Louis e Harry se conhecem ainda em crianças, numa manhã azulada de primavera, no estúdio de ballet. Desde ali, surge uma conexão insuperável, rodeada de amor e carinhos.
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eii!! antes de começar, queria dizer que, talvez essa att seja um pouco menor, mas penso que vale muito a pena!!
boa leitura!! <3 att dedicada a @eversincedirt!!
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Louis dormia tranquilamente, segurando nos braços quentes e calorosos seu menino, mais seu do que nunca fora, quando sentiu beijos serem distribuídos pelo seu rosto, e patinhas pequenas pisarem seu corpo coberto.
Louis olhou para Harry, assistindo seus lábios vermelhinhos, e tão beijáveis, formarem um biquinho.
- Nós podemos fazer isso agora, certo? - Harry perguntara inseguro, sorrindo quando o maior acenou com a cabeça, beijando seus lábios também.
- Não, Louis, não agora! Você tem um hálito horrível! - Harry logo se "arrependeu" da pergunta, tampando o nariz num gesto exagerado, pegando Ava, e se sentando na cama de pernas cruzadas.
- Ah! - Louis fingiu uma expressão ofendida. Eu não acredito que meu futuro namorado, a minha princesa, não beijaria seu príncipe, se ele tivesse bafo!!
- Oh sim, seu futuro namorado e sua princesa irá dispensar seu amado pelo terrível hálito! Vamos Ava e Jull, vamos encontrar um príncipe sem bafo! - Harry empinou o nariz, provocando o mais velho.
- Não, não amor, não se vá! Eu escovo os dentes para beijar seus lindos lábios, dessa vez, sem bafo! - Louis implorou, se sentando à sua frente, e juntando as mãos.
- Me parece muito bem! Pode ir, escravo! - Harry deixou um tapinha na sua cabeça. - Sua princesa estará lá em baixo, preparando panquecas com mirtilos. Venha, Jull, vamos deixar seu papai com Ava enquanto ele se torna um ser do bom bafo. - Harry sussurrou para a gatinha, afagando suas orelinhas e pelo.
- Hey, Ava! Você é tão bonita e manchadinha! Eu sou tão encantado por suas orelhinhas! E seus olhos! São tão lindos! - Louis confessava à gatinha, a segurando nos braços e caminhando até ao banheiro. - Sabe, eu amo seus olhos principalmente por serem um de cada cor. Um verde e um azul! Eu acho que você é a filhinha perfeita, uma junção minha e da minha princesa. E, eu gosto muito do Harry. Para ser honesto, Ava, eu amo ele. - Se corrigiu, contemplando a gatinha deitada agora no tapete azulado. - Harry é como quando se observa o desabrochar das flores na primavera fresca, como largam suas pétalas velhas e crescem novas, tão plenas e graciosas. Eu não sei, Ava. Talvez seja estranho, ou sem sentido. Mas tudo bem. Eu não me importo se nada fizer sentido, não com Harry a meu lado. - Louis concluiu, passeando os dedos pelos pelos do animal, que ronronou baixinho, colocando, por fim, uma pequena bolinha de pasta, escovando os dentes.
(...)
- Hey, coração... Eu posso te beijar agora, princesa? - Louis questionou, terminando de descer os últimos degraus da escada com Ava, observando Harry colocando panquecas sobre o prato, e Jull sentada no chão a seu lado.
- Agora sim. - Harry permitiu, sentindo as mãos de Louis segurarem os lados de seu rosto, o beijando como se nunca o tivesse feito. - Você parece faminto de meus lábios, Lou! - Harry constatou, rindo e se sentando à mesa, cortando um pedaço da panqueca e mordendo.
- Talvez eu seja mesmo, hm? Talvez eu seja louco pela minha serotonina diária, como se estivesse dependente da droga mais viciante de todas. No caso, a droga é você. Você é sua aura do amor que me envolve completamente, e me deixa totalmente bobo.
- Oh, Lou. Isso é tão bom! - Harry engoliu a panqueca. - Quer dizer, não parece bom, mas é bom que você esteja viciado em mim, por que eu certamente estou em você. E na sua aura de charme.
- É bom. É bom, muito bom. - O mais velho tentava, miseravelmente, esconder o sorriso que invadiu seus lábios, engolindo um mirtilo e uma porção da massa fofa, disfarçando.
(...)
Harry não tinha certeza ao certo do que estava acontecendo. — Observava Louis, Ava e Jull deitados no tapete, encarando o teto branco, as gatinhas dormindo abraçadas, e o mais velho parecia conversar com elas, mesmo assim, não reparando na presença de Harry ali.
-... E foi nesse momento, que eu percebi que gostava mais de Harry como um amigo. - Harry congelou. - Sabem, quando eu era mais novo, costumava levar ele no parque com minha irmã. Enquanto ela brincava com as amiguinhas dela, eu via Harry remexer as folhinhas e brincando com suas pequenas bonequinhas. Uma dessas vezes, Charlotte chegou chorando até ele, alegando que tinha um "dodói" no braço. Vocês acreditam que, Harry beijou o braço dela? - Louis contava, quase indignado. - Ele disse que "beijinhos ajudam a sarar". Ouvindo isso, lembro até hoje, como mordi meus lábios até doerem de verdade, e então, fui até Hazz. - Louis ria alto, e Harry fazia o mesmo, porém baixinho. - Eu lhe disse que, "como beijinhos ajudam a sarar, e meus lábios estão doendo" ele deveria os beijar. Então, Harry se levantou com seu vestido rosa de princesa, e beijou meus lábios devagarinho. Como um selinho. - Harry corou bastante, aquela memória nunca tinha saído da sua mente.
Tanto pela forma com que Louis contava a história, sendo tão atencioso com as gatinhas, tanto pela forma como Louis admitira que realmente sentia algo a mais por si.
- Hey, príncipe... - Harry chamou Louis, vendo o mesmo levantar assustado. - É recíproco.
E Louis correu para si como nunca antes, tão rápida e ansiosamente, como se Harry fosse o seu oxigénio. Sua fonte vital.
