Megan pov
Meu pulmões necessitavam por ar, puxo com dificuldade sentindo doer nas primeiras vezes mas logo acostumando, meus olhos doem com a grande claridade, minha garganta estava seca implorando por água, meu coração dispara ao ver o branco,o maldito branco.
Meus olhos percorrem por toda a sala em busca de ser um sonho ou até mesmo uma ilusão, as paredes brancas, a cadeira e mesa branca, e o espelho.
Eles estavam ali, eu estava ali.
Olho para meus braços vendo o tecido branco da blusa em meu corpo, passo meus dedos pelo mesmo em busca de ser falsos mas eu sentia eles.
Droga,eu os sentia.
Meu peito subia de descia freneticamente buscando pelo ar desesperadamente.
Não, não pode ser.
Tudo aquilo, foi um sonho? Uma ilusão?
Eu estava sonhando? Ou drogada talvez.
Passo as mãos pelos meus cabelos, minha visão ficando turva pelas lágrimas, minha garganta doía minha barriga ficou com aquela sensação de frio.
Me levanto do colchão, meu pé foi em contato com o chão gelado com passos curtos e rápidos chegando ao espelho passo as mãos pelo meu rosto procurando algum jeito de isto não ser real, abro a torneira ouvindo apenas a corrente de água cair no mármore da pia respingando alguns pingos, coloco minha mão embaixo como se fosse uma canoa para capturar a água, passo em meu rosto e bebo um pouco.
Escuto algo se destrancar, pelo espelho consigo ver a porta do quarto ser aberta e me viro rapidamente vendo os cabelos ruivos passarem por ela com dois guardas em seu lado, Estela.
Os dois guardas vem em minha direção e pegam meu braço.
Megan- Não!! Estela o que está acontecendo.- Falo e a mesma não esboça reação alguma,uma mulher com roupas de enfermeira entra com uma cadeira de rodas em mãos, mas não era uma cadeira de rodas normal, ela tinha fivelas para prender os braços e as mãos.
Com muita relutância eles me colocam na cadeira e prendem meus pulsos e pernas o mas forte que podem para assim ficarem dormentes, a mulher com roupas de enfermeira chega ao meu lado colocando uma bolsa de soro no gancho pegando a agulha da seringa e pegando meu braço direito, tento relutar mas por estar presa não ajuda, ela acha minha veia e logo coloca a agulha, sinto a queimação em meu braço e o líquido ser injetado,a mulher finalmente sai do meu lado indo até a porta sendo seguida pelos seguranças.Megan- Estela, ei!!- Finalmente ela me olha e vai até a porta- O que está acontecendo- Ela me ignora fechando a porta e a trancando.- Ótimo- Murmuro pra mim mesma.
(...)
Já se passaram algum tempo, não faço ideia quanto mas o soro já acabou agora só a ardência no meu braço tentando puxar algum resquício da bolsa já vazia.
Me remexo repetidas vezes tentando desamarrar as fivelas.
De tanto forçar, a fivela do meu braço direito começou a se desamarrar fazendo com que eu consiga tirar meu braço e deixá-lo livre, faço a mesma coisa com meus pés e com meu braço esquerdo, passo meus dedos em meu pulso esquerdo vendo a grande marca vermelha que ficou, tiro a agulha e pressiono o local.
Escuto o barulho da porta ser destrancada, vou até a porta e fico atrás dela, quando o segurança abre a porta eu a fecho ouvindo a trança automática e os outros seguranças que estavam atrás da mesma baterem na porta.
Antes que o segurança se vire prendo meus braços em seu pescoço até perder o ar e cair no chão.
Vasculho seus bolsos achando a chave da porta e pego sua pistola vendo estar com pouca munição.
Me preparo para destrancar a porta que tinha batidas frenéticas do outro lado, escuto o bip da porta e três deles entram mas atiro antes fazendo os três caírem no chão, quando piso para fora do quarto um alarme se dispara e luzes vermelhas começam a piscar freneticamente no corredor, corro até o final e olho para os lados vendo apenas dois médicos atirando facilmente em suas cabeças.
Vou até um deles sendo uma mulher, pego seu jaleco antes que se suje de sangue e seu crachá.
O próximo corredor estava com movimentação exagerada facilitando que eu entrasse na multidão despercebida.- Ei- Escuto uma voz grossa e alta falar no meio dos médicos e enfermeiros que corriam apressadamente.
Olho pra trás e vejo um segurança me olhar a uns 5 metros de mim.
Vasculho o jaleco e vejo estar com resquício de sangue na ponta.
Merda.
Corro o mais rápido que posso até encontrar um corredor a esquerda espero que o guarda passe e o puxo pela sua gola o asfixiando com o tecido da sua gravata, o mesmo tenta fugir do aperto mas logo perde forças caindo ao chão.
Pego sua arma e jogo a que eu estava em mãos com pouca munição entrando no meio da multidão de pessoas correndo.
Vou até as escadas e emergência que tinha ali perto e subo o mais rápido que posso, se estou certa eu estava no andar subterrâneo, então dois degraus a cima vai dar ao terraço.
Antes que eu abra a porta escuto vozes vindas do outro lado da porta, abrindo uma frecha apenas que eu consiga ver me deparando com vários médios e entre eles enfermeiros em filas, todos assustados.
Em sua frente tinha policiais que chegaram o mais rápido que eu imaginei,eles pediram para que todos manterem a calma e que iam vasculhar todo o perímetro e que não tinha como sair ou entrar.
Sem esperar mais tempo subo todos os degraus tá do no total 21 andares, agradeço ao crossfit.
Empurro a porta de saída de emergência vendo a mesma trancada.
Que ótimo.
Olho para todos os lados em procura de algo que eu possa usar para forçar o tranco.
Escuto passos vindo do andar de baixo ficar mais alto, me escondo atrás de caixas de madeira que estava perto da escada, vejo um homem fardado subindo as escadas apressadamente.
Ele para a centímetros de mim e aponta a lanterna para todos os lados.
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you are mine
FanfictionMegan é uma mulher de 22 anos filha de um dos mafiosos mais poderosos do mundo vivendo a sua vida, mas ela não é um mar de rosas.....