A prepotência humana costumava levar grandes povos e suas histórias ao esquecimentos mesmo que algum dia todos fossem cair em um constante vazio, soava estúpido demais acelerar esse processo por ganância e desejos infundados e enquanto seus passos se arrastavam levemente pelo caminho de pedra em meio a densa floresta, se considerava em seu direito de julgar e condenar qualquer ação se isso fosse de seu desejo. Diante de seus olhos eram coisas simples, você não precisa de um pretexto ou ato de desobediência para matar ou castigar alguém, você apenas precisa desejo e vontade para isso, a sua existência consistia nisso ir e vir decidindo e moldando o destino de outras pessoas da maneira mais cruel possível é claro para satisfazer o seu ego, e depois de um longo tempo apenas derivando sua vida em seu mundo escuro e sozinho estava ali entre os meros mortais e os deuses por assim dizer para decidir e moldar o futuro de mais uma pessoa com dor e sofrimento, a aldeia das Raposas das Almas em meio às florestas do silêncio era seu novo destino um lugar afastado de outros povos e quase que inexistente para alguns, Raposa das Almas eram seres povoados de uma longa descendência e uma linhagem pura, sua gerações passadas eram repletas de conhecimento, sabedoria e poder mas nem todos sabem usar isso da maneira correta e esse era o motivo dela estar ali hoje.
Maldições eram malfazejos que se agarravam a aquele povo desde da época milenar, um aldeão infectado por uma impureza tinha uma pequena chance de sobreviver a um ritual de purificação ou ser morto no processo, com um histórico ruins de maldições as Raposas das Almas constantemente se matavam para garantir a sobrevivência das gerações futuras um sacrifício nobre, mas ela não poderia ser assim tão nobre e quando finalmente seus pés alcançaram o território das raposas e os olhos dos aldeões caíram sobre si, ela pode ver um certo terror percorrer suas faces.
— O que faz aqui? — A líder se aproximou — você não é bem vinda a nossa terra.
— Não é como se eu estivesse pedindo sua permissão — Desdenhou — e você sabe o que eu faço aqui. Sou o sinal da desgraça, da dor e sofrimento, eu puno aqueles que erram o arrastando para o vazio comigo.
— Nosso povo não fez nada de errado — Gritou — não há nada pelo o que possa nos julgar.
— Ah, CangSe tão tola mulher — Falou suavemente deixando as sombras envolverem seu corpo — você sabe o que fez, sabe muito bem o porquê de eu estar aqui hoje — Sua voz se tornou profunda e densa — não negue seus erros.
— Não deixarei que destrua nosso povo — CangSe se colocou corajosamente à frente — eu lutarei até o fim.
— A morte é inevitável minha cara mas já que deseja desafiá-la — Se aproximou de CangSe a erguendo em suas mãos, quebrando seus ossos — terá sua escolha aceita.
A sombras e as bestas invadiram a vila os gritos de horror o som de ossos e corpos sendo quebrados, dilacerados preencheram o lugar a floresta antes preenchida pela luz foi tomada pela escuridão, Narumi seguia em meio aquele desastre se deleitando com a situação parando apenas perto de uma das casas ao ouvir o choro baixinho, se aproximou encontrando o garotinho de olhos cinzas encolhido chorando com medo. Suas mãos ergueram-se até ele, mas pararam ao ver o brilho vermelho preencher rapidamente a íris cinza.
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Continuum - WangXian
FanfictionLivro 1: Continuum - WangXian Livro 2: Incontinuity Talvez as hitórias que tenha ouvido esconda alguns segredos, ao longo tempo tudo aquilo que você acreditou se quebre e a verdade caia diante de seus olhos, mas se está disposto a descobrir a verdad...