Capítulo 2
Lany chegara a sua casa reclamando com sua mãe, de fortes dores nas costas. Isso era devido a sua coluna que estava repercutindo mal às oito horas trabalhadas, sentada em uma mesma posição, o tempo todo.
A jovem trabalha em uma fábrica de roupa na cidade.
Exercendo a profissão de costureira. Mesmo com o diploma do ensino médio completo, ela havia optado por essa profissão. Tinha aprendido a costurar desde nova com a sua avó e também com a sua mãe.
-É um saco ser pobre! Agente trabalha, trabalha e não sai do lugar! Veja eu! Nova e cheia dores no corpo!
Ela se jogou no sofá, enquanto desmerecendo o seu próprio destino. Desde criança, ela odiava ter nascido em uma família pobre, embora amasse os seus pais e o se irmão. No fundo ela desejava que eles tivessem ter tido sorte de serem ricos.
-Eu não agüento mais isso!
-Isso deve ser porque você fica sentada o tempo inteiro. - Reforçou a sua mãe com uma voz mansa.
-É verdade, levanto da máquina apenas para ir ao banheiro. - Suspirou e logo mudou o assunto, sabendo que as suas lamentações não iriam diminuir as suas malditas dores no corpo. - Papai chegou do campo?
-Ainda não.
-E Nélio?
-Chegou e saiu, deve ter ido à casa de algum amigo.
Durante isso...
Nélio sustentava entre seus dedos uma capa de um cd de uma banda de rock famosa no mundo inteiro. Ele se encontrava no quarto de seu amigo Antony. Ambos ouviam uma melodia agitada.
-Vai participar do racha hoje à noite?
-Provavelmente... Até já dei uma geral no meu carro para a corrida... Temos que vencer essa!
Informou Antony, com empolgação.
Nélio chegara ao local do racha, acompanhado de sua irmã.
Assim que deixaram o automóvel vermelho, a jovem caminhou em direção os outros carros, para apreciar um por um. Parecia deslumbrada no mundo dos automóveis velhos e equipados com bom gosto.
Afinal era a primeira vez que ela estava participando de um evento daquele.
Seu irmão foi até ao carro de seu amigo Antony. Um opala preto, com rodas amarelas.
Agitadamente, os dois se preparavam para a corrida. Minutos após eles entraram no veículo e colocaram os cintos de segurança em redor de seus corpos. Tentando fazer os seus corpos mais seguros durante a corrida.
Antony seria o piloto naquela noite, já que Nélio havia pilotado a corrida no mês anterior.
-Está pronto?
Questionou Nélio ao amigo, e vendo-o sentado diante do volante com desenhos amarelos e pretos.
-Estou.
Antony respondeu sem olhar para os lados. Os seus olhos estavam grudados ao pára-brisa de seu carro. O rapaz não era apegado a bens materiais, mas aquele automóvel era o xodó dele. Se ele pudesse, carregava o veículo no colo e lhe faria cafuné antes de encher o tanque de gasolina.
-Eles vão dar a largada.
A bandeira verde subiu e a disputa começou naquele estação. Havia sete carros disputando a corrida nessa noite. Em uma pista de mão única.
A platéia vibrava com os desempenhos dos carros, a maioria latarias velha, todavia eram máquinas possantes. Com motores barulhentos e preparados para disputa de velocidades alheias.
Ao término da corrida, Nélio e seu amigo chegaram ao segundo lugar.
Mesmo com as suas colocações no segundo posto, eles desceram contrariados do automóvel e completamente insatisfeitos com o resultado. Eles tinham se empenhado o máximo para serem os primeiros naquela noite.
Nesse momento, Lany surgiu entre a multidão, e observava o seu irmão e o amigo dele. Ambos pareciam ainda amofinados.
Ela paralisou o olhar no jovem de camiseta escura e jeans claro e surrado.
Antony também a observava silenciosamente. Ele não imaginava que ela era a irmã de seu melhor amigo. Nunca tinha a visto antes ali ou em outro lugar. O semblante da jovem não lhe recordava os milhares de rostos de garotas na idade dela, as quais ele já tinha visto em sua vida.
Imediatamente ele notara que ele havia roubado a atenção da moça de cabelos escuros. Ela usava um vestido branco e largo, sandálias rasteiras e tinha os seus cabelos soltos.
-Vamos embora! - Ordenou Nélio.
-Agora? - Ela hesitou, olhando acima no rosto dele.
-É... Nesse exato momento!
A puxou pelo braço e ambos prosseguiram adiante.
Nesse instante Nélio havia se esquecido de se despedir de seu amigo e companheiro de corrida. Antony franziu a testa na direção deles, enquanto eles caminham em sentido ao carro velho de Nélio.
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LANY E ANTONY agradecem em meu nome a gratidão de vocês...
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Ilusório Amor
RomancePrimeiro livro na Série Ilusório Amor Esta é uma história, onde há os lados da moeda. De um lado, o amor, quais os seres humanos se postam, e do outro lado, o dinheiro, onde eles buscam incessantemente. Cabe a jovem Lany saber a que lado seguir, ou...