Ayla

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oioi como que vcs estão?

Tessa

Eu estava chorando, rindo e sentindo dor tudo ao mesmo tempo, o choro era de emoção, a risada era de Dylan desesperado sem saber o que fazer e a dor eram as contrações, ainda estávamos na estufa e o moreno estava em pânico, mais do que eu achei que ele ficaria pra ser sincera

-ei, presta atenção... ai- respirei fundo como a doutora tinha me ensinado- vai lá em cima no quarto da Ayla e pega a bolsa dela...- resmunguei com a dor, contrações estúpidas- depois vai no nosso e pega a minha, ai passa na cozinha e pega as chaves...hummm... te espero no carro

-não eu tenho que te ajudar a ir até lá você consegue andar?

-VAI LOGO Dylan- falei em um tom autoritário e meio alto que fez ele sair o mais rápido que pode, sozinha eu comecei a rir, coloquei uma mão na barriga e outra na base da coluna- você tinha que nascer logo agora filha? eu ia dizer sim pro seu pai- continuei rindo enquanto ia a passos de tartaruga rumo ao carro- você assustou ele

Resolvi avisar para todos que nossa pequena ia nascer afinal tenho certeza de que iriam querer saber, peguei o telefone assim que entrei no carro ligando para Claire

-alô?- a voz da garota era animada e divertida, com certeza ela sabia do plano- aceitou o pedido?

-não- falei respirando fundo algumas vezes

-COMO ASSIM NÃO?- Ethan apareceu na ligação gritando histericamente

-nossa filha não deixou, aparentemente ela quer conhecer o mundo e não pôde esperar eu dizer sim- respirei mais algumas vezes, Dylan dirigia o mais rápido que podia (mas ainda assim com muito cuidado) rumo ao hospital

-O QUÊ?- foi Claire que gritou dessa vez

-estamos indo para o hospital agora, você pode avisar pra todo mundo por favor...- soltei um gemido de dor

-claro, já estamos saindo, no caminho eu aviso todo mundo

-obrigado- desliguei o telefone e olhei para Dylan que estava concentrado no caminho

-eu aceito

- o quê?- ele parou em um sinaleiro fechado e olhou para mim que já estava começando a suar

-casar com você, é claro que eu aceito- o sorriso dele parecia que rasgaria as bochechas de tão grande, também sorri dando um selinho nele, e então veio outra contração me lembrando do estado em que estávamos, eu ria e respirava quase ao mesmo tempo e Dylan só queria passar pelo sinal vermelho mesmo, ele colocou uma mão em minha barriga enquanto recomeçou a andar com o carro

-filha meu amor, o papai te ama muito e quer muito te conhecer, mas fica aí mais um pouquinho, já estamos chegando eu prometo

Rir ou respirar eis a minha questão, e eu nem sabia porque estava rindo tanto, chegamos ao hospital e como no caminho eu tinha mandado uma mensagem para a doutora Lia ela já me esperava, entramos em uma sala onde ocorreria meu parto, combinamos de ser natural ela me disse que era melhor e até mais seguro

Duas hora se passaram com Dylan segurando minha mão, dizendo que me ama e me falando que eu conseguiria e nossa pequena Ayla nasceu, saudável e linda, ainda não tínhamos visto qual a cor dos seus olhos, seu nariz era exatamente igual o meu e sua pequena boquinha idêntica a de Dylan, ela era uma mistura perfeita de nós dois

-você conseguiu, ela é linda amor- Dylan colou nossas testas enquanto eu segurava a pequena

-ela é tão pequena- ainda caiam lágrimas dos meus olhos e eu poderia jurar que também haviam algumas nos olhos de Dylan- eu te amo

Uma Confusão SurpresaOnde histórias criam vida. Descubra agora