005.

87 8 53
                                    

Avisinhos prévios.

Oi! Faz tempo que não escrevo coisas para >essa< fic, então, nem lembro da porra da história KKKKKKK mas beleza, eu dou um jeito. Caso eu tenha escrito algo errado que não condiz com os capítulos anteriores, PERDÃO. Esse daqui tava no rascunho e só tirei algumas partes que não agregam em nada :) Não só o George como a maioria dos personagens são inspirados na minha pessoa, e eu tenho BPD (Borderline personality disorder), coisa que vai ser bastante refletida na mudança de humor dos personagens, forma como lidam com o cotidiano, situações de estresse e etc. Era só isso mesmo, para vocês não estranharem a mudança de humor no nosso mais amado Dream!

—————

George e Dream entram na sala de aula, estava lotada de pessoas conversando. Haviam dois lugares no fundo, já que o professor estava atrasado. Eles chaminharam até lá, George se senta em uma das cadeiras, e um garoto se senta antes de Dream, tentando deixá-lo irritado.

— O que foi? Vai chorar, Clay? – o garoto brincou com Clay, fazendo todos da sala começarem a prestar atenção em ambos.

Dream apenas observava ele, com um olhar morto e neutro. O garoto se levanta e vai empurrando Dream contra a parede.

— Você sempre foi um merdinha, sabe disso, né? Se paga de badboyzinho pra cima de todo mundo... Por quê não falar sobre isso com seus pais, Clay? – aquilo fez Dream começar a entrar em uma espécie de transe. Ele não conseguia reagir.

— Eu acho melhor você parar com essa porra. – disse George, fazendo o garoto se virar para ele.

— Sua namoradinha veio te salvar? Coitadinha, ela vai ter seu coração partido igual as outras... Vai fazer o quê contra mim, ahn? – ele zombou, chegando mais perto de George e estalando seus dedos, preparado para meter o socão.

— Vou comer sua mãe, aquela putinha. – George não parecia estar com muito medo do garoto.

— FILHO DA PUTA. – o garoto se estressou... 👀

Ele tentou dar um soco na cara de George, mas George o impediu ao enfiar um lápis bem apontado na mão do garoto. Aquilo fez ele parar no mesmo instante e olhar para sua mão, com aquele lápis a atravessando. As pessoas em volta pareciam assustadas, Dream então estava era impressionado.

— MAS QUE PORRA FOI ESSA?!

— Você vai dizer que apenas estava sendo um imbecil como de costume, e acabou tropeçando, tá de acordo? Senão eu enfio não só um lápis, e sim uma régua, e dessa vez vai ser bem no meio do teu cu. Vaza, filho da puta. – George sussurrou no ouvido do garoto, o mesmo SAI VAZADO PRA ENFERMARIA COM MEDO PRA CARALHO. — E vocês tão olhando o quê? Se falarem sobre o que aconteceu aqui, eu juro que vocês terão que ouvir Pumped Up Kicks em looping amanhã enquanto cada um de vocês implora por piedade.

George se exaltou, ele sabia, mas tava tudo bem. As pessoas voltaram a fazer as coisas que estavam fazendo, e ele colocou uma mão no rosto de Clay, preocupado com o garoto.

— Você tá bem?

— Eu tô, e não precisava da sua ajuda.

— Então é dessa forma que você agradece?

— Se eu realmente estivesse incomodado com aquilo, eu teria feito algo a respeito, não fiz por pura preguiça. Eu estava bem, George. – Clay fala, cortando o assunto e se levantando da cadeira, indo embora da sala.

George apenas observava o garoto dando de ombros e indo embora. Sem muita reação, ele apenas se senta na sua carteira e começa a desenhar, colocando cada sentimento presente em seu corpo nos traços fortes de seu lápis, até que o professor chega e, enfim, aula.

[...]

Se passaram 35 minutos de aula e Clay ainda não havia voltado, era de se esperar, era raro ele ir para a escola sem precisar ser arrastado por Nick. George tentava enganar a si mesmo, mas uma parte de si estava preocupado com o estado mental de Clay, mirando seu olhar de tempos em tempos para a porta, vendo se o mesmo apareceria de repente e se sentaria ao seu lado, voltando a ser o mesmo cara "amigável" de antes. Ele teve uma grande quebra de expectativa ao bater o sinal, tendo que ir para outra aula, sem nem mesmo ver seus amigos na troca de turmas, sem nem mesmo ver Clay. Sua mente estava em outro lugar enquanto seu corpo andava por conta própria, George tinha esse "poder" desde pequeno, e sempre o ativava quando seus pais começavam a discutir, coisa que era frequente em casa.

Passou a manhã inteira na escola, sem muita felicidade em seu rosto, desejado estar em qualquer lugar, menos ali. Foi-se então o tempo, e o sinal bateu. Finalmente, aquele pesadelo havia acabado. Por sorte, ele encontra Niki, Alex e Nick.

— Nihachu! – George fala, demonstrando não estar nada surpreso e contente, mas verdadeiramente feliz por dentro em rever logo a amiga.

— George! Vamos para casa? Onde está o Dream? – ela pergunta, olhando um pouco para trás do garoto, procurando o outro amigo.

— Ah, bom, eu ia fazer essa mesma pergunta para o Nick. – ele fala meio sem jeito com Sapnap, que demora a entender a pergunta.

— Ah, o Dream? Ele foi embora mais cedo, me disse que estava passando mal, mas duvido muito. – Nick ri.

— Cacete, o cara tem a imunidade igual a de um feto? Porque se for parar pra pensar, o Dream deve star doente tem 2 anos. – Alex fala, brincando mas meio triste.

— Nhe, a gente sabe que ele não tá doente. Eu sinto muito por ele ter que mentir sobre a própria saúde para fugir de si mesmo por tanto tempo... – Niki diz, olhando cabisbaixa.

— É foda. – Sapnap parecia querer cortar o assunto para evitar questionamentos — Bom, chega de Dream, vamos para casa.

Eles estavam andando até sua rua, e no meio do caminho George nota algo.

— Ei, caras... E o Karl? Cadê o lek?

— O Karl fica até mais tarde na escola pra poder ajudar no clube de tecnologia avançada. Então, tipo, ele vai demorar a chegar... Muito mesmo. – Niki responde.

[...]

Eles chegam até suas devidas casas, cada um parando em frente à suas devidas portas.

— TCHAU, ALEX, GEORGE, NIKI! – Grita Sapnap, animado.

— TCHAU SAP! TCHAUUU GEORGEEE! TCHAU QUACKITYYY! — Ela aumenta o tom de voz para que alcance os ouvidos de Quackity, já que sua casa é mais afastada.

George só dá um sorrisinho e um tchau amigável, já que ele não sabe como ter muita reação. Abre a porta e sua mãe não está em casa, como o esperado, ele sente um alívio. É tão bom quando ela não está em casa, ele se sente mais livre e com mais espaço para respirar. Jogou sua mochila no chão e foi correndo até seu quarto, notando que sua mãe deixou a cortina aberta de novo. Ele foi a fechar, até que viu, novamente, Clay. Mas dessa vez ele estava de regata e um pouco suado por causa do treino na academia. Ele estava de costas, secando o rosto numa toalha, e George por algum motivo ficou parado, enquanto segurava a cortina que deveria ser fechada, mas não foi.

— Vai ficar me encarando até quando? – a voz de Dream ecoou pelos ouvidos de George, o estremecendo e constrangendo.

— Como se você não gostasse de ser o centro das atenções. – debochou George, cortando seu próprio constrangimento.

— E eu gosto, sim... Mas em um momento adequado. – Dream falou, ainda de costas e guardando a toalha.

— E o que seria um "momento adequado"? – George se apoiou na janela.

— Bom, quando eu realmente mereço atenção por algo.

— Cacete, gostoso desse jeito, óbvio que eu vou olhar, né, porra... – UEPAAA, George pensou alto demais, e fez Dream dar uma risada curta, se virando para ele e se apoiando na janela também.

— Você pensa demais e fala demais... Mas eu gosto disso em você.

— Você... Gosta disso em mim?

— Sim. Ah, e, quer vir aqui em casa? Quero conversar com você.

— É pra eu ir de roupa? – George brinca.

— Hm, caso você queira... Mas seria bem melhor sem. :) – Dream retruca, piscando pra George que fecha a cortina.

The Boy Beside Onde histórias criam vida. Descubra agora