autocarro

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As nuvens acinzentadas anunciavam a chegada do inverno,

o clima gélido pairava sobre meus ossos e a qualquer custo,

buscando pelo calor, me aproximava da janela onde sentia o sol terno,

os estrídulo das pessoas nas primeiras horas da manhã, deixavam-me exausto


O caminho cansativo que se vem formando logo cedo no horizonte, 

Sujeitos dessemelhantes obrigados a ficarem lado a lado,

Inquietos, paralisados, me dão medo para enfrentar defronte,

Mais um dia passando, vejo um homem bem trajado a porta, dissimulado 


Enquanto alguns desfadigam a horas, outros alucinados pelo padrão,

Continuam a andar freneticamente como animais,

Uma rapariga com vestes adornadas, se contrapõe ao calceteiro 

Trajado com roupas simples e sem nem possuir patrão.


Enquanto a pele macia como pêssego amostrava juventude pela dama, 

O senhor,  de corpo amarfanhado, enxuto, ia em direção à saída

Alguém a gritar pelo nome da moça, a chama.

Conforme as estações se passavam e as pessoas iam e viam,

chego em minha parada final, a vida.





Poesias da SophiaOnde histórias criam vida. Descubra agora