Why Always Me? - Severus Snape/Carlisle Cullen.

Prologue:

Severus Snape, estava tendo um péssimo dia, fazia apenas uma semana que haviam começado seu sexto ano em Hogwarts, mas já parecia uma eternidade que estava naquele Castelo, há muito aquele lugar pareceu deixar de ser um lar para virar seu inferno pessoal. Desde que as aulas começaram, Potter e sua gangue de amigos estavam pegando em seu pé, ele não tinha um minuto de paz.

Por culpa daqueles saqueadores, ele perdeu a amizade da única pessoa que realmente parecia se importar com ele desde seus 8 anos de idade, pelo menos, ele havia encontrado um pouco de paz em sua casa em Hogwarts depois daquele maldito dia, Evan Roiser foi o primeiro a se aproximar dele, claro que ele ficou desconfiado, todo mundo sabia que os pais de Evan eram comensais da morte, assim como os pais da maioria da Sonserina. Depois foi Regulus, então Narcisa e logo em seguida foi Lucius.

Porém, ao contrário da crença popular, ninguém ali na Sonserina queria seguir aquele tal de Lord Voldemort, o cara era sinistro e tinha uma aparência terrivelmente assustadora que colocaria até mesmo o mais bravo e corajoso Grifinório de joelhos e tremendo de medo. Seu encontro com o homem estranho, havia sido no ano passado, ele não foi marcado, pois o Lord havia lhe dado tempo para pensar sobre aquilo com cuidado, se ele queria ficar no lado das trevas, do lado da luz ou permanecer neutro.

Snape não queria e nem ia seguir aquele cara, e nem permanecer do lado da luz, ele queria ser neutro naquela guerra, por mais tentador que fosse se livrar do homem que se dizia seu pai, ele não poderia aceitar aquela proposta, ele era um mestiço, todos os outros eram puro sangue, e eles se enojavam de gente de sua laiá. Se você pensa que nascidos trouxas sofriam devido a seu status de sangue, os mestiços eram ainda pior.

Os Sonserinos o deixavam em paz, ninguém mexia com ele, no inicio, até que tentaram, mas depois que ele jogou um crucio infernali em um sexto ano que tentou mexer com ele logo depois dele ser atacado pelos marotos pela primeira vez, eles nunca mais tentaram.

Ele odiava aqueles caras, eles se auto proclamavam os marotos, Remus Lupin, Sirius Black, Peter Pettigrew e o abominável e o irritantemente estúpido James Potter, o líder do grupinho.

Foi por culpa deles que ele perdeu sua melhor amiga, eles viviam dizendo que ele era nojento, ranhoso, seboso, narigudo e magricela, ele sabia que não era bonito, ele sabia disso, ele tinha espelho em casa, então não precisavam ficar o lembrando disso o tempo todo, principalmente devido a ele ser parecido com seu pai e sua mãe em uma mistura completamente estranha e horrenda.

— Sev.

Além disso, ele não queria voltar para Hogwarts este ano, porém, sua mãe o obrigou a ir, Eileen Prince-Snape era sua mãe, ela era uma grande bruxa puro sangue, mas muito estúpida por não largar seu pai, ela vivia cega em um relacionamento abusivo com seu pai, Tobias Snape desde que ela havia sido diagnosticada com câncer de pulmão, ele se parecia muito com eles, sua mãe sempre evitava dizer que ele era bonito, lindo ou qualquer outro tipo de elogio por esse motivo, então, ela sempre elogiava sua inteligência.

A única que o elogiava constantemente antes de tudo desmoronar, era Lily, ela sempre estava dizendo como seu cabelo era incrivelmente macio, como seu rosto era bonito, como ele poderia conquistar qualquer um com apenas um sorriso e que se ela não fosse lésbica, ela com certeza namoraria com ele.

Ele sempre ria quando ela dizia isso, Lily era sua primeira amiga, sua confidente, seu mundo, e agora, por culpa daqueles idiotas, ele havia perdido seu porto seguro, sua salvação, seu tudo. Lily era a única que sabia das coisas que passava em casa, ela e seus pais tentaram muitas vezes tirá-lo de lá, mas sempre algo acontecia e ele tinha que voltar.

— Severus.

Severus sabia que não tinha mais esperanças para ele, mesmo que agora tivesse algum alívio com Evan, Regulus, Lucius e Narcisa, ele sabia que estava a um passo de cruzar a linha para acabar com tudo, ele não tinha mais sua irmãzinha, tinha que aturar seu pai todo o verão e na escola ele tinha que aturar aquelas escórias de pessoas.