24_bay mommy

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Na hora de irmos embora, saímos agarrando o braço de chifuyu, talvez ele se arrependesse de ter nos duas melhores amigas.

Falávamos sobre o fato de ele e Baji terem decidido ficar sério, sim, eles fizeram isso dentro da sala.

Tava tão aérea que bati de frente com alguém. Balancei a cabeça e olhei, era Draken. Estava com dois capacetes e fumando um cigarro.

Draken: Eae, gatinha. - ria alegremente, Mikey e Takemichi estavam na outra moto. Hina foi até eles.

S/n: Veio buscar Megan? - perguntei deixando nítido meu ciúmes. Draken me deu um beijo na bochecha e foi até meu ouvido.

Draken: E porque eu faria isso? - Sussurou me fazendo arrepiar - Eu não sou mais sua babá já que acabamos com a gangue aquele dia, graças ao bom Deus.

Mikey: Vamos logo! - gritou enquanto Hinata arrancava Takemichi da moto - Aah, oi s/n! Tá linda nesse uniforme feio pra caralho.

Draken: Toma. - me entregou o capacete apagando o cigarro e segurou minha mão, me puxando - Tchau garoto! - Despediu de Chifuyu.

S/n: Como assim? Onde vamos? - perguntei. Ainda estava de castigo e não sabia se minha mãe iria me buscar.

Draken: Embora ué. - subia na moto e me olhou - Vai subir ou não?

S/n: E chifuyu vai embora sozinho?  Ele sempre me espera e agora irei deixá-lo na mão? - levantei a sobrancelha.

Chifuyu: está tudo bem, Baji-san ainda está na sala de recuperação. Irei espera-lo.

Draken: Viu? - me puxou para mais perto - Vamos, Mikey está impaciente.

Subi na moto enquanto Takemichi ia embora com Hina, Mikey estava tramando levar ele sem que ela visse, mais não deu certo.

No arrancar da moto, fomos embora. Eu gostava de apertar Draken, era bom sentir sua barriga definida. Ele pensava que fazia isso por medo.

Chegamos frente minha casa e Bil molhava suas plantas, logo nos viu e acenou para os garotos. Desci e tirei o capacete com dificuldade.

Mikey: Sua cabeça é muito grande, s/n - ele ria de mim junto de Draken. O olhei feio e Draken deu de ombros.

Draken: Quase quebrou a Trave do capacete. - pensei que ele me defenderia. Virei as costas indo embora e ele me puxou -  Tá tá,foi mal. Da próxima trago um maior.

S/n: Muito engraçado - falei emburrada - Vocês me pagam.

Draken: posso te ver mais tarde? - ele mudou a expressão de sorridente para sério.

S/n: Veremos... - sorri, mas como iria sair de castigo?

Draken: Me mande uma mensagem então. - Me deu um beijo e Mikey fez um som de vômito - Estarei esperando.

Me despedi e entrei, olhei pela porta e eles deram meia volta até a casa de Bil, que gastava metade da água do bairro molhando as plantas. Fechei a porta e assim que ia para meu quarto dei de cara com Anthony e seu amigo.

Subi sem comprimentar, não conseguia gostar dele, ele me dá medo. Olhei para o quarto de hospedagem e minha mãe não estava. Ela é sempre barulhenta e eu só conseguia ouvir o vídeo game dos garotos.

Olhei o celular e não tinha mensagem também, bom, talvez ela teve que sair para fazer algo.

Troquei de roupa e desci para comer algo. Cheguei na cozinha e me deparei com minha mãe, ela analisava silenciosamente uma carta na mesa.

S/n: S/m? - Alertei a fazendo assustar e esconder a carta. Suspeito.

S/m: Você chegou, querida! - tentou voltar ao seu modo normal, mas eu sabia que tinha algo errado.

S/n: Você está bem? - ela fez que sim, sorrindo falsamente - O que é isso? - apontei para seu braço atrás das costas.

S/m: Meu braço. - disse simples.

S/n: Não mãe, isso. - apontei para a carta.

S/m: Minha mão. - Mas que porra mesmo, ela só me enrolava. - S/n, se eu te contar você vai dizer que não se importar ou vai levar a sério?

Lembrei que geralmente eu não a ouvia pois só falava besteira.

S/n: Sim, irei ouvir. Fale. - sentei ao seu lado, ela me entregou a carta e dei uma olhada.

Puta merda, o que é isso ?

S/m: Trouxe comigo, estou aqui até hoje porque não sei o que fazer. Eu estava na hora, mas não sei de nada. - Ela falava super seria enquanto eu lia a carta.

Sim, era uma carta de intimação da justiça, minha mãe estava sendo intimada para ser testemunha de um crime.

S/n: Testemunha do caso da rua sete, onde a vítima morreu esfaqueada. - lia em voz alta . Minha mãe estava em outro mundo, fora de si - Mãe você não pode ficar aqui. Geralmente quando se é intimado pela justiça, você é obrigada a comparecer.

S/m: Eu sei... - afirmou com a mão na cabeça - Mas estou com medo, não sei o que dizer.

Contou tudo o que rolou no dia, disse que estava passando e viu o garoto ser assassinado, alguém além dela também viu e contou para os policiais quando eles chegaram. Minha mãe morava perto dali então com certeza a pessoa x9 já viu ela por lá.

Minha mãe estava mal, mas sabia que não adianta nada. Decidiu ir embora, fiquei tão triste que falei para Draken que não poderia ir vê-lo.

A ajudei a guardar suas coisas. Esperamos meu pai chegar , que chegou cheio das sacolas de compras.

Ele também ficou triste ao ver que ela ia embora, estava nítido. Mas Medellín com certeza estava mais feliz que nunca.





𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐦𝐞, 𝐃𝐫𝐚𝐤𝐞𝐧 Onde histórias criam vida. Descubra agora