CAPÍTULO VINTE E OITO

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Hey, babes! Como estão?
Perdão pela demora, de verdade. O fim do ano está aí, o do ano letivo mais perto ainda, estou cheia de provas e trabalhos para entregar, a melancolia vindo com tudo porque vou me despedir de tudo lá daqui uns dias (ensino médio em 2022), enfim, me afastei um pouco daqui.

Recomendo que escutem "Supermarket Flowers" de Ed Sheeran, durante a leitura deste capítulo.

Espero que estejam bem, boa leitura!!!

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— Ok, aqui estamos. — Harry suspirou, estacionando o carro na frente da casa de Louis.

Podia notar o garoto claramente nervoso. O filhote em seu colo e a perna direita batendo discretamente no chão. Os olhos azuis atordoados e olhando todos os lugares, curiosos. As sobrancelhas curvadas que faziam Harry acha-lo ainda mais adorável.

— Eu preciso ir. — Tomlinson sussurrou, olhando pela janela.

Sua expressão soou tão assustada que Harry sentiu seu peito apertar, aproximando seu rosto do rosto dele, segurando uma de suas mãos.

— Você só deve ir se achar que deve. — Styles contou baixinho, fechando seus olhos, escutando a respiração de Louis. — Quando estiver pronto. Têm todo o tempo do mundo.

Nunca vou estar pronto. — Louis retrucou, sentindo a carícia delicada. — Você vai ficar aqui?

— Vou. Vou esperar aqui. — Harry garantiu. — Só saio daqui depois de saber que você está bem, prometo.

— Obrigado, Hazz. — Louis juntou sua testa à dele, observando os olhos verdes com atenção, agitado.

— Estou aqui. — Ressaltou.

— Eu já volto. — Tomlinson se afastou, entregando o filhote a Harry e encarando-o inseguro. Harry acenou com a cabeça, escondendo o felino entre os braços e entregando seu olhar mais doce a Louis, que abriu a porta do carro, saindo e tentando parar de pensar.

Andou até a porta com a mão sob o peito, abrindo devagar e passando pelo corredor, ouvindo sua mãe se movimentar na cozinha.

— Mãe? — Louis entrou no cômodo, hesitante.

— Louis? — Johannah virou assustada. Louis não falava com ela por conta própria nos últimos dias. — Tudo bem? Você voltou cedo.

— Mãe, você pode me contar qualquer coisa sobre o papai? — Tomlinson continuou onde estava, quase encostado na parede, batendo o pé direito contra o chão. — Qualquer uma que lembre.

Johannah encarou Louis, confusa, mas assentiu, pensando rapidamente.

— Seu pai era um galã e me conquistou muito rápido, quase como se fôssemos adolescentes. — Deu de ombros, gaguejando ao falar. — Me entregava uma flor diferente todos os dias e um bilhete explicando o significado da flor e associando a mim. Nunca parou de fazer isso, sempre havia alguma flor espalhada na casa junto com o bilhete. Todos os dias. — Louis lembrava muito bem da casa repleta de plantas bonitas e diversas. A mesma casa que agora não possuía uma única flor. — No pedido de namoro, ele levou um buquê com uma de cada tipo que já havia me entregado e uma carta juntando todos os seus significados em um poema. Não gostava muito de flores antes de conhecer seu pai.

"A flor de Lótus significa mistério, espiritualidade, verdade, proteção e amor. Você ainda é um mistério que anseio desvendar, te quero com toda minha alma e espírito, meu encanto por ti é a coisa mais verdadeira que já senti na vida, espero que toda a proteção da lua caia sobre nós e estou pronto para te receber com amor. Por mais clichê que isso possa soar".

Count The Stars With Me || l.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora