blooming flowers

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Megan pov
Uma semana depois

-oi mãe- Tirei os olhos do papel no qual estava desenhando, vi Jane na porta do quarto, fiz um sinal para que ela entrasse.

Billie ainda estava na cama, ainda em coma. Depois de alguns dias os médicos liberaram que ela fosse pra casa, mas ainda com máquinas em seu lado.
Billie tinha conseguido, ela lutou para evitar que a infecção a pegasse. Eu sabia que ela conseguiria, ela tinha feito uma promessa. A promessa de não nós abandonar.

Os médicos planejavam tirá-la do coma nós próximos dias, eles diminuíram a dosagem de anestésicos.
Eu mal podia esperar, a semana parecia uma eternidade sem ela, tudo parecia morto, fora do lugar.

Os médicos não tinham certeza do quanto ela gostaria forte quando acordasse. Estavam tentando estimar quanto tempo ela tinha mas eles disseram que a infecção tinha enfraquecido, que nos precisávamos preparar quando ela acordasse, por que poderíamos ter apenas dias restantes.

Por mais que isso fosse tentei me alegrar com pequenas vitórias. Eu gostaria o tempo que preciso para me despedir de verdade, ver seu sorriso, beijar seus lábios, a fazer gargalhar.

Jane entrou no quarto indo para o lado da cama oposta que eu estava sentada segurando a mão de billie.
Ela se sentou na cadeira do seu lado e pegou sua mão a levando ao seus lábios depositando um beijo e apoiando sua cabeça no colchão da cama, e assim ficamos, por um bom tempo, o tempo que quiséssemos.

Essa semana me mostrou o quanto as pessoas significavam pra mim.
Meggie e patrick vinham todas as manhãs, finneas vinha quando podia, nossas amigas vinham sempre a noite me trazer comida, Jeff e meu pai vinham me atualizar sobre a empresa, hoje vai ser diferente, vamos fazer um jantar aqui em casa.

Jane olhou para cima encontrando meus olhos.
- Como ela está Hoje?

Megan- Está ficando forte a cada dia- Ela sorri tendo esperança.

Meu coração pulou quando pensar ter visto os cílios de billie batendo, mas ao olhar por mais tempo percebi que deveria ter sido minha imaginação.

(...)

Devem ter se passado horas quando sai do quarto, olhando para a noite lá fora, o quarto de Billie começou a encher com todos chegando, principalmente um médico.

Ele se virou e disse
- A contagem de células brancas está boa, vamos reduzir mais os anestésicos e tirá-la do coma. Conforme a dor ficando mais fraca podemos tirara-la de alguns dos aparelhos.- Meu coração bateu forte. - No começo, ela vai ganhar a consciência e perde-la. Ela deve ficar acordada por maiores tempos, e em alguns dias vai mostrar melhoras, mas até que verificá-la não vamos conseguir determinar o quanto dessa infecção a enfraqueceu, só o tempo falará.- Fechei os olhos implorando para que ela ficasse bem.

(...)

Os dois dias passaram lentamente, conforme as mãos de Billie começaram a se mover lentamente, sua sobrancelha se movimentava e no segundo dia seus olhos formaram a se abrir. Era apenas poucos segundos, mas o suficiente para me encher de esperança.

No terceiro dia a equipe de médicos qualificados iam ao quarto e atualizar o processo de tirar os aparelhos.
Sua pele estava pálida, seus lábios estavam secos, mas a vendo livre daquelas máquinas o alívio percorre pelo meu corpo.

Eu me sentei paciente na cadeira ao seu lado segurando sua mão.
Minha cabeça inclinada para trás enquanto eu fitava o teto, foi ai que senti sua mão apertar a minha fracamente, minha respiração travou, meus pulmões congelaram.
Meus olhos voaram para Billie na cama.
Seus olhos começam a se mexer sob as pálpebras e então se abriram.
Inspirei quando seus olhos azuis se moviam para os lados até me encontrar.
O médico diarista entra no quarto para fazer a observação do dia e seus olhos se arregalam ao ver Billie de olhos abertos.

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