Capítulo 2 - Vinicius

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Com a cabeça apoiada no encosto do carro, fechei os olhos e deixei a bela mulher me chupar. Alisei seu cabelo e a ajudei a subir e descer, seus lábios eram doces e sua língua tinha habilidade. Era uma acompanhante de luxo, que adorava ter um bom momento comigo. Às vezes, meu irmão participava, era sempre muita putaria e pouca enrolação.

— Oh! — Gemi mais alto, ninguém iria me escutar. No estacionamento do motel, nós nos despedíamos com mais um orgasmo. O dela, eu tinha dado enquanto tomávamos banho. — Vou gozar.

Ela não parou e já sabia que continuaria, para tomar tudo de mim. Ela não desperdiçava nenhuma gota, tomando a minha porra da forma mais obscena que eu poderia desejar.

O bom de contratar profissionais era que não tinha que ensinar e elas me faziam esquecer os problemas que dominavam minha mente.

Lambeu meu pau e arrumou minha calça, sua habilidade era o que me atraía. Abri meus olhos e a encarei, ela se ajeitava em seu banco como se nada tivesse acontecido.

— Está pronta?

— Sim. — Bocejou. — Vou chegar em casa e dormir. Por que não faz o mesmo?

— Preciso ganhar dinheiro para pagar os nossos encontros. — Liguei o carro e manobrei, faziam parte da minha rotina aqueles encontros furtivos. — Ou não quer repetir?

— Da próxima vez, chame Henrique.

— Pode contar com isso. — Dei um tapinha em sua coxa, o vestido curto deixava exposta a sua pele.

Gostava daquele tipo de relacionamento: descomplicado e sem compromisso emocional. Era suor, dinheiro e muito tesão envolvido.

Voltei a mão para o volante e dirigi em silêncio, retomando meu estado de espírito amuado. Quanto mais conflito e raiva eu sentia, mais sexo queria fazer para esquecer que um novo escândalo estava prestes a ser exposto. Não bastava Nathan Galo ter sequestrado a Rainha, ou mesmo o General ter se envolvido com uma plebeia, eu tinha um filho a caminho.

Possível. Ainda era uma probabilidade, não certeza. A descarada não queria fazer um exame e estava me manipulando. Deixar que tudo acontecesse debaixo dos panos era a minha forma de controlar os danos e não envolver meus familiares. Os últimos meses estavam sendo muito agitados para os Fiori.

Para piorar a situação, foi apenas uma trepada rápida, nem tive tempo de analisar o que tinha sentido. A verdade era que eu nem gostava daquela mulher. Sempre usei preservativo, não estava pronto para ser pai, muito menos casar sem amor. Ser um dos últimos na linha de sucessão ao trono me deu outras prioridades. Curtir a vida era uma delas, mas o universo tinha planos divergentes dos meus.

Deixei a minha acompanhante de luxo em frente ao seu prédio residencial e segui para a Boreal Naval. Eu era o CEO da empresa junto com meu irmão gêmeo. Enquanto ele lidava com o petróleo, eu me dedicava à construção de navios e outras embarcações. Era a combinação perfeita, fazíamos muita coisa juntos e prosperamos.

Apenas aquela gestação eu mantinha segredo do único que sabia tudo sobre a minha vida. Henrique era mais que o meu gêmeo, meu melhor amigo e parceiro de negócio.

Liguei o som do carro e deixei a música me acompanhar e relaxar, até chegar ao meu escritório. Nathália Lins era aquela que me tinha pelas bolas e não de um jeito bom. Grávida, ela dizia que era meu filho e eu não poderia comprovar ou arriscar antes de decidir o que fazer com ela – sem que manchasse a reputação da Família Real Fiori.

Eu não seria aquele que mexeria com o bom humor do Rei Arthur.

...

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Salva Pelo Príncipe CEO - Família Real Fiori - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora