Eu achei que fossemos só caçar vampiros! Agora estou indo atrás de anjos!

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Estávamos pesquisando na internet as Sinagogas locais, mas nenhuma tinha o que precisávamos. Johan e eu ficamos pesquisando enquanto Tyler foi comprar café.

-Anjos... - Murmurei. - Acredita neles?

-Sim. - Johan deu de ombros. - Olha onde estamos agora. Se eu não acreditar, sou burro.

Tyler passou pela porta e deixou os cafés na mesa. O garoto pegou o computador e pesquisou alguma coisa.

-Olhem isso. - Disse ele virando a tela do notebook.

Havia uma notícia de pessoas morrendo, e o mais recente foi um casal que mataram um ao outro durante a relação sexual.

-Eu não acho que Lilith esteja mais na ilha. - Disse Tyler.

-E onde ela pode estar? - Perguntei.

-Temos que investigar. - Respondeu Tyler.

-E onde é essa cidade?

-Montreal. - Tyler levantou. - Voltaremos a Quebec.

-A sinagoga em Montreal, ninguém pode entrar. - Disse Johan. - Talvez as penas estejam lá dentro.

-Tudo bem. Eu investigo os casos. - Tyler juntou as coisas. - Você e Killiam invadem a sinagoga.

Arrumamos as nossas coisas e pegamos o trem para Quebec. Eu não parava de pensar na promessa que fiz para Alice, no mesmo dia ela foi sequestrada e não pude fazer nada. Agora ela estava possuída por um demônio chamado Lilith, e provavelmente, causando tudo isso que está acontecendo. Johan estava pensando em um plano para invadir a sinagoga, Tyler estava vendo fotos do crime para ver se achava algo. Após chegarmos a Montreal, Tyler foi direto para o local do crime, Johan e eu fomos até a sinagoga local.

-Relaxa, vamos conseguir. - Johan quebrou o silêncio. - Vamos achar a mocréia e recuperar a Lunella Lafayette.

-Lunella quem?

-É uma heroína super inteligente dos quadrinhos. - Johan respondeu.

-Ah sim. - Apenas concordei.

Johan era uma pessoa que amava fazer referências, isso eu estava acostumado, mas ele sempre surpreendia. Chegamos na sinagoga e estava fechada.

-E agora? - Perguntei.

-Eles sempre tem uma saída de emergência, pelo menos as novas construções. - Disse Johan. - Vamos.

Corremos até os fundos do local, havia uma porta, ela parecia ter sido feita recentemente.

-Precisamos forçar a fechadura. - Johan se aproximou.

-Como? - Olhei para o garoto.

-Tenta girar a maçaneta. - Sugeriu o garoto.

Concordei com a cabeça e girei a maçaneta para tentar abrir.

-Faz força. - Disse Johan.

Quando fiz força, fui girando a maçaneta mais do que precisava.

-Agora puxa ou empurra. - Falou Johan.

Quando puxei a porta, a mesma se soltou do batente e só não caiu pois eu estava segurando.

-Perfeito. - Disse Johan.

-Eu quebrei a porta. - Encostei a porta na parede.

-Pelo menos abriu. - Johan entrou.

Entramos no local e Johan me fez arrombar outra porta que, pelo visto, dava em um grande salão com diversos objetos.

-Quanta coisa... - Johan estava impressionado.

Killiam B. Hills; Os anéis sagradosOnde histórias criam vida. Descubra agora