Julgo que ainda que retirassem praticamente todo o oxigênio de meus pulmões, a sensação de sufocamento não seria comparável à que sinto com a tua falta.
Uma necessidade que não pode ser suprida por nada além, visto que não há uma mínima partícula que possivelmente seria equiparada ou superior a ti.
Esse todo teu é o que é preciso para o todo meu.
E não há nada que possua suficiência para acalmar essa necessidade, cuja origem me é incerta mas, definitivamente, não contestada.
Todos os segundos de toda a eternidade.
Todas as palavras ditas e não ditas.
Todos os demorados toques desejados.
Todos os sentimentos incapazes de serem mensurados.
Todo nós.
Algo tão grandioso que beira a incompreensão
Creio que não poderia ser de outra forma.
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