capítulo 15

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Enfeito a noite com minhas dores, colocando a mão em meu peito e tirando estrelas, escolho a mais bonita, dou-lhe um beijo e a jogo no céu; faço isso com as demais. Compartilho com o céu a mais bela luz, dou -lhe meu amor, minhas luzes, minha alma repartida e remoida várias vezes. Meu vazio é assustador, comum e humano. Como pendurar luzes de Natal para preencher o espaço oco.
Suas luzes são bonitas, mas não me geram energia, apenas sugam.

Contos Perdidos volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora