I really like you

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( Começando por este capítulo a obra original será TOTALMENTE alterada respeitando apenas algumas cenas canon do casal foco.)

Lá estava ele, irreconhecível, bebendo todas no bar em frente ao seu prédio. Se alguém descrevesse o cenário e as asneiras proferidas por ele, Maria Pia jamais acreditaria que estavam falando do Vitor dela , o mesmo Vitor tão cheio de artimanhas, força e piadas.

Ela pede ao bartender uma dose do que ele bebia, e no primeiro gole já não consegue mais.

- Credo, coisa horrível, nem pra beber uma coisinha melhor. Vem, vou te levar pra casa. - Com alguma dificuldade ela atravessou a rua e entrou com ele no prédio. - Vitor sério, eu não consigo te carregar sozinha nessas escadas, você precisa colaborar comigo, tá bom? - Ela pediu gentilmente, tocando o rosto dele. Ele apenas concordou com a cabeça e fez esforço para subir.

- EU ODEIO CASAL FELIZ! ESSA GENTE QUE FAZ CORAÇÃOZINHO E FICA DE MIMIMI, ODEIO! - Ele gritou.

- Então odeia ai sentado que você pesa muito. - Disse ela, após jogar ele no sofá e ir pegar uma xícara de café. - Vitro...Toma, bebe isso oh...tá frio!

- Vitor, meu nome é Vitor! - Ele disse em meio a risadas.

- Você que bebê e eu que fico analfabeta. Enfim, bebe logo isso. - Ela diz, rindo também.

Ele dá um gole no café, cuspindo tudo fora em seguida.

- Minha vida tá uma bosta, moro aqui nesse moquifo, sei quem roubou 40 MILHÕES DE DOLÁRES! - Ele gritou e ela cobriu a boca dele.

- Shiuu, fala baixo! - Ela o ajudou a se levantar.

- Ela passou por mim, e pah...foi embora.

- Vitor, de quem você tá falando? - Perguntou ela.

- A mulher, a mulher que eu amo... - ele disse e ela ouviu atentamente ele falar sobre a mulher que ele ama, por algum motivo que desconhecia aquela frase a incomodou.

- Quando eu vi ela eu...eu esqueci, esqueci meu nome. Eu esqueci quem eu sou entendeu? - Os olhos marejados era apenas um complemento para indicar o quanto ele estava abalado, o tom de sua voz e seu visível estado diziam o bastante.

- Claro, claro. Agora esquece essa sem sal, é passado, PAS-SA-DO. - O levou até a torneira, ajudando ele a lavar o rosto. Ele saiu reclamando até o quarto e despindo a camisa.

- VOCÊ É DO MAL MARIA PIA, VOCÊ ME FAZ MAL. É UMA MULHER DO MAL.

- Eu sou uma mulher comum, como qualquer outra Vitor. - Disse, enquanto encarava ele brigar com os botões da camisa.

- Não...você não é normal...Você é doida. - Ele disse, e quando ela fez uma pergunta de maneira retórica, ele passou a fazer uma dancinha enquanto cantarolava que ela era doida.

- Ah é? Eu sou doida? Você também não é nada nada normal... - O puxou para mais perto deslizando as mãos pelo seu peito nu. Sem conseguir se controlar, Maria Pia iniciou um beijo intenso, com desejo misturado, mas também muita curiosidade de ambas as partes. Vitor unia mais o corpo de Maria ao seu, até estarem próximos por completo. As línguas dançavam num ritmo perfeito, sedentas uma pela outra. Ela afastou o rosto, depois se reaproximou e mordeu com força o lábio inferior dele. Ele desceu beijos pelo seu pescoço, forçando-a a encostar seu corpo contra a parede; ela puxou-lhe o cabelo e apertou o rosto dele entre suas mãos.

- Vitor, me fala uma coisa... - ela diz em meio a sorrisos. - Qual seu nome? Hm?

- Vitor, Vitor Aguiar...

Dusk till dawnOnde histórias criam vida. Descubra agora