Falar sem acusar (Tiago 1:19)

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Acusar sem motivos cabais é desrespeitar o outro, é levantar falso testemunho, qual comportamento altamente reprovável tanto para alguém que se diga cristão como para de qualquer crença ou não crente.

Com efeito, ao falar devemos ter em atenção a sensibilidade de quem nos ouve, pois essa pessoa também tem coração e sentimentos. Tal como protegemos os nossos e não queremos ser feridos de qualquer forma, também não podemos fazer o mesmo aos outros. Tem de haver um balanço, uma harmonia, uma reciprocidade na fraternidade e no tratamento.

Claro que há situações em que "temos os nervos à flor da pele" e no seguimento da primeira forma de amar, que é ouvir sem interromper, esta segunda de falar sem acusar, vem reforçar ainda mais a ideia de que não podemos julgar quem nos está a ouvir e mais, se essa pessoa está-nos a dizer algo que nos incomoda ou afecta de alguma forma, nós mais do que devemos é pôr fim à conversa de maneira educada ao fim de ela expôr o seu assunto.

Ao ignorarmos não atiçamos a conversa, nem a desviamos para caminhos de troca de acusações mútuas que quase sempre não levam a mais nada a não ser à violência.

Ao falarmos, seja para um auditório, seja para um pequeno grupo, para duas ou uma só pessoa, devemos saber ouvir para depois saber falar! Esta é a ordem correta para ter sucesso nas relações humanas. E quando falo aqui em sucesso, não é ganhar dinheiro e fazer e obter favores corruptos, mas sim criar verdadeiras relações sejam elas amistosas ou amorosas, ou mesmo platónicas.

O importante é nunca deixar de ter presente que se formos humildes no trato tal como Jesus foi não temos nada a perder, muito pelo contrário, sendo esse o verdadeiro caminho para a honestidade intelectual e física.

Só acusa quem quer destruir, atacar, pressionar o centro de personalidade do outro. Quem faz isso não é um heroí/na, é um covarde, pois não sabe estar nem se comportar devidamente revelando traço de personalidade com distúrbio ou até mesmo disfuncionalidades ou bloqueios a nível emocional que demonstram infantilidade e imaturidade no seu relacionamento com o mundo e consigo próprios e que precisam ser superadas.

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