Capítulo 12

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Xue Yang se levanta e percebe que não está em sua casa

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Xue Yang se levanta e percebe que não está em sua casa.

— Esse lugar está muito diferente — observa uma borboleta passar diante de seus olhos.

A primeira vez que entrou ali, a muitos séculos atrás, era um lugar escuro e com chamas sendo lançadas por todo o lado, mas agora não chegava nem perto de todo aquele ar obscuro, tudo era florido e com cheiro de natureza.

— É bom te ver de novo — um basilisco brando de quase quatro metros de altura fala com Xue — Nunca pensei que nos tornamos um só — abaixa a cabeça e fica frente a frente com Xue.

— O que aconteceu?

— A pessoa que nos beijou, ele fez algo.

— Como assim?

— Aquele beijo... Trouxe algo que eu... Nós nunca havíamos sentido antes, foi como se uma nova porta abrisse e fizesse com que enxergássemos um novo mundo, onde não precisamos dominar ou acabar...

— Em minha defesa, quem queria isso aí era apenas você — Xue cruza os braços.

— Não, meu amado Xue — o Alba se levanta — Eu sou o seu desejo interno, então lá no fundo você também queria massacrar milhões.

— Não diga idiotices.

— Apenas aceite — se abaixa de novo — Isso não importa mais, agora somos um... E iremos amar Xiao XingChen até o resto de nossas vidas.

— Do que você está falando?

— Não se faça de idiota, eu sei que sentiu aquilo quando o viu pela primeira vez, por isso o convidou para morar em nossa casa... Ele é nosso companheiro de vida.

— Hahahaha... Tá de brincadeira com a minha cara — Xue encara o gigante basilisco branco e percebe que nada do que o mesmo falou era uma brincadeira — O Xiao? Aquele Xiao XingChen?

Se as cobras pudessem revirar os olhos, Alba estaria fazendo isto neste momento, mas como ele não podia apenas sai deslizando elegantemente pela grama verde.

— Espera. Para onde vai?

— A qualquer lugar onde existam criaturas mais inteligentes que você, pois o tempo que passei conversando com você, meu intelecto diminuiu para 0.

— Isso me faz lembrar o porque te prendi — corre atrás de Alba e pula em cima do mesmo.

— Não te dei autorização para caminhar em minhas amadas escamas, está sujando-as.

— Cobra ingrata.

— Sou um Basilisco de milhões de anos, não uma cobrinha qualquer.

— Grande coisa — anda mais um pouco e chega em cima da cabeça de Alba — Se não fosse por mim, você já estaria morto.

— Blasfêmia, eu sou o imortal aqui.

— Para onde está nos levando?

— Porta.

Continuum - WangXianOnde histórias criam vida. Descubra agora