A Corte Elucien

Elain&Lucien

Finalmente me encontrei.
Posso dizer que sou eu mesma!

Morar na Corte Primaveril é perfeito. Acordar com o som dos pássaros, o cheiro das rosas, a grama cortada...

Nunca estive tão feliz.
Desde que Tamlin abdicou da Corte, Lucien e eu nos tornamos Grãos-Senhores. Administrando, zelando e cuidando dessas terras.

Não posso deixar de dizer a parte mais importante, a melhor parte: Lucien é agora meu amor, meu parceiro. Meu igual.

Nunca vou esquecer quando finalmente aceitei o laço, quando seus lábios encontraram os meus pela primeira vez.

Seu beijo, minha mão agarrada a sua nuca, a dele entre os meus cabelos... Foi tão desesperado e apaixonado, como se finalmente dois leões se encontrassem e, quando dormimos juntos...Lucien brilhou como nunca vira antes. E foi naquele momento, que eu soube que ele era meu. O quanto eu fui burra por fugir.
Entre suas estocadas, entre nossos gemidos, quando nossos corpos estavam perdidos em êxtase...eu soube. Ele era meu e eu era dele.

Na semana seguinte, aceitei a parceria. Nos praticamente já estávamos juntos como um casal, eu só ainda não enxergava. E quando notei que tudo o que mais queria era estar ao seu lado, não medi esforços para surpreendê-lo.

Aceitar a parceria nos rendeu cinco dias ausentes da sociedade, obviamente foram os melhores dias de minha vida.
É claro que queríamos continuar incomunicáveis com o mundo, só eu e ele, unidos, mas...a Corte, os amigos e a família, começaram a reclamar de nossa ausência.

Fiquei tão vermelha quando encontrei Feyre, Rhys, Nestha, Azriel, Mor, Amren e principalmente Cassian por que ele ficava com aquele sorriso e, antes que ele pudesse comentar algo, dei um soco no braço dele por impulso. Foi um soquinho transcrito, por favor não fale nada. Ele parou de sorrir, mas em compensação, todos riram em volta, inclusive o próprio o Lucien.

-

Essa bela manhã não podia ser mais perfeita. Estou com a cabeça em seu peito, ouvindo a bela sinfonia de batimentos com sua respiração ofegante. E como sempre, Lucien está com a pele sutilmente dourada brilhando. Minha visão favorita.

Ergo a cabeça e encontro um Lucien com os olhos fechados e um sorriso no rosto.
Levanto-me e sento em cima dele, uma perna em cada lado de seu corpo, me inclinando para frente de seu corpo. Beijo carinhosamente seus lábios.
Mantenho meu corpo junto ao dele. Seu olhar se abrindo a me olhar.

-Sabe que te amo -ele diz passando uma mão em meu rosto e a outra em meus cabelos

-Também te amo, muito -beijo seus lábios -muito...muito...muito -a cada "muito" ele ganha um beijinho

-O que acha de ficarmos aqui o dia todo? -Ele diz passando os braços em minha cintura, me apertando contra ele

-hummm, e o que faríamos o dia todo? -pergunto fingindo inocência

-Que tal isso - ele desce a mão para minha bunda apertando-a contra ele- ou talvez isso - nos vira na cama e fica por cima, solto uma risada

-Acho que entendi -dou um beijo em sua boca. O beijo foi sensual e quente - Mas Grão-Senhor, temos umas coisinhas pra fazer antes

-Vamos fugir, voltamos em uma semana - ele fez que ia me pegar no colo

-Para garoto -começamos a rir e uma briga de mãos se inicia. Ele tentando me levantar e eu me esquivando.
Quando percebo essa brincadeira já tinha virado outra coisa.

De repente escutamos uma batida na porta, Lucien para o que estava fazendo e eu coloco a mão em sua boca para que não falasse nada. Ele entende na hora.

-Meus senhores, duas senhoritas estão esperando vocês lá fora. Quando estiverem prontos, elas os aguardam na sala de jantar.

Quando ouvimos ele se afastar, nos olhamos ainda parados em nossas posições e acabamos rindo da situação. Nos mantivemos imóveis como se um único barulho pudesse nos tirar dos braços um do outro.

-Vamos...Nuala e Cerridwen chegaram - digo sem vontade alguma de sair da cama

-Ahh não...elas esperam um pouquinho, você como Grã-Senhora pode ser dar ao luxo -ele dá um beijo entre meus seios, já arrastando os lábios tentadoramente

-Lucien...vamos, se você me deixar ir, mais tarde te faço uma surpresa -passo os braços em volta de seu pescoço, beijando-o

-Não acho que você quer tanto assim ir -ele me dá um sorriso provocativo - Tudo bem, vai lá -Ele saí de cima de mim ficando deitado ao meu lado na cama, me olhando convencido

-Lucien Vanserra, sua raposa astuta, hoje não vai me enganar -Dou um beijo rápido nele e sigo para o banheiro.

Apesar de amar seu cheiro em mim, não acho que Nuala e Cerridwen ficariam confortáveis imaginando o que acabei de fazer. Acabo sorrindo imaginando suas caras.

°

_______________________________

Espero que gostem, essa história conta com personagens fictícios da série de livros "A corte de espinhos e rosas".
História de minha autoria.
*Desculpem os erros gramaticais, estou sem tempo para revisar