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1855- Arabelle:
Arabelle... um reino perfeito! Um reino em que todos viviam em harmonia e o ódio era quase que escasso. Isso era o que aparentava ser...
Durante o ano de 1855, Arabelle estava sob condições precárias devido às guerras entre reinos. Infelizmente uma época em que várias pessoas morreram, principalmente os com condições mais precárias e mais baixos na pirâmide social.
Esta era a situação de Maria, uma senhora de aproximadamente 35 anos que foi abandonada pela sua família por ter uma filha antes de se casar, e que mais tarde também foi abandonada pelo seu marido na medida em que este foi condecorado pelo rei para lutar por Arabelle e infelizmente acabou por falecer. Maria era uma senhora bastante bonita para a sua idade, com cabelo ondulado e castanho escuro, pele morena, olhos castanhos escuros, e feições basicamente perfeitas. Agora viúva sem se parecer a mesma pessoa, durante a guerra dos reinos, Maria andava pelas ruas destroçadas e mais pobres de Arabelle com a sua filha ao colo a tentar fugir dos cavaleiros inimigos e tentar fugir da nobreza de Arabelle pois descobriu que os mais cobardes, nomeadamente condes e braços direitos do rei sacrificavam a população mais pobre para assim se protegerem, a corrupção do reino que muita gente não sabia...
A situação de Arabelle estava cada vez pior, já quase não haviam cavaleiros do povo e a própria nobreza já não tinha como escapar. Tinha chegado o momento. O rei de Arabelle foi juntamente com os cavaleiros da corte para a luta. Exatamente no dia 26 de outubro de 1855, o tempo já estava bastante frio em Arabelle e devido à guerra quase não havia comida. Maria estava quase sem forças mas não queria que a sua filha morresse. Como um milagre, Maria consegue perceber que aparece à sua frente uma senhora um pouco mais velha que ela, devido aos cabelos brancos, e o rei com alguns cavaleiros:
-A senhora precisa de ajuda?- disse a senhora.
- Por favor... peço-vos que não me façam mal. Eu preciso que a minha filha continue a viver mas para isso eu preciso de estar bem- disse Maria com uma voz fraca devido ao facto de que a mesma já não se encontrava saudável o suficiente, e chorosa.
-Tenha calma minha senhora. Nós estamos aqui para lhe ajudar.- disse o rei com uma voz sincera fazendo um gesto com o braço para o médico real examinar Maria- Não se aflija, ele só vai verificar a sua condição.
Maria então deixou o médico a examinar mas não largou a sua filha, ainda que com poucas forças. O médico ao examinar a condição de Maria fez uma cara pouco feliz.
-O que eu tenho senhor?- perguntou Maria.
O médico suspirou a disse com um tom de voz o mais sério mas generoso possível:
- De acordo com as minhas análises não tem muito tempo de vida. Peço imensas desculpas.
Maria, no mesmo momento desatou a chorar apertando a sua filha:
-Eu não posso deixá-la sozinha! Não posso não posso não posso!- exclama desesperada.
Entretanto, a velha olha com uma cara desconfiada para o médico e para o rei.
-Peço desculpas senhor. Eu sei que não tenho poder o suficiente mas... ela não pode mesmo ser curada?- sussurrando para o médico e para o rei.
O rei olhou com uma cara apreendedora para a velha.
-Senhora Smith, com todo o respeito mas se o médico diz que não há cura. É porque não há.- disse o Rei com uma cara muito séria e um tom de voz meio assustador.
A Sra. Smith então ficou calada e continuou a observar o médico, porém notou movimento nas ervas atrás de Maria, e num piscar de olhos, um cavaleiro do rei já teria matado Maria deixando apenas a sua filha.
O médico levantou-se e suspirou:
-Menos uma senhor.- disse curvando-se perante o rei.
A Sta. Smith já tinha percebido o porquê do rei ordenar o cavaleiro matar Maria, o mesmo notou que Maria estava no pronto mais baixo da pirâmide social, uma escrava, e por isso "despachou-se". O plano da nobreza era aproveitar-se da guerra para aniquilar os mais baixos na pirâmide social, e mais tarde quando se rendessem iriam começar "do zero" e construir uma população mais rica, para assim ser dos reinos mais ricos ao redor do mundo. E com este plano, caso perguntassem sobre as mortes, usariam a desculpa da guerra por aniquilar toda a população mais pobre porque os mesmos tinham menos condições de se proteger.
Quando estavam prontos para ir embora, a Sra. Smith, empregada do castelo, exclamou para o rei:
-E a criança senhor?!- exclamou preocupada.
-Os animais selvagens acabarão por tomar conta do recado.
-Senhor... posso levá-la? Eu prometo criá-la de uma boa maneira.. fazemos um acordo.. aos 18 anos, ela poderá exilar-se se quiser. Eu irei criá-la como empregada do castelo e servi-lo senhor. Mas por favor... tem que poupar a vida dela.
O rei, com uma cara pensativa, justamente pensou sobre o assunto:
-Tudo bem. Mas ela não poderá causar prejuízos. Caso contrário já sabe o destino que ela enfrentará - diz bastante sério e começa a andar juntamente com os médicos e cavaleiros.
A Sta. Smith agarra na bebé que estava a chorar imenso devido à fome e coloca-a no seu colo sorrindo.
-Vou cuidar bem de ti.... Jane.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Os anos foram passando e Jane foi crescendo no castelo com uma educação melhor quando comparada à educação de outras empregadas ou até mesmo pesssoas do povo.
Sta.Smith, é uma das melhores empregadas do castelo e das mais admiradas pela nobreza, sendo também a mais respeitada por ser das mais velhas. A Sra.Smith deu uma educação rígida no que toca à aprendizagem da língua tanto tradicional tanto como o inglês. Também ensinou Jane a ser muito educada com os outros e empática. Haviam dois dias da semana em que Sta.Smith deixava Jane sair do castelo e ir viver e aproveitar a vida no meio do povo pelo facto de Jane ser muito nova ainda e não ter que cumprir com rigor o horário rígido das empregadas. O rei e a rainha respeitavam Jane pelo facto de respeitarem Sta.Smith e por esta ter sido criada pela empregada, mas nada de serem muito chegados... pois isso não tirava alguns traços cobardes da personalidade deles.
Com os anos Jane crescia e era uma miúda com uma personalidade fantástica e com muitos amigos... porém como cresceu com uma educação demasiado rígida para não morrer antes da hora, Jane fugia um pouco ás regras.
Desde pequena aprendeu como se defender e lutar, também parecia uma macaca a escalar tudo o que via à frente, uma vez, quando tinha 6 anos quase partiu um jarro proveniente do oriente que custava quase 2 milhões de ars. (moeda de Arabelle)
Com estas habilidades, quase todas as noites e com o seu quarto trancado a sete chaves, Jane saia pela janela do seu quarto às escondidas indo passar a noite a brincar e a falar com os seus amigos mais próximos.
Até aos seus 5 anos de idade, Jane brincava com a filha do rei e da rainha, a princesa Rose. Rose era uma menina com cabelos loiros e com pele muito pálida, tinha olhos azuis como jóias e um pouco sensível. Jane pelo contrário era quase como a sua mãe, tinha também pele morena (mas um pouquinho mais escura), olhos castanhos escuríssimos e cabelo encaracolado. Rose no que toca à sua personalidade, nesta altura era muito brincalhona mas mais calma, ao passo que Jane parecia ter pilhas infinitas.
Davam-se muito bem e passavam grandes tardes a brincar e a roubar comida da cozinha do castelo.Porém, à medida que o tempo passava tudo mudava. O rei e a rainha diziam sempre para Rose se afastar de Jane por ela ser "filha de uma escrava". Rose cresceu com todos estes pensamentos impregnados na sua cabeça e à medida que cresciam Rose começava a não se dar nada bem com Jane, Rose estava sempre a rebaixar Jane por ser mais pobre não ser tão bonita como ela. Quando chegaram à adolescência a princesa já não dirigia a palavra a Jane porque simplesmente já não queria saber dela.
Isto não afetou Jane diretamente, mas lá no fundo ela sempre pensava no facto de não ser a "mulher perfeita". Mas graças à ajuda dos seus amigos mais próximos Jane nunca foi abaixo.~~~~~~~~~~~~~~~
1872- Arabelle
Após 17 anos desde o fim da guerra dos reinos, Arabelle já estava estável outra vez. Um reino onde a harmonia reinava e os grupos sociais não se misturavam, mas não se desprezavam... pelo menos não demostravam tal desprezo.
O outono em Arabelle era lindo, não muito frio mas não muito quente, as folhas com as cores características do outono, as chuvas que vinham às vezes, os pôres do sol mais deslumbrantes do que nunca.. enfim.. tudo era fantástico no outono... porém estava tudo ainda mais bonito! Isso mesmo! O príncipe de outro reino, nomeadamente de Yazard, estava a vir! O futuro rei de Arabelle!
Nishimura Riki iria ficar em Arabelle durante mais tempo antes do casamento com a princesa Rose, futura rainha, para assim se habituar ao reino, e por em prática os seus vários anos de treinamento de como ser um verdadeiro rei.
Rose já havia amadurecido muito, agora parecia ainda mais perfeita! Tal como uma típica mulher do renascentista! Rose já tinha feito os 17 anos na primavera, mais precisamente a 21 de março. O príncipe Ni-ki iria fazer os 17 a 9 de dezembro.
Dentro do castelo, observava-se de longe os empregados e empregadas de um lado para o outro a preparar tudo, pois dentro de dois dias a família real de Yazard estaria finalmente em Arabelle. Na corte, viam-se as duquesas e os duques a preparar diálogos para tentar conseguir alguns amantes "exóticos" (por serem de outros reinos). O rei e a rainha preparavam Rose para receber a família real.
Jane, não se encontrava no castelo pois era um dos dias de "folga". Estava nas montanhas e nas planícies a falar e passar um bom tempo com os seus amigos. Neste presente, Jane também havia amadurecido... estava com feições perfeitas tal como as de sua mãe!
E era assim que se encontrava Arabelle.
Mal sabiam algumas pessoas o quero futuro lhes reservava.....Notas:
-> alguns conceitos de algumas palavras podem ter significados diferentes daqueles que são realmente na vida real.-> A relação de tempo não se compara à mesma da nossa. Isto vai ser mais visto devido à maneira das personagens dialogarem que obviamente não se compara à maneira como as pessoas nos anos em que se passam está história não falavam assim.
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kingdom | nishimura riki
FantasyNum reino muito distante e fictício chamado Arabelle, onde felizmente a empatia e a generosidade predomina porém, infelizmente a corrupção também reina. Um reino em que Nishimura Riki, de Yazard mais commumente conhecido como Ni-ki irá futuramente...