four

60 3 0
                                    

A escola estava vazia. Parcialmente. Os alunos nem sequer notaram dois irmãos completamente nervosos com um ataque vindo do nada.

Damian andava rápido para um garotinho pequeno, ele avançou na frente como um foguete e acelerou o passo mais ainda quando ouviu sobre Connor.

Eu não sou tão ativa no mundo dos super-heróis ou dos vigilantes como deveria ser agora, mas o fato de os outros se apavorarem apenas por ouvir o nome de Lex Luthor me deixava confusa. No meu mundo, ele nunca fez mal a ninguém, mas no mundo de Damian ou Jason, algo de ruim acontecia.

— Eu vou tirar você daqui. — Ele agarrou minha mão em um ato rápido e me puxou por inde viermos. Ele mudou de idéia rápido.

— Mas e o Jason? — Eu estava errada em querer o bem dele logo agora, visando que eu corri. Mas ele me pediu, e eu era a missão. Nebraska parecia ser só uma desculpa esfarrapada para me protegerem. E Ra's al Ghul me protegia desde o orfanato.

— Não se engane, Beatrice. — Damian me encarou no fundo dos olhos. — Isso aconteceu comigo também, todos os vilões do Batman e do Ra's al Ghul vieram atrás de mim, mas eu sei me proteger, você não. O seu bem é minha missão!

Uau, Damian. Foi o que eu pensei antes mesmo de tentar entender meu estado atual. O nervosismo ou o medo não eram mais presente desde a minha noite de sono mal dormida. Eu sou uma missão. E assim continuei enquanto ele me arrastava para fora do colégio.

Estava tudo ótimo, eu achava. Aliás, eu cresci sem amor, então continuarei assim até o fim da minha vida. Eu não quero o amor de ninguém, quero continuar viva.

— Acho que aqui é longe o suficiente. — Ele soou como se fosse me deixar ali. — Jason. — E ele começou a falar com o nada para minha grande surpresa.

Ele não se mexe. Foi o que Jason disse, Damian me olhou com um semblante distante. Ainda é o Connor.

— Sai daí. — Damian disse quase como um grito. — Beatrice está bem. O Connor que se foda.

Sensacional. Jason disse em frustração e ficou calado depois disso.

— Seu comunicador é alto. — Disse e ele me encarou com a sombrancelha erguida.

— Sua audição que é muito aguçada. — Seu semblante era sério e não batia com seu tom de voz brincalhão.

Damian ficou parado no lugar por longos minutos até perceber que Jason não viria até nosso encontro. E mais uma vez, cruzamos a cidade a pé em direção ao grande casarão, não tão charmoso como era antes, de Bruce Wayne.

O mordomo, que Damian chama de Alfred, nos recebeu como sempre deveria fazer com qualquer um: educação e paciência. Disse com palavras sérias e pesadas que Bruce Wayne estava a nossa espera com convidados excepcionais. O mordomo soava irônico.

Fomos lado a lado e pelo caminho eu não parei de analisar o tamanho de Damian.

— Você tem o que? 1,60? — Ele continuou sério, nem sequer piscou.

— Eu posso te nocautear aqui e agora e cortar seu pescoço como um pedaço de pão. Tamanho não é importante para um assassino. — Aquilo me chocou e eu deveria esperar absurdos como aquele vindo dele. Ele estava nervoso, parecia um cachorrou bravo, estava ereto e caminhava com passos pesados. Eu deveria ficar séria também.

Ele abriu a porta e aparecemos diamte Bruce Wayne e mais duas pessoas que eu acabei idolatrando desde o dia que as conheci.

Bruce estava sentado em um de seus sofás, jogado e despojado como um adolescente. Ele se erguia para frente como Damian fazia, e estava sério, intercalando o olhar entre as duas pessoas em sua frente.

On My Way - Jason ToddOnde histórias criam vida. Descubra agora