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🖇 | Boa leitura!

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🗒DULCE

Christopher me deixou exausta com toda a sua selvageria. Foi o melhor sexo que tivemos e eu só queria poder recuperar as minhas energias com uma boa noite de sono. Porém eu fui acordada por alguma coisa gelada tocando o meu pescoço no meio da madrugada. Ainda com os olhos fechados, esfreguei o rosto e me espreguicei. Quando abri os olhos, vi a sombra de Christopher sentado na cama ao meu lado, parecia que ele estava colocando alguma coisa contra a minha pele.

— O que está fazendo? — perguntei confusa.

Ele levou sua mão até o abajur e o acendeu, fazendo com o que eu visse que a coisa gelada em meu pescoço era a lâmina de uma faca. Arregalei meus olhos e segurei o ar, empurrando minha cabeça contra o travesseiro como se eu pudesse afundar na cama.

— Por que essa faca estava debaixo do colchão? — perguntou com uma voz séria e baixa.

Medo percorreu todo o meu corpo e eu não consegui falar nada.

— Dulce, meu amor... — sentou mais perto e levantou o meu queixo usando a ponta da faca. — Você não confia em mim?

— Confio... — consegui dizer.

— Quero a verdade! — gritou. — Eu quero a verdade. — repetiu em um tom mais baixo. — Seu irmão me contou sobre como você gosta de mentir. Não é inteligente brincar comigo, Dulce.

— Eu não... — ofeguei. — Ok. Eu te amo, mas não confio em você. — fechei meus olhos rapidamente temendo a reação dele às minhas palavras.

Christopher ficou quieto por um tempo, o que me deixou ainda mais aflita. No que ele estava pensando? De repente ele afastou a faca de mim e me puxou pelo braço, me fazendo sentar na cama. Depois ele colocou a faca na minha mão, tirou um canivete de seu bolso e colocou-o contra o meu pescoço.

— O que... O que você... — arregalei os olhos.

— Defenda-se. — disse. — Se acha que eu cortaria o seu pescoço aqui e agora, use essa faca pra se defender e corte o meu primeiro.

Desviei o olhar para a faca em minha mão, mas não consegui erguê-la.

— Não foi para isso que a escondeu? — perguntou. — Você acha que eu machucaria você, certo? Então pretende me machucar antes. Faça isso.

Quando eu continuei quieta, ele agarrou meu pulso e me fez colocar a faca contra o pescoço dele. Olhei diretamente para seus olhos e não consegui me mexer mais. Minha mão suava contra o cabo da faca e eu senti minha garganta ficar mais seca. Respirei fundo e finalmente coloquei a cabeça para funcionar.

— Eu confio em você. — falei com muita firmeza. — Você disse que nunca me machucaria, eu acredito. — abaixei minha mão e coloquei a faca ao lado sobre a cama.

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