PARTE 12

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- Eu quero você Fernando... - Por algum momento achei que era a voz de Ana, mais depois conheci a voz... Era Cintia.
Minha cabeça estava tensa, eu não sabia mais onde estava ou o que fazer. Não conseguia agir por mim mesmo. Minha vista estava embarçada e eu tava com uma sensação de como estivesse bêbado.
- O que tá acontecendo? - Perguntei com a voz baixa sem conseguir me erguer.
Eu sentia que ainda estava sentado no sofá, com minha cabeça deitada pra trás. Mais não tinha forças pra sair do lugar, o que havia acontecido comigo? Enquanto eu tentava ajeitar minha cabeça e olhar pra frente, senti alguém subindo em cima de mim, sentando no meu colo.
- Shiiii... - Falou Cintia no meu ouvido.
- Não precisa se preocupar com nada. Pode deixar tudo comigo. - Falou ela se esfregando em mim enquanto tirava minha camisa.
Eu estava começando a ficar excitado, mais não devia. Eu queria sair dali, correr o mais depressa mais não tinha forças.
- Você não pode... - Minha voz falhou, era como se minhas energias acabassem se eu fizesse qualquer esforço por mais simples que fosse.
- Eu preciso disso. Eu mereço isso... - Falou ela enquanto começava a tirar sua roupa em cima de mim.
Cintia me deu um beijo mais consegui afastar meu rosto, não serviu de nada. Ela me puxou novamente e prendeu meu rosto com suas mãos...
- Quem manda aqui sou eu. Você só vai me obedecer... - Ela começou a beijar meu pescoço, e suas mãos acariciando meu peitoral. Eu estava começando a suar, eu não podia ceder eu não podia fazer isso com Ana. Mais como eu sairia dali sem consciência do que fazer?
Ela pegou minhas mãos e colocou em seus seios, apertando com sua mão por cima. E enquanto isso rebolava muito em cima do meu pau.
- Você deve sentir muitas saudades deles não é?
Senti que meu pau foi começando a subir, meu corpo suando e minha cabeça a mil. Mais eu não respondia por mim mesmo... Eu mal conseguia se mexer de onde estava.
Cintia colocou a mão dentro da minha calça e tirou meu pênis de dentro. Ele já duro e ereto, ela se sentou em cima e começou a pular me deixando louco com muita vontade. Minhas mãos desceram e seguraram sua cintura.
- Aaii aii... Que saudade que eu tava disso. - Falou ela se movimentando ainda mais.
Tentei abrir meus olhos pra enxergá-la, e por um momento minha visão foi carecendo e eu vi Ana ali na minha frente.
- Ana? - Perguntei.
- Sim... Amor.
Não não era Ana, mais porque eu estava vendo ela ali na minha frente?
Ela começou a pular cada vez mais, me fazendo entrar no clima. Aos poucos consegui colocar a boca em seus seios e chulalos lentamente.
- Aii que delicia, eu sabia que você também queria, eu sabia...
- O que? - Perguntei olhando pra ela. O rosto de Ana estava embaçado e minha visão estranha. Mais eu estava louco de vontade de fuder naquele momento.
- aah ah ah ah ah... - Gemia ela enquanto agarrava meu pescoço. Coloquei minhas mãos na sua bunda e puxei ela mais pra frente.
- Isso... Isso vai. - Falei baixinho, sem muito esforço.
- Aii aii que delicia, que gostoso... Você vai ser todinho meu, todinho meu.
Não falei mais nada, apenas segurei seu corpo ao meu enquanto ela fazia todo o trabalho, cavalgando em cima do meu pau.
- Uuh uh uh uh aiii, soca soca vai... - Falava ela gemendo no meu ouvido.
- Aai aahh... - Gemi enquanto senti que estava gozando.
Deitei a cabeça pra trás e ela sai de cima de mim.
- Você precisa deitar... Eu ainda não gozei.
- Ana... O que está fazendo? Onde estamos?
- Só faz o que eu mandar.
Ela me ajudou a deitar sobre o sofá, e colocou seu corpo ao meu. Mais não parou por aí... Fui subindo e colocou sua vagina bem na minha cara.
- Quero que você me chupe... Me chupe com vontade até eu gozar.
- Você quer isso?
- Necessito disso... Agora.

Ela abaixou bem na minha cara, colocando sua vagina na minha boca. Minha língua rapidamente foi em sua direção e ela começou a  fazer movimentos circulares com sua cintura.
- Aiii, ahhh que língua gostosa. Me chupa com vontade vai.
Segurei suas pernas sobre mim e chupei seu clitóris enquanto ela gemia loucamente...
Ana estava tão molhada que escorria sobre minha boca. Ela não parava de esfregar sua vagina na minha boca, e a sua velocidade ia aumentando a cada segundo.
- Isso, isso safado... Me chupa toda vai. Com vontade com tesão. Come minha bucetinha vai...
Minha língua já estava cansada, os movimentos foram diminuindo e então ela gozou, fazendo cair seu corpo em cima da minha cara.
- Eu te amo amor...
Não respondi... A voz de Ana estava diferente, estava me confundindo. Que porra era aquela?
Não sei quanto tempo dormi, não sei quantas horas havia se passado.
Mais quando acordei, minha mãe estava me abanando no sofá.
- Ele está acordando... - Ouvi a voz de Cintia.
- Filho? Você está bem?
- Onde estou? - Perguntei me sentando. A dor de cabeça havia passado e só estava um pouco tonto ainda.
- Você passou mal, Cintia ligou pra mim preocupada e eu vi correndo.
- Ana... Como ela está? A senhora deixou ela sozinha??
- Não... O pai dela está com ela. Não se preocupe ela está bem.
- Que horas são?
- Passa de meio dia. - Falou Cintia me entregando um copo de água.
Peguei o copo e então minha memória foi exclarecendo... O que tinha acontecido? Aquilo tinha sido real ou foi um sonho?
- Não quero. - Falei devolvendo o copo. - O que você fez comigo?
- Não estou entendendo. - Respondeu Cintia olhando pra minha mãe confusa.
- Você tá sim. Eu estava bem, eu não sou de passar mal.
- Filho, você só estava exalto dos últimos acontecimentos. Não é um problema, uma hora ou outra o corpo cansa.
- Eu estava bem mãe. Eu cheguei aqui só com uma dor de cabeça... A senhora sabe que eu nunca desmaiei.
- Sim eu sei. A gente aproveita e faz alguns exames quando voltar pro hospital.
- Acho que não será necessário. Foi apenas um mal estar. - Falou Cintia se intrometendo.
- Não sei o que você me deu pra beber, mais isso não vai ficar assim. - Falei apontando o dedo pra ela.
- Você por acaso está me ameaçando?
Passei por ela e fui em direção a saída.
- Filho espere, eu dirijo. - Falou minha mãe vindo logo atrás.
- Certamente você deve está esquecendo que hoje é o aniversário da sua filha. E você estava esperando ela chegar não lembra?
Não respondi, apenas entrei no carro e bati a porta.

- Tô dizendo mãe. Cintia me dopou.
- Eu não duvido de mais nada filho. Só acho melhor inventar alguma coisa pra dizer a Ana, ela não vai gostar de saber que Cintia pode ter feito algo com você.

Assim que voltamos ao hospital, fui ao banheiro... E quando abaixei as calça, percebi que tinha algo diferente.
Sim... Cintia tinha feito o que havia imaginado. E eu não tinha mais nenhuma dúvida que ela estava por trás de todos aqueles bilhetes e ameaças. Eu tinha que ser forte pra seguir, não podia contar a Ana se não eu estaria colocando tudo por água abaixo, tenho certeza de que Ana não me perdoaria... Eu só precisava de um jeito de calar Cintia, de fazê-la deixar a gente em paz. E não me aproximar em hipótese alguma dela.

- Tive um imprevisto, e precisei resolver um problema na empresa. Você está se sentindo bem?
- Cansada de ficar nessa cama... Quero voltar pra casa.
- Assim que o médico dê alta, você volta.
- Você com tanta coisa pra resolver na empresa e perdendo tempo aqui.
- Não tô perdendo tempo. Relaxa tá bom?

Ana estava com a aparência melhor, e comendo com mais vontade. Sua fome estava aumentando a cada dia, e eu estava ficando mais calmo em relação a tudo. Os bebês estavam ótimos, o meu medo era só das dores que ela sentia frequentemente.

Uma semana e dois dias, o médico deu alta, e podemos voltar pra casa.
A nossa rotina havia mudado completamente.
Ajeitei meu escritório em casa e fiquei trabalhando por lá, assim pude ficar perto de Ana e menos preocupado. Minha mãe começou a frequentar minha casa constantemente, ela e Ana parecia melhores amigas... Pois é, quem diria!
Eu não havia tido uma conversa com Cintia depois "daquele dia." E sentia obrigado a ter essa conversa, a deixar as coisas claras. Mais não sabia o que ela poderia fazer... Cintia estava calada demais pro meu gosto, e eu tinha medo dela está planejando um novo golpe.
A única pessoa que sabia daquele acontecimento, era minha mãe. E ela me aconselhou a não ir mais atrás de Cintia, a deixá-la pra lá, sem muita atenção. Pois era o que ela queria... Mais eu não podia deixar as coisas assim.
Naquele mesmo dia que saí da casa de Cintia, fiz alguns exames quando voltei ao hospital. E em um deles, o médico disse que alguém havia me dopado. Eu estava com as provas em mãos, e Cintia não podia negar, eu era advogado e sabia que se levasse esse caso pra frente. Ela seria presa!
Ela podia ter algo contra mim, mais eu também tinha algo contra ela.
Eu só iria esperar o momento certo pra agir.

Fernando ( Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora