31_Daddy

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Draken on


Desliguei o celular e voltei onde os caras estavam.
Eu estava totalmente dividido entre ajudar os caras e pensar sobre como seria encarar o pai dela.

Quando ela estava no hospital, ele não nos olhou muito bem, talvez porque dois garotos nunca vistos estavam esperando para ver sua filha. Quero ver o que ele vai achar que esse mesmo garoto agora é namorado de sua amada filha

Mikey: Ei Kenchin, tá pensando no que?- Ele me tirou do transe.- Tá aéreo aí. Tá pensando na s/n?

Draken: Sim.- Logo todos aqueles bocos riram de mansinho, até mesmo os machucados.- Menos seus idiotas, eu só estou pensando no que eu vou fazer quando encontrar o pai dela hoje.

Mitsuya: Mas já?- Ele bateu de leve em meus ombros.- Já vai encarar o Pai? Cara, você está realmente apaixonado.

pah-chin: O pai da minha mina mal sabe que ela sai escondido.- Nós rimos da ingenuidade dele.- Que foi? Eu sei que ele não vai deixar mesmo.

Draken: Tenho isso em mente também. Talvez ele não aceite.- Fiquei cabisbaixo, mas logo veio mikey com seus incríveis conselhos.

mikey: Cara, se ele não deixar. É só vocês ficarem escondidos igual tem sido.

Mitsuya: Ele não tem porque não deixar. Ele não sabe o que fazemos e s/n já está perto de seus dezoito.

Fiquei calado pensando, realmente não tem porque dar errado. Além de que não quero ficar escondendo isso, quero que todos saibam que eu tenho a namorada mais linda do mundo.

S/n as vezes é muito chata, sem descartar as vezes que ela é pior do que Luna, super infantil. Mas eu á queria, eu precisava dela e precisava de tê-la. Eu a amava.

Assim que deu a hora, me despedi dos garotos e fui até a oficina. Tomei um banho meio gelado e vesti uma roupa comportada. Estava tudo empacotado pois eu iria morar na oficina, não queria mais ficar morando no bordel já que estou comprometido.

Meti bala na moto e parei em frente sua casa. Respirei tão fundo que senti meus pulmões completamente cheios.

Liguei para s/n e disse que já cheguei, olhei para trás e vi Bil que me olhava com o rosto de velho bisbilhotando.

S/n: Oi.- Ela abriu a porta e estava linda, lhe dei um beijo disfarçado.- Ele já chegou. Mana e Luna estão aqui.

Draken: Seu pai tem algum tipo de arma?- Falei e ela riu, o sorriso mais lindo vinha dos seus lábios.

s/n: Só armas brancas.- Ela me convidou a entrar. Meu coração faltava pular pra fora. Era Agora ou nunca.

Sentei na sala, onde Luna e Mana enchiam o saco do irmão de s/n.

S/p: Oi?- Logo o senhor veio até a sala notando minha presença. Uma moça quase nua vinha atrás dele, ela provavelmente era sua madrasta.

Draken: Boa noite,senhor.- Me levantei imediatamente e estendi a mão para comprimento, pelo qual ele ainda estranhava.

s/p: Você.... sim, você é o garoto que fica na casa de Bil. Também aquele que foi no hospital.- Ele estava se recordando.- Faz o que aqui se mal lhe pergunte?

s/n: Pai...- Ela veio até a gente. Eu não queria ficar a noite inteira enrolando, queria ser direto pois a ansiedade me consumia.

Draken: Vim conversar com o senhor, sobre sua filha.- estava tentando ser o mais formal possível.- Eu... Bom... Eu quero pedir o senhor que me deixe namorar a sua filha, eu sei que não seria certamente apropriado pela mínima diferença de idade, e também porque o senhor não esperava isso. Mas eu gosto muito mesmo dela e estou disposto a ser seu namorado.

Ele me olhava sem dizer nem se quer uma palavra, estava surpreso e incrédulo. S/n tentava dizer algo, mas ele a interrompeu.

s/p: dês de quando vocês tem esse tipo de aproximidade?- Ele me olhava nos fundo dos olhos.- Dês de quando vocês estão fazendo isso nas minhas costas?

s/n: Pai, não estamos fazendo nada nas suas costas, por isso ele veio te pedir para ficar mais perto de mim.

s/p: Aah, então ele simplesmente te pede em namoro sem antes não ter acontecido nada?

s/n: E o que isso muda agora? eu tenho dezessete anos.- Ela não estava ajudando muito.

Draken: Senhor, dês do dia em que ela sofreu o acidente, eu venho sentindo sentimentos por sua filha. Irei realmente respeita-la, só preciso que o senhor me de uma chance.

Medellín: Garota esperta. Foi logo nos mais bonitos. - Disse a moça totalmente liberal.

s/p: Calada mulher.- Ele a repreendeu. Ficou alguns minutos em silêncio, mas logo abriu a boca.- Você irá respeitar ela mesmo?- Fiz que sim.- Irá dar seu melhor?- repeti o gesto.- Está ciente de que ela é uma garota de apenas dezessete anos, totalmente fora da casinha e imatura?

Olhei para s/n que fazia a maior cara de bunda pro pai. Sorri e fiz que sim, ele pensou novamente.

S/p: Fazer o que né, se eu não permitir seu que ela fará em minhas costas.- Ele se rendeu, abri um enorme sorriso.- Seja esperto garoto. Mesmo que eu esteja liberando, não quer dizer que pode fazer o que quiser. Espero que entenda.

Draken: Claro senhor. muito obrigado mesmo.- Preferi ir embora depois de um tempo, s/n estava feliz também. Uma vez ou outra ela me perguntou sobre meus pais, mas ela não sabia então contei que não os tinha.

𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐦𝐞, 𝐃𝐫𝐚𝐤𝐞𝐧 Onde histórias criam vida. Descubra agora