Jaz o dia em que fui como uma borboletinha
Voando através de campos repletos de sonhos
Sua inocência é encantadora
Porém algo ela escondeÓ Pequena Borboletinha
Tão graciosa é sua beleza
Tão belo é o seu voar
Por que vais para tão longe?
Por que estás a me abandonar?
É por que não sou mais como antes?Ó Doce Borboletinha
Lhe julgo dia após dia
Lhe desejo a dor
Lhe desejo a morte
Levou tudo de mim
Até que não restasse nada
E depois se foi como se Eu não fosse nadaÓ Amável Borboletinha
Sei que não me queres mais
Estou deturpado, corrompido por este mundo terrível
Sei que já está na hora de partir
Não mereces ficar presa neste infértil jardim
Que é a minha menteÓ pequena, doce, amável e repugnante borboleta
Não resta mais um motivo para ficar
Já não há mais sonhos no meu campo para você
Ao permanecer aqui, irias definhar
Por isso vá
Até por quê... Que doce conforto haveria em te matar?