando aquele momento passar.

- Eu gostei desse. - Falou Ana enquanto olhávamos os berços. Tínhamos acordado bem cedo pra irmos ao shopping. Tínhamos combinado de comprar todo o enxoval, mais a gente deu de cara com os berço e porque não né?
- Já que vamos escolher o berço hoje, aproveitamos e levamos o guarda roupa também. - Falei indo até a outra seção enquanto ela ficou babando nos berço.
Tinha varias opções de cores e modelos diferentes. Como não sabiam só o sexo ainda, resolvemos comprar os móveis branco com algum detalhe cinza.
- Amor... Acha que a gente tá indo rápido demais não? - Perguntou ela vindo até mim.
- Acho que é melhor cedo demais, do que deixar tudo pra cima da hora. Se já estamos aqui, devemos aproveitar e comprar tudo logo.
- Tem razão.
- Vai ser aquele mesmo? - Perguntei.
- O que você acha? Eu amei ele.
- Então vai ser ele.

Compramos o enxoval completo, junto do guarda roupa, o berço, banheira pro banho, cadeirinha do carro, sofá pra amamentar. O caro ficou cheio de sacolas, e os banco de passageiros também. O pessoa da loja ficou de entregar os móveis durante a semana, e eu já estava eufórico pra vê o quarto todo arrumado.

A casa tinha três quartos. O principal era nosso... Tínhamos deixado um pra Amanda e Lucas quando vinherem dormir aqui, e o outro estava vazio.
Pegamos o que era mais próximo do nosso quarto, e deixamos pro bebê que ia chegar. Colocamos todas as sacolas de compra lá, e assim que soubemos o sexo íamos pintar as paredes.
- Amor. Eu vou pro banho, quando eu sair preparo alguma coisa pra gente comer.
- Nada disso. Vá tomar banho que eu preparo alguma coisa. - Falei indo em direção a cozinha.
Já era hora de almoço, não tinha nada pronto. Peguei um espaguete e preparei ao molho, com um bife assado. Era uma das comida predileta de Ana, e eu fazia questão de preparar o que ela mais gostava.
Enquanto coloquei o bife no fogo, ouvi a campanha tocar. Abaixei o fogo e fui correndo vê quem era.
Não perguntei no interfone, já fui direto pro portão.
- Opa, quem é? - Perguntei, mais ninguém respondeu.
Olhei no olho mágico que tinha no portão pequeno, mais não havia ninguém do outro lado.
Resolvi abrir o portão, e havia uma caixa pequena encostada ao portão.
Estava embrulhada como um presente, e um laço cintilante. Olhei pra um lado e o outro da rua mais não tinha ninguém ali.
Peguei a caixa e levante a tampa no mesmo instante.
- Merda... - Falei enquanto jogava ela no chão. Havia várias baratas de vários tamanhos, assim que soltei ao chão, algumas saíram da caixa correndo pela calçada. Pinsei em umas pra não entrar dentro de casa e fechei novamente a caixa, colocando no lixo a frente da calçada.
Fechei o portão e entrei correndo pra cozinha, tinha esquecido do bife.
Assim que voltei, o bife estava no ponto. Um minuto a mais e ele virava brasa...
- Amor, quem era? - Falou Ana chegando na cozinha.
Olhei pra ela e pensei no que havia acontecido. E só depois me toquei... Quem quer que tinha feito aquilo, tinha feito com a intenção de que Ana abrisse o portão e tivesse medo, ao ponto de perder o bebê.
- Oi? Fernando?
- Não era ninguém, vamos comer? - Falei colocando os pratos na mesa.
- Como não era ninguém? - Perguntou ela se sentando.
- Não havia ninguém, devia ser alguma criança brincando.
- O cheiro está muito bom. - Falou ela se servindo.

Eu ia contar... Porém não agora. Antes de contar pra Ana sobre os bilhetes e agora esse presente surpresa, eu ia primeiro falar com as duas suspeitas minha. Cintia e minha mãe. Precisava ter uma conversa com as duas, eu tinha certeza que era uma delas que estava fazendo isso. Caso não fosse, eu não fazia ideia de quem seja. Eu precisava agir, eu não podia deixar ninguém estragar minha felicidade e a de Ana.