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- O que tá pronto? - eu e Carl dizemos juntos.

Meu pai levanta da cadeira e olha para mim e carl.

- O ferro. - meu pai diz... Merda! Alguém irá morrer.

Meu pai sai do quarto e eu e Carl o seguimos até um lugar, ele chega e bate na grade fazendo o pessoal de baixo se ajoelhar.

- Segura a Lucille para mim. - meu pai fala pro Carl, e Carl pega o bastão.

- vocês sabem como é. - meu pai diz - o que vai acontecer será duro de assistir, eu não quero fazer isso, eu queria poder ignorar as regras e deixar para lá mas não posso! Por quê? - meu pai continua.

- As regras nos mantém vivos! - o pessoal responde lá em baixo.

- É, isso mesmo. Nós sobrevivemos, nós oferecemos segurança a outros, nós trazemos a sivilização de volta para este mundo! Nós somos, os salvadores. Mas nós não podemos fazer isso sem regras, as regras são o que fazem tudo funcionar. Eu sei que não é fácil, mas sempre existe trabalho, sempre tem um custo. Aqui se você tenta enganar, se você tenta pegar um atalho... - meu pai essa última parte gritando e dá uma pausa. - Hehehehe, então você acaba pegando ferro. Fiquem de pé. - meu pai e desce e eu e Carl o seguimos mas paramos perto de onde um cara estava sentando... Ele que iria morrer... Dwight pega o ferro do fogo e entrega ao meu pai. - Mark, eu sinto muito. Mas é o que é. - meu pai diz isso pouco antes de colocar o ferro no rosto do homem.

Carl fica com medo quando ele faz isso e eu pego em sua mão e o abraço fazendo ele desviar o olhar do homem, o cara grita mais alto e Carl me abraça mais forte e eu beijo sua testa ainda no abraço e junto minha testa na dele. Quando o homem para de gritar solto Carl do abraço mas não deixo ele se virar para ver a metade do rosto do homem queimado.

- Ah! Isso não foi tão ruim, não é?! - meu pai diz, eu queria gritar com ele, mas não quero que Carl veja o homem. - Credo, Ele mijou nas calças. Limpem isso aqui. Doutor, eu já terminei, faça isso aqui. Bom, o amarelão desmaiou, mas agora tudo aqui está acertado. Que o rosto do Mark seja um lembrete diário para ele, e para todo de que as regras importam! Eu espero, que todos tenham aprendido alguma coisa hoje, porque eu nunca - meu pai dá ênfase na última palavra. - quero fazer isso de novo. - meu pai diz e vem até mim e Carl. - mas que merda mais louca não é? Vocês devem achar que eu sou um lunático - meu pai diz para mim e Carl. - bem, vamos descobrir o que fazer com você. - dessa vez ele só diz para Carl.

Meu pai coloca a mãos nas minhas costas e nas costas de Carl levando a gente para fora do lugar. Vejo que estamos indo de volta ao quarto do meu pai, ele abre a porta e nós sentamos no sofá novamente. Meu pai pega um caderno e escreve algumas coisas que eu não sei do que se trata.

- Posso... Cobri meu rosto agora? - Carl pergunta.

- Não! Mas não pode mesmo! - meu pai diz e meu ódio só aumenta.

- Mas por que não?! - Carl pergunta aumentando o tom de voz, e meu pai da uma risadinha.

- olha só garoto, você não pode porque ainda não terminei com você. - meu pai diz com um sorriso sínico, odeio esse sorriso. - e eu gosto de olhar para esse seu buraco nojento radical e animal, então vai ficar para fora!

- Pode cobrir Carl. - eu digo e meu pai levanta uma das sombrancelhas e olha para mim.

- Não, ele não pode. - meu pai diz e brigamos, mas no final ele não deixa Carl cobrir o olho. Eu chego mais perto de Carl e seguro sua mão colocando ela na minha coxa novamente.

- que? - ele pergunta pois Carl não para de encara-lo com raiva. - quer dizer alguma coisa? - meu pai pergunta.

- por que ainda não me matou? Ou meu pai? - Carl pergunta, confesso que também queria saber o por quê.

- Bom, você viu, seu pai está conseguindo coisas ótimas para mim. Por outro lado, bom, nós vamos ver. É mais produtivo submeter você, mais divertido também. Pensa que isso é estúpidos? - meu pai diz sem tirar os olhos de Carl e vira a cabeça de lado.

- penso que somos diferentes. - responde Carl firme.

- é um garoto esperto, o que acha que devo fazer? - meu pai pergunta. - sabe que eu não posso te deixar ir, então ou eu mato você, ponho um ferro na sua cara, corto seu braço... Me diz aí, o que acha?

- Acho que deve saltar pela janela e me poupar o trabalho de te matar. - Carl diz e se levanta da cadeira rápido olhando fixamente para meu pai. -

- Aí está o garoto que me deixou tão impressionado! - meu pai diz com uma risada. -

- você não tá dizendo o que vai fazer comigo, porque você não vai fazer nada. Se nos conhece, se soubesse das coisas, você nos mataria, mas não pode. -

- Olha só o la... - começo e os dois olham confuso para mim - quer saber, esquece, não ficaria bom no momento, podem continuar - digo fazendo careta e balançando a cabeça, Carl solta uma risada fraca e volta o olhar para o meu pai.

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• cap pequeno oq estou com preguiça 😅

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⏰ Última atualização: Nov 14, 2021 ⏰

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