Insônia

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Notas Iniciais:

Não demorei tanto dessa vez kkk.

Aproveitem o capítulo, principalmente o final dele.... Vocês vão entender quando chegarem lá.

Boa leitura! ♡

★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★

Nós fomos feitos um para o outro

Para ficarmos juntos para sempre

Eu sei que fomos

Eu só quero que você saiba

Que eu mal posso respirar, 

eu preciso senti-la aqui comigo

Quando você foi embora

Os pedaços do meu coração sentiram a sua falta

Eu senti a sua falta

(When you're gone - Avril)

Estava a caminho do hospital.

Havia recebido menos entregas nesse dia, o que não era necessariamente algo ruim, já que passou o dia preocupado com Adrien, e queria voltar ao Hospital Necker para checar se o amigo estava bem. Ele parecia mais abatido que o usual naquela manhã.

E também, desejava ver Marinette um pouco. 

Luka sentia falta dela. Mais do que achava que podia sentir, e muito mais do que aparentava aos outros.

Parou sua bicicleta no local de costume dentro do estacionamento e depositou o capacete no guidom.

Estava andando em direção à porta de entrada, quando reconheceu duas pessoas afobadas indo na mesma direção.

— Alya, Nino! - Ele saudou de forma animada. 

Quase não os via devido o conflito de horários, a aula acabava duas horas antes do fim de seus turnos, mas também percebeu que eles haviam chegado mais cedo que o habitual. Juleka ainda estava na escola.

Foi quando Alya olhou para trás e o coração de Luka gelou. O rosto da garota estava banhado em lágrimas, e ele não pôde deixar de pensar no pior.

— Não... - A respiração acelerou e suas mãos suaram frios. Ele travou sob seus pés, sentindo que podia cair se desse mais um passo.

Mas foi Nino quem se aproximou.

— Ninguém avisou a você? - Ele disse,  com um sorriso no rosto. - Ela acordou!

Luka não prestou muita atenção no que aconteceu a seguir. Seu corpo agindo de forma automática, o levando para dentro do hospital, diretamente para o quarto de Marinette, com Alya e Nino em seu encalço, tão apressados quanto ele.

Parecia um de seus sonhos, um de muitos que teve durante esse tempo. Prendeu a respiração, com medo de fazer algo errado e acabar acordando em seu quarto, frustrado e triste como de costume, tentando se agarrar a algo que não era real.

Mas então ele abriu a porta, e sentiu que o ar faltou em seus pulmões ao ver a cena.

Adrien estava de costas para eles, na poltrona que ficava ao lado da maca, perto dos aparelhos, o que era muito comum. A mão dele por cima do lençol segurava a dela com carinho.

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