Athena's Beauty | Hange × Reader

Capítulo Vinte e Dois🔞

Boa leitura ❤️
Final do capítulo eu explico o motivo do sumisso.

Entramos de mãos dadas na casa com número um, Levi e Erwin seguiram caminho a outra casa ao lado. O espaço era bem amplo, um sofá no canto da sala e uma televisão enorme, tinha algumas poltronas perto da porta que daria para a varanda, o piso de madeira bem polido era frio. Ao lado direito era a possível cozinha, uma mesa americana e bem simples, no lado esquerdo havia uma porta, suponho que seja o quarto master.

Eu estava certa! De cara uma cama arredondada de cor vinho no meio do quarto com uma cabeceira branca, havia uma barra de pole dance no canto direito, a porta do banheiro no lado esquerdo e algumas poltronas, um armário e um espelho no teto. Me aproximei da janela do quarto e vi um bilhete colado "Aproveitem a noite. ass: Sex House".

Minha mãe teve a cara de pau de alugar uma casa que mais parecia um motel como "lua de mel"?  Eu realmente não entendo ela e nunca irei entender.

– Amor! Vem aqui! – escutei a voz de Hange da sala.

– O que foi?

– Quer dançar? – num piscar de olhos, as cortinas do janelão se fecham deixando o local escuro e apenas com led vermelho.

– Mas o que... – fui interrompida quando começou a tocar uma música de Patrick Watson.

– Tira esse salto, vem dançar comigo – a mais velha sorria de orelha a orelha.

Eu sempre observei Hange, mas dessa vez eu detalhei meu olhar em cada parte do seu corpo, ela havia tirado o blazer branco mesmo o local estando frio, estava sem salto e percebi que ela era até que baixa, soltou os cabelos e retirou os óculos deixando numa bancada. Se abaixou diante de mim e desabotoou meu salto, eu estava imóvel só observando ela e suas ações.

Se reergueu e estendeu a mão e disse:

– Aceita uma dança?

Zero paciência para pensar. Apenas peguei sua mão e a segurei, a outra posicionei na minha cintura, assim o toque do piano se harmonizava com os passos de dança.

Corpos colados, olhando uma para outra e sorrindo feitos bobas. Esse estava sendo o melhor dia da minha vida, tirando o fato do casório, ter Hange do meu lado melhorava tudo. Nunca pensei que uma pessoa tão distante poderia se tornar o meu refúgio, minha terapia, tudo que eu precisava quando estava triste, eu finalmente me tornei feliz, senti na pele o que é felicidade e sorri como nunca havia sorrido. Os olhos dela esbanjavam orgulho por eu está sendo eu mesma, o seu sorriso também comprovava isso. Meu Deus, como eu amava essa mulher.

A sensação de amar e ser amada nunca foi tão gratificante quanto eu sinto agora, todos os dias eu chorava achando que eu nunca passaria por isso, mas foi com a ajuda dela que eu me libertei da minha gaiola e consegui me conhecer sem acreditar em falsas identidades. Aprendi e ainda estou aprendendo a lidar com o meu eu de verdade, a Athena que é lésbica, que não precisa seguir padrões rigorosos e que é livre para se expressar, eu amo repetir isso várias e várias vezes.

A puxei para um beijo um tanto quanto quente, agarrei seus cabelos e ela se enroscou ainda mais na minha cintura, descendo suas mãos para minha bunda na qual apertou com força. A música já havia trocado, para Bad Idea, recuperei um pouco o fôlego e tomei seus lábios novamente, mordendo, sugando, chupando, eu queria esses lábios em contato com os meus. Senti um fogo subir entre minhas pernas, os bicos dos meus seios ficaram eretos e meu rosto queimar. Pesquisei sobre isso um dia: excitação.

– Lembra quando... eu te perguntei o que era sexo? – perguntei.

– Lembro, por que?

– Que tal me ensinar na prática? – dei um sorriso de lado.