Após passar por um momento difícil em seu relacionamento, Harry tinha um único desejo: esquecer tudo o que havia passado com sua ex, mesmo que isso significasse ficar confinado em casa assistindo filmes de romance enquanto lamentava o término. Cansa...
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“ Você ainda vai me amar quando eu não for mais jovem e bonita? Você ainda vai me amar quando eu não tiver nada além de minha alma dolorida? ”
Lana Del Rey | Young&Beautiful
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HARRY ODIAVA ROMANCES.
Sim, ele odiava.
Durante toda sua vida, ele sonhou com um romance épico, algo como Elizabeth e Darcy em "Orgulho e Preconceito", ou quem sabe um relacionamento como Amanda Rollins e Dominic Carisi de "Law and Order", que por sinal era a sua série favorita. O que ele realmente não entendia, era como essas relações haviam dado certo, porque, ao seu olhar – já farto do amor, vale lembrar –, era impossível existir ligações como aquela fora das páginas brancas ou telas claras. O jovem tinha a total certeza de que o amor era algo extremamente difícil de ser encontrado, o tornando praticamente irreal.
Ah, mas isso tinha um motivo. Claramente tinha.
Antes de se tornar um adolescente fechado, que passava todos os seus dias dentro de um quarto assistindo clichês e chorando por nunca viver algo assim, Harry White fora um tolo apaixonado, que consequentemente, foi traído.
Annebeth Clark havia sido a sua ruína.
Quando se conheceram eram apenas crianças, ambos gostavam de livros e arte, o que os aproximou logo de início. Harry lembrava bem que no primeiro contato que tiveram, Anne havia lido cinco páginas inteiras de Rapunzel, para si. É óbvio que uma amizade forte surgiu em meio aquelas folhas, e todos podiam ver isso. Ele também tinha em mente que as suas respectivas mães estavam contentes pela recém amizade, e que faziam questão de nunca deixá-los sem se encontrar por mais de uma semana.
