Pillowtalk - Ride

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Tire esses saltos, deite na minha cama
Sussurre segredos sujos, enquanto estou puxando seu cabelo


Ele leva as mãos até bunda dela, apertando, de seguida desceu beijos leves e calmos por seu pescoço, fazendo o caminho de volta, os lábios dela se abriram permitindo o encontro de suas línguas e dando passagem para que o beijo se aprofundasse. As mãos dele perpassavam o corpo dela de modo voraz, deram curtos passos para trás, até o corpo dela estar prensado contra a parede. Ela sorriu jogando a cabeça para trás, espantando qualquer pensamento que a fizesse acreditar que estava cometendo um erro ali, aquelas sensações podiam ser tudo, exceto um erro.

Vitor passou a morder o lóbulo de sua orelha, enquanto se livrava lentamente das peças de roupa superiores dela, tendo a visão enlouquecedora dos seios fartos de Maria Pia. Ele hesitou por um instante, quando olhou nos olhos dela, afim de ter certeza que ela queria mesmo prosseguir com aquilo.

- Você... - Ela cobriu os lábios dele com o dedo indicador, logo abrindo os botões da camisa dele, tomando novamente os lábios dele enquanto deslizava as mãos de seus ombros, fazendo o caminho para retirar sua camisa por completo. Não era bem a resposta que ele esperava, mas era positiva. Com seu tronco já descoberto e as mãos dela tão apressadas desafivelando seu cinto, ele a puxou, jogando seu corpo na cama e retirando seus sapatos, assim como a calça branca, revelando a calcinha de renda que era par do sutiã. Maria Pia riu ao olhar para ele e ver o desejo estampado em seu rosto.

Eu vou cuidar do seu corpo
Eu vou ser gentil, não grite
Está ficando mais quente, faça mais suave...

Ele retirou a peça com cuidado, subindo beijos desde a barra da calcinha até os seios, deslizando seus dedos entre as alças e o retirando enquanto seus lábios tocavam a pele exposta de seus ombros, fazendo o corpo dela se arrepiar por inteiro. Apertou um dos seios com certa força, enquanto sua boca desliza para o outro, mordiscando-o lentamente. Um pequeno gemido escapou, ela mordeu o próprio lábio não querendo se dar por entregue tão cedo.

Mas sua tentativa logo falhou, Vitor passou a espalhar beijos e mordidas por todo seus corpo, abrindo as pernas dela e as posicionando de forma que seu rosto estivesse bem no meio. Deixou um selar gentil na região pélvica antes de levar sua boca a intimidade dela, queria apreciar o seu gosto, enquanto ele movimentava a língua em seu clitóris, fazendo o corpo dela arfar. Ele segurou as pernas dela com mais firmeza, na tentativa de impedir que ela atrapalhasse o seu momento. Os gemidos se tornam incontroláveis, e ela finalmente os liberta, levando uma das mãos no cabelo dele, puxando os fios entre seus dedos.


Ninguém além de você, além de mim, além de nós. Corpos juntos.
Adoraria te abraçar perto de mim, esta noite e sempre.
Adoraria acordar ao seu lado


Quando o ápice dela chegou e Vitor sentiu ela se derramar em sua boca, passou a língua por toda região, sentindo o gosto do bom trabalho que havia feito em fazê-la gozar para si. Logo distribuiu beijos na parte interna das coxas, a torturando sem encostar aonde ela mais precisava dele. Levantou da cama, se afastando.

Toda aquela tortura a estava deixando ainda mais molhada do que já estava, e também enraivecida. Ela o queria dentro dela o mais rápido possível. Os olhos castanhos fitando o cenário, ele ali, completamente compenetrado naquilo que fazia, se livrando de suas peças inferiores.

Ela ficou de joelhos na cama, passando os braços ao redor do tronco dele, que se inclinou para beijá-la. Em um movimento rápido, ela o puxou, virando as posições, agora por cima dele, tomou os lábios em um beijo intenso, cessando com um breve selinho. Havia um curativo em seu peito, onde os estilhaços haviam pego, ela beijou levemente por cima do local e olhou para ele sorrindo.

Dusk till dawnOnde histórias criam vida. Descubra agora