— Tia S/n, qual o significado do amo?— Henry perguntou sentindo seu coração ficar acelerado.S/n que vinha atrás do garoto suspirou e pensou em uma boa resposta.
— O amor é entregar a alguém uma arma e deixá-lo apontar para a sua cabeça, acreditando que ele não vai puxar o gatilho.— O coração da britânica se acelerou ao pensar em uma certa pessoa.
O silêncio de Henry deixou tudo um pouco estranho.
A mansão estava cada vez mais afastada dos dois, no meio daquelas árvores enormes que balançava na horizontal cobertas de neve, outono parecia sempre calmo. As folhas caíam dos galhos das árvores, o vento calmo naquele finzinho de tarde.
S/n ajeitou sua touca e colocou as mãos nos bolsos de seu casaco de lã natural enquanto caminhava atrás de Henry, o destino dos dois eram na montanha enorme coberta de neve no topo.
Aquilo era como se fosse a paz para ela, só o barulhos das árvores balançando, do vento calmo e dos pés de Henry pulando na neve branca.
O clima era bom, a companhia de Henry era boa, tudo parecia mais vivo, mais colorido, mais silencioso. Sem contar na vista maravilhosa que havia no local.
— E quando ele não dura?— S/n parou de caminhar assim que ouviu aquela pergunta inesperada.
Suas mãos rapidamente cobertas por luva de frio tocaram os ombros do garoto, tendo a atenção dele só pra ela.
— Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido.— Ela ajeitou a touca do garoto antes de voltar a caminhar.
— Então não vale a pena o amor, minha mãe me disse que amar dói... Porque algo que deveria ser bom dói quando vai embora?— Os olhinhos marejados do garoto encontrou os de S/n.
Ele se parecia tanto com a mãe, a única coisa que puxou de Arthur foi a cor dos olhos.
Ele rapidamente enxugou suas lágrimas com a costa de sua mão direita, ele não queria parecer vulnerável perto de S/n. Era algo que ele se sentia envergonhado.
S/n era como inspiração para Henry, ela ve-lo chorar fazia ele se sentir como fraco. Se ele ao menos soubesse quantas noites S/n chorou pelas coisas que aconteceram nesses anos todos, ele iria entende-lá que até os mais fortes podem chorar.
— A gente só gosta do que não podemos ter...— Ela disse firme.
— Acho que as pessoas são orgulhosas demais para admitirem o que sentem...— Henry se aproximou mais e entrelaçou sua mão esquerda com a de S/n.
— Orgulho não deveria existir, é um sentimento egoísta e autodestrutivo.
Se ter orgulho ou razão é algo importante pra você lembre-se que
o orgulho não estará ao seu lado quando a pessoa que você mais ama for embora.— Ela guiou Henry até o alto da montanha com cuidado.Seu olhar sobre ela buscava respostas, ele queria perguntar algo, mas não tinha certeza se ela o responderia.
— Você teve uma péssima experiência no amor?— Deixou escapar de seus lábios.
Aquela pergunta foi como um tiro em S/n, nem ela mesma sabia que entendia sobre amor. Perdeu quem ela mais amava duas vezes.
— Eu me suicidei da pior maneira.
— Como?
— Me apaixonei por alguém que não posso ter...— A vista da montanha estava linda. O sol se pondo diante de seu mar de olhos verdes claro.
Aquilo pareceu ter afetado S/n, ela fitou o sol sem dizer nada. Henry apertou mais sua mão na dela em forma de conforto.
Aquele simples aperto de mão foi o que fez o coração da britânica se aquecer mais.
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Por trás da máscara (Hailee Steinfeld/ You G!P)
أدب الهواةUma notória máfia da Inglaterra, é liderada pela cruel S/n Mitchell. Uma criminosa que conta seu passado onde era disposta a subir na vida. Uma máscara que tem uma fama no mundo do crime, mas que ninguém sabe quem vive por trás dela. "-Com essa más...