Bota no Paredawn

É só uma garota com nome de verbo

Hey, buddies!

Perdão a demora, prometo que não vai mais acontecer (rs).

Sumi porque comecei a trabalhar, aí, sabe como é, a vida fica uma loucura.

Seguinte, não consigo mais desenhar com frequência, então, não dá para fazer uma arte por capítulo. Mas, vez ou outra, deve ter aparecer uns desenhos aí do nada.

Agora vou TENTAR voltar a escrever, ta bem?

Chega de papo, bora ler.

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Catra P.O.V

Eu gelei.

Quando ouvi o estrondo da garota metendo a cara no chão, eu gelei. Okay, eu fiz de propósito, eu provoquei, eu sabia que ela estava me olhando. Mas, porra! Não era pra ela ter caído!

Merda, Adora! Que desastre!

Pego a toalha que estava no meu pescoço e encharco com a água gelada. Vou até a garota no chão à passos rápidos e pressiono a toalha em seu nariz sem lhe dar tempo de reação, mas com cuidado para não cobrir sua boca também. Não quero terminar de matar a garota sufocada.

A menina grunhe com a dor da pressão, mas se não apertar, o sangramento não para.

Seus olhos focam em mim levemente arregalados. Consigo sentir as outras meninas nos encarando, mas não pronunciam uma palavra.

Logo depois, a porta se abre bruscamente e dois Dummies entram as pressas, vindo na nossa direção. Um deles apoia um braço da Adora em seu ombro para a ajudar a se levantar. O outro segura toalha que coloquei no nariz da menina e pede com gestos para que eu me afaste.

Obedeço e eles vão guiando a loira para fora da academia. Logo a porta se fecha, sumindo com os três de vista.

Tudo aconteceu tão rápido que mal consegui processar. Mas, nossa... Tinha tanto sangue. Não consigo deixar de me sentir um pouco mal, deve estar doendo pra caramba. Espero que não tenha quebrado ou sei lá.

Passo as costas do pulso na minha testa secando o suor e olho para as meninas que também ficaram ali. Glimmer e Scórpia parecem preocupadas, a baixinha está até roendo uma unha.

- Eu vou atrás dela. - Diz a menor.

- Não adianta, eles vão tirá-la da casa pra avaliar o estrago. Você vai bater com a cara na porta. - Respondo e pego a garrafa com o restante da água. Jogo um pouco na palma da mão e passo na nuca.

- Eu vou assim mesmo. - Fala com um tom teimoso e sai da academia.

Então tá.

Dou de ombros e vou até os halteres. Pego um de oito quilos e começo a fazer bíceps. Agora posso fazer num ritmo normal, sem fazer pose nem nada.

- Tadinha da Adora... - Comenta Scórpia, se sentando no aparelho para treinar coxas. - Espero que não tenha machucado mais nada, foi uma queda feia.

- Eu também espero...

- Você me surpreendeu. - Diz a garota, chamando minha atenção

- Eu? Por que?

- O jeito que você correu pra ajudá-la, quando eu e a Glimmer só ficamos encarando sem saber o que fazer. - Ela dá um sorriso. - Achei legal da sua parte.

- Nem foi pra tanto, Scórpia. - Falo dando de ombros e volto com minha série de exercícios.

- Claro que foi, amiga. Você nem pensou antes de agir. Até dá pra arriscar dizer que existe, aí no fundo, uma certa empatia por ela.