As nuvens acinzentadas anunciavam a chegada do inverno,
o clima gélido pairava sobre meus ossos e a qualquer custo,
buscando pelo calor, me aproximava da janela onde sentia o sol terno,
os estrídulo das pessoas nas primeiras horas da manhã, deixavam-me exausto
O caminho cansativo que se vem formando logo cedo no horizonte,
Sujeitos dessemelhantes obrigados a ficarem lado a lado,
Inquietos, paralisados, me dão medo para enfrentar defronte,
Mais um dia passando, vejo um homem bem trajado a porta, dissimulado
Enquanto alguns desfadigam a horas, outros alucinados pelo padrão,
Continuam a andar freneticamente como animais,
Uma rapariga com vestes adornadas, se contrapõe ao calceteiro
Trajado com roupas simples e sem nem possuir patrão.
Enquanto a pele macia como pêssego amostrava juventude pela dama,
O senhor, de corpo amarfanhado, enxuto, ia em direção à saída
Alguém a gritar pelo nome da moça, a chama.
Conforme as estações se passavam e as pessoas iam e viam,
chego em minha parada final, a vida.
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Poesias da Sophia
PoetryTentei escrever livros de ação, romance, Mas já percebi que esse não era meu lance, Escrevi uma , duas, dez linhas No silêncio da noite , sozinha ; Descobri que esse é meu mundo, E nele é que quero viajar, Por isso estou aqui, E ele é meu lar.