Leiam com essa música, escrevi ouvindo ela, vai dar bom, fé no proceder da mãe
Draco POV
Segunda-feira, odeio segundas. São cinzas e sem graça. Ja passou alguns meses da guerra, e eu fui obrigado a voltar a Hogwarts, não queria. Mas vim.
Reconstruiram Hogwarts com algumas coisas novas, não mudou muito, mas o suficiente para estranhar.
Apos o tribunal, meu "pai" foi preso, minha mãe foi presa em liberdade condicional. Vim a Hogwarts cercado por Aurores.
Após essa guerra o sobrenome "Malfoy" continua sendo conhecido, mas eu não tenho mais o mesmo orgulho dele. Mamãe se divorciou, agora ela e Narcisa Black. E logo tirou o "Lucios" de meu nome. Agradeço a Merlin por isso.
Agora, eu estou em Hogwarts, e por onde eu passo, ou as pessoas correm, ou as pessoas me olham com nojo, como se eu fosse um monstro. Eu estou cansado. Certos dias eu não quero sair da comunal, eu só quero passar o dia deitado.
"Não tenho forças para continuar." É a única coisa que se passa em minha mente.
Devem estar se perguntando aonde está o "Grande herói do mundo bruxo"
deve estar com a cabelo de salsicha, rindo e bebendo cerveja amanteigada.Nesse momento eu estou no banheiro da Murta, rezando a qualquer Deus que exista para que leve minha vida. Eu estou morto por dentro.
Harry POV
Estou em baixo da capa da invisibilidade andando em direção ao banheiro da Murta. Eu estou cansado. Câmeras, fãs, amigos, a pressão de ter que fazer uma família perfeita. Eu estou cansado.
Agora, eu acabei de chegar ao banheiro e vejo que não estou sozinho, durante um tempo, achei que era Murta, mas não.
Cabelos loiros, que apenas a luz da lua já brilham tanto que doem os olhos, um choro alto, facilmente comparado aos gemidos que a Murta solta.
-Malfoy...? -Pergunto receoso e logo vejo olhos tão azuis que me olham assustado, levantando e apontando a sua varinha em minha direção.
-Oque faz aqui Potter?! - Ele pergunta rapidamente, me olhando assustado.
-Não sabia que o banheiro estava privado somente para você. - Respondo jogando a capa no chão e me sento ao lado, me encostando em uma das cabines.
-Não está, só achei que agora estaria com os Weasey, na sua perfeita comunal, cercado por seus vários amigos. - Ele fala se encostando na porta cabine da minha frente.
-A vida não é um mar de rosas Malfoy - para ele e vejo seus olhos vermelhos -Por que estava chorando?
-Eu só estou cansado. - Ele responde como se confiasse em mim. -E você? Oque faz aqui a essas horas?
-Fugindo da realidade, eu só queria poder acabar com isso. - Respondo e olho para a minha mão, começando a listar mentalmente os defeitos dela.
-A única saída é a mais suicida possível - Ele ri sem hunor e levanta, logo estendendo a mão -O início nós vivemos, o meio estamos vivendo e o fim nós podemos mudar, foi um prazer te conhecer, Harry Potter. - Ele responde e eu pego impulso levantando.
-Oque vai fazer Draco Malfoy? - Pergunto e começo a seguir ele, que vai em direção a torre de Astronomia.
- Silêncio Potter, vai acordar todo o castelo. - Ele fala e abre as portas - Gosto de pensar aqui em tudo, me trás paz.
Ele fala e fecho a porta, me sento no chão, aonde a lua iluminava e ele se senta ao meu lado. E ficamos em silêncio. Como se não tivesse odio, raiva, tristeza e todo tipo de dor possível.
Eu não sei quando, mas assim que me dei conta, estávamos chorando. Chorando em silêncio. Um dos mais longos e confortáveis silêncios da minha vida.
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Amigos de morte...?
FanficPós guerra. Aqui vou amostrar o meu ponto de vista sobre tudo, e o meu final aleatório.