E como rende

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"Que gostosa", foi tudo que ele disse antes de se colocar entre as minhas pernas. Neguei com a cabeça sem evitar me remexer, assim que senti sua língua realizando movimentos circulares no meu clitóris, ainda sugando vez ou outra. Caralho, onde íamos parar?

"Me fode então", respondi num sussurro entre gemidos. Apoiei minhas pernas em volta da sua cintura e passei minhas mãos pelos seios me estimulando ainda mais, enquanto sentia sua língua fazer pressão na minha intimidade. Gostoso do caralho. Eu não conseguia encontrar palavras, fazia muito tempo que alguém não me pegava de jeito assim, já sentia alguns fios do meu cabelo colando na testa, estava me rendendo.

Nem tínhamos partido para a penetração em si e já nos encontrávamos num alto nível de prazer, estávamos realizando o trabalho com o que se faz de melhor em dupla: transar.

Fechei os olhos por alguns segundos, sentindo um tapa na minha coxa, e percebi que já estava completamente lubrificada, mas eu queria sentir mais. Eu queria mais. Suspirei voltando a olhar para ele, que se encontrava ajoelhado me encarando e passando apenas a sua entrada na minha por pirraça, por querer me ver sentindo prazer.

"Fala pra mim o que você quer loirinha", ele disse se punhetando por alguns segundos, voltando a me encarar. Soltei um gemido baixo, ele sorriu e voltou a falar comigo.

"Pede que eu faço", disse, em um tom dominador.

Apoiei as pernas no colchão um pouco dormentes, estiquei meu corpo até a gaveta e peguei uma camisinha dali de dentro. Abri o plástico no dente sem quebrar meu contato visual com o dele, vesti o pedaço de látex no seu membro, fiquei de joelhos também e distribuí beijos desde a ponta da sua barriga até chegar na sua boca, indo até seu ouvido.

"Eu quero que você me foda, bem gostoso", disse voltando para a posição em que eu estava abrindo as pernas sem tirar meus olhos dele. Eu queria logo.

"Fica de quatro para mim", foi sua ordem beijando meu pescoço em seguida. Não hesitei em me virar, apoiando meus braços e joelhos na cama, deixando minha traseira à sua disposição. Suas mãos novamente seguravam meu quadril procurando me encaixar como ele desejava e deu certo, porque logo senti seu membro entrando. Soltei um gemido arrastado de prazer, caralho, que delícia. Deixei que ele mexesse o meu quadril no seu ritmo enquanto apoiava melhor meus braços.

"Caralho", acabei soltando enquanto sentia suas entocadas ali. Meu corpo parecia agradecer por isso, ele fazia exatamente do jeito que eu gosto, recuperava meu fôlego sempre que possível, voltando a me empinar para ele e fazendo questão de gemer seu nome. Estava tomada de prazer e queria que ele soubesse disso com todas as letras.

Voltei a sentir seus tapas na pele da minha nádega direita, mas dessa vez me arrancando gemidos, o único som audível era do seu quadril de encontro com o meu. Era alto, era intenso, era forte, era puro tesão. Senti meu cabelo ser puxado no mesmo instante em que ele aumenta a velocidade, porra que gostoso.

"Isso, geme pra mim", escutei ele dizer me chamando de gostosa em seguida e, sem pesar a mão na velocidade, meu quadril ficava ainda mais empinado cada vez que ele falava comigo. Eu sentia que ele ia me quebrar a qualquer momento, mas seria uma das melhores transas da minha vida, eu não queria deixar aquela posição por nada. Éramos sincronizados, ele passava a ir mais fundo e eu sentia meu prazer aumentar. Antes que eu gozasse, resolvi criar coragem de trocar as posições.

Molhei os lábios me levantando aos poucos e logo joguei o cabelo para trás o olhando.Joguei seu corpo na cama, e, em seguida, subi no seu colo me sentando exatamente em cima do seu membro. Me encaixei ali e passei a fazer um movimento de sobe e desce, rebolando sem pudor algum.

"Aproveita bebê", recomendei com a voz ofegante no seu ouvido. Em seguida, tombei a cabeça para trás, me dedicando nos meus movimentos e sentindo seu amigo cada vez mais grosso dentro de mim. Os lábios dele voltaram a tomar meus seios, dessa vez sugando o bico deles de verdade. Estávamos tão agressivos e aquilo era tão excitante, tão quente, que apenas um orgasmo nos pararia. Estávamos em faíscas com nossos corpos colados.

Distribuí chupões por seu pescoço, procurando deixá-lo sem marcas entre um gemido e outro, enquanto seu rosto estava enfiado entre meus peitos. Puxei alguns fios do seu cabelo, trazendo seu rosto para o meu, mas não deixei que falasse nada. Iniciei um beijo e levei minhas mãos por suas costas, arranhando todo o local. Senti sua mão me dar mais um tapa em minha bunda, me trazendo uma arfada durante o beijo, sem deixar de rebolar nele.

Minha pele começou a ficar extremamente quente, um ar frio subiu em seguida. Intensifiquei o beijo, mantendo meus movimentos sentindo um líquido sair, e encerrei este relaxando meu corpo no seu colo. Tinha chegado ao meu ápice.

Respirei fundo, recuperando meu fôlego, e voltei a beijar seu pescoço, me mantendo na mesma velocidade. Eu só sossegaria quando ele tivesse seu momento e estava disposta a fazer o necessário para isso. Molhei os lábios retomando o beijo, mas dessa vez mais lento, enquanto meu corpo permanecia quente.

Senti suas mãos me puxando levemente para cima, me retirando de dentro dele. Sua respiração estava descompassada, a camisinha cheia com seu líquido. Sorri de canto o vendo se deitar em seguida e me deitei em cima dele, seus dedos logo passeavam pelas minhas costas.

"Que massagem boa", escutei o moreno brincar, pois foi a massagem que nos levou a isso. Que massagem boa, Davis.

Katherine, me perdoe a riqueza de detalhes... Mas garanto que quando você tiver acesso a esse relato, terá idade para me entender.

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