Killiam B. Hills; Os anéis sagrados

Três de janeiro, o dia que tudo aconteceu...Logo comigo

Oi, meu nome é Killiam Belmont Hills, eu tenho quinze anos e bom, como você leu na sinopse, eu moro em Hellishville e blá blá blá. Eu estou quase indo para o ensino médio, falta um ano. Eu nunca fui reprovado, apenas nasci no final do ano e isso prejudicou o andamento do planeta... Brincadeira.

-Killiam! - Ouvi a minha mãe. - O Johan e a Alice estão aqui embaixo!

Johan Grace e Alice Montgomery eram os meus melhores amigos, a Alice tem catorze anos, é morena, tem olhos da cor de uma pedra de esmeralda, cabelo castanhos e liso até a metade das costas e... Um metro e cinquenta. Johan tem treze anos, tem olhos azuis, cabelos pretos e lisos, ele tem a pele meio rosada, é um pouco maior que a Alice. E eu sou um pouco diferente, tenho um metro e setenta e cinco, olhos em um tom de azul ( Que eu considero exagerado), meu cabelo é liso e... Branco. Sim, meu cabelo é branco naturalmente.

Depois de descer para a sala, Johan e Alice resmugaram.

-Você demora muito. - Disse Johan

-Pois é. Tava fazendo um ritual? - Complementou Alice.

-Cara, não passou nem um minuto. - Suspirei. - Vocês são bem exigentes.

Depois de alguns minutos, saímos em direção a escola, era uns quinze minutos andando. No caminho, encontramos um sujeito que estava cambaleando pelo lugar.

-Eu acho que ele está bêbado. - Disse Alice - Mas são nove horas da manhã.

-Em algum lugar são nove da noite. - Johan contrariou ela.

-O que? - A garota franziu o cenho.

-Vamos logo. - Apertei o passo.

Quando passei ao lado do sujeito, ouvi brevemente ele falando "Hills", mas achei ter sido só a respiração forte e ofegante dele. Chegamos na escola e Johan foi para a sala da turma dele.

-Vamos? - Disse Alice.

-Vamos.

Caminhamos até a sala de aula, sentei na frente mesmo e a Alice sentou mais para o fundo. A aula estava um tédio, o professor de história falava algo sobre as lendas locais e como surgiram no mundo - chato - depois das horas de tortura, o sinal do intervalo surgiu.

-Até que enfim! - Clamei - Esqueceram que o sinal existe.

Todos riram e saímos. Johan, Alice e eu nos juntamos na biblioteca para comer e conversar em paz.

-A aula foi um saco. - Reclamei.

-Nem me fala. - Johan comia a maçã que trouxe. - Tive que fazer tabuada.

-Eu até que gostei. - Disse Alice.

-Você não conta. - Falei. - Você ama estudar.

-Eu já falei, não podemos pegar alunos durante o período de aula! - Uma voz grave surgiu no local. Era o diretor, ele era alto, vestia um terno preto e seu cabelo era loiro e penteado para trás com a ajuda de gel para se manter fixo (Gosto de detalhar as vezes), seu rosto possuía uma cicatriz no lábio que ia até o nariz. - Sem derramar sangue aqui dentro durante as aulas.

Johan, Alice e eu trocamos olhares assustados. Rapidamente saímos do local e corremos até o refeitório.

-O QUE FOI AQUILO!? - Gritou Johan.

-Fala baixo! - Alice sussurrava.

-O que foi aquilo? - Johan sussurrou ao mesmo tempo gritando.

-Não sei! - Minha respiração estava ofegante.

-O diretor está assassinando alunos? - Alice falou pensativa.

-Parece que sim. - Johan olhava ao redor. - Isso vai dar merda.