Um alfa em minha vida - Vhope

Quinto

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Os dias passavam voando! Pelo menos essa era a conclusão de Hoseok, já que estava há um mês na casa dos Kim e seu casamento estava cada dia mais próximo. Na realidade, nem era um problema  se casar, não agora, porque sentia que amava Taehyung e que ele era seu destinado.

A questão era: preparar o casamento.

Não aguentava mais passar os dias em correria juntamente à Jimin e Seokjin hyung. Era escolher decoração, sabor do bolo, provar terno, escolher local...

Tão exaustivo, mas em seu íntimo sabia que valeria a pena.

Suspirou e afundou-se um pouco mais na água quentinha da grande banheira. Sentia todos os músculos de seu corpo doerem e seu lobo choramingava pela presença de seu alfa. O Kim havia saído em uma viagem urgente para resolver alguns problemas na filial japonesa. 

Sabia que era necessário, mas seu lobinho faltava chorar alto dentro de si. 

Um outro possível problema também: Taehyung não querer ele na empresa. Até haviam tido uma leve discussão dias atrás porque o Kim decidiu que não o queria trabalhando.

Só de se lembrar já se irritava, não era um ômega qualquer e muito menos fora feito para ficar lendo revistas fúteis em casa, era um homem muito bem formado e capaz de ajudar no desenvolvimento da organização.

Além de que, apesar de amar a possessividade do futuro marido, precisava por ordem nisso para não acabar machucando-se no fim. 

Era um ômega independente, afinal.

Tomou um pequeno susto ao sentir mais uma pessoa se juntar a si naquele demorado banho, apenas ao reconhecer o cheiro amadeirado que relaxou e se apoiou no peito alheio.

— Oi amor. — cumprimentou baixinho e sentiu-se realizado ao sentir as mãos grandes do alfa acariciarem suas costas delicadamente.

— Oi vida, parece tão cansado. Meu Omma está te deixando louco não é? — comentou Taehyung e ouviu a risada baixinha do menor.

— Não, não. Seokjin hyung é um amor e está me ajudando demais nessa questão toda do casamento, é só que além de ser cansativo mesmo, eu... senti sua falta Tae. — se o outro não tivesse a audição tão apurada não teria ouvido o final da frase.

— Eu também senti, amor. Mais do que possa imaginar, gatinho. — deixou leves selares pelo ombro de pele branquinha, queria tanto colorir seu menino.

Hoseok sentiu seu interior revirar, que alfa galanteador! Virou-se para deixar um leve selar nos lábios alheios, mas a saudade estava tanta que quando menos percebeu já o beijava com vontade.

Realmente, beijar Taehyung era e sempre seria incrível. Não conseguiu conter sua mente ao pensar se fazer amorzinho com ele seria tão bom também. A ideia o agradou demais, os beijos eram seguidos e mal havia tempo para recuperar o ar perdido, além das mãos que corriam para lá e para cá. 

Hobi resolveu se sentar no colo alheio para ficar ainda mais próximo de seu homem, mas ao sentir o íntimo do mesmo roçando em si não conteve um gemido fraco. Todo seu corpo incendiou-se de repente, uma vontade incontrolável de se esfregar naquele alfa e um desejo ainda desconhecido por si apenas aumentava.

E foi o que fez, começou um leve remexer e foi avançando para um rebolado sensual contra a pele alheia. Os olhos fechados e a boca maltratada pelos dentes denunciavam o prazer que estava sentindo.

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Nunca em sua vida, Kim Taehyung havia visto uma cena tão linda quanto aquela. Mesmo já tendo viajado para os mais diversos lugares e apreciado as mais belas vistas.

Nada se comparava a obra de arte que Jung Hoseok era.

Principalmente, a face de um Hoseok excitado e se esfregando em si sem pudor algum. Não entendia bem o porque daquilo, mas estava adorando seu ômega todo soltinho. Ao ver a carinha de frustração do mesmo por notar que aquele contato ainda não era o suficiente resolveu ajudá-lo. Puxou o mesmo ainda mais e com ele em seu colo sentou-se na borda da grande banheira.

Começou deixando selares no rosto bonito, foi descendo a boca pelo maxilar e logo o pescoço e clavícula do menor já eram atacados.

Os beijinhos passaram a chupões e mordidinhas de amor, seu ômega era tão sensível. Sorriu ladino e fez seu trabalho com ainda mais intensidade.

— T-Tae... — praticamente gemeu, não estava sabendo lidar com o prazer que a boca do moreno estava lhe dando.

— O que foi meu anjo? Quer alguma coisa? — questionou o provocando, deixando a voz com um tom que deixaria qualquer um de quatro para si. 

— Por favor Tae, me toque — o Jung também não deixava barato, usou a voz íntima dos ômegas puros ao pedir pelo Kim.

Com um rosnado o maior desceu a palma sobre o membro alheio, usar aquela voz era uma atitude baixa e estupidamente maravilhosa. Tocava o Jung calmamente, apesar de nunca ter estado com alguém antes, seu lobo sabia como dar prazer ao seu companheiro e o guiava.

Conforme os gemidos foram aumentando, mais a mão do Kim bombeava. Também estava excitado e estava doido para meter no ruivo, mas ainda não era o momento.

— M-Mais rápido! Isso, isso Taehyungie — e assim se deixou vir nas mãos do maior.
Respirou ofegante e abraçou ao moreno, aquilo havia sido intenso pra caralho! 

— Porra! Se apenas batendo uma pra mim você já me destrói, imagina me fodendo? — disse o Jung sem fôlego, sem perceber que havia deixado o pensamento sair em voz alta.

— Puta que pariu! Não faz isso, amor —  respondeu o Kim, seu lobo absurdamente agitado em si e o pau pulsando forte.

— Oh! Eu falei em voz alta? Meu Deus, que vergonha — disse todo vermelhinho e se levantou correndo até o quarto.

Deixando para trás um Taehyung de pau duro, que foi obrigado a se tocar sozinho. Mal sabia ele que o pequeno e inocente Jung estava colado a porta de madeira e se contorcia todo ao ouvir os gemidos roucos e o barulho da masturbação alheia.

Não sabia bem o porque de estar fazendo aquilo, mas era quase incontrolável. Apenas tinha certeza que queria ainda mais do maior, queria tudo de Taehyung na verdade.

E teria, porque o cio de alguém estava tão próximo quanto o casamento.

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N/a: pega fogo cabaré :)