Caso Lee Giwook; ele era simpático!

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Caso Giwook, 22 de setembro de 2012.

Há um bom tempo eu gostava de ir para a casa de YongSun, passar dias, semanas e às vezes meses, quando conseguia convencer bem minha tutora, vê a Kim trabalhando em seus casos que para muitos não havia uma solução era o que eu mais amava fazer, não era atoa que ela acabou me adotando como seu aprendiz depois de um tempo olhando-a de longe, eu tinha seu sangue acima de tudo, então ela apostou que eu pudesse despertar as habilidades como ela.

Portador repressor, era isso que ela era, um tipo de médium com um forte poder de repelir os espíritos ruins dos locais e aquilo foi o que fez com que ela ficasse no cargo de ‘ghost hunter’ da divisão tripla da Ásia por muito tempo.

Eu felizmente tinha despertado logo após sua morte, prometendo para mim mesmo que iria cuidar de todas aqueles afazeres dela, sempre lembrando de seus ensinamentos.

“Cada espirito tem seu lugar para ir, YongHoon, cada um só pode ir para esse lugar com um guardião especifico, por isso tenho Hyejin e Wheein, elas são especiais para youkais, eles são bem mais intensos e sentimentais, sabe? Espíritos precisam de proteções dos humanos, assim como os humanos precisam de proteção desses seres, não nasceram para viver juntos, por isso, é dever dos mediadores fazer essa separação agradável” - Era o que ela sempre me dizia quando eu perguntava o porque dela tratar aqueles ‘fantasmas’ zombeteiros tão bem.

Quando ela se foi, eu automaticamente virei seu substituto e sempre dei meu melhor para orgulhá-la, sabia estar olhando por mim sempre que podia.

No entanto, eu não era como YongSun, não era tão forte quanto e muito menos conseguia trabalhar sem necessitar de dinheiro - até porquê eu não tinha outra habilidade além a de ser mediador -, então foi assim que eu passei a trabalhar por conta própria, era chamado para diversos casos, não era atoa que por muitas vezes vi a morte de perto quando algum demônio resolvia brincar com meu corpo de um modo nada bom.

E bem, lá estava eu, no meu escritório com os pés na mesa só esperando um telefonema de um novo caso, já fazia uma semana que não tinha novos casos e eu já estava repensando a minha vocação profissional, talvez eu ganhasse alguma coisa sendo dançarino de boate ou algo do tipo, talvez vender meu corpo.

Onde eu estava com a cabeça quando decidir ser um caça fantasma? Ah é, estava tentando ajudar Wheein a tirar um sugador de uma pessoa inocente. Suspirei me perguntando quando aquele telefone iria tocar, e bem, quase caí da cadeira quando o objeto resolveu dar uma de vidente e começar a soar de forma desesperada, será que era alguma divindade atendendo meu pedido?

— Agência Aquarium, Jin YongHoon falando, o que deseja? – Escutei atentamente o senhor falar algumas coisas do outro lado do telefonema sobre um hotel e todas as coisas clichês que antigamente eu só via em filmes. — Sim, senhor! Irei agora mesmo ao seu hotel investigar isso. – Desliguei o telefone e me levantei animado, mas logo praguejei por não ter perguntado sobre o que era o caso, teria que fazer isso quando chegasse lá. — YoungJo, arrume minhas coisas! – Gritei assustando o garoto de madeixas negras com mechas esverdeadas, que estava dormindo na mesa logo à frente da minha, me olhou irritado fazendo-me sorrir amarelo com o acontecido. – Desculpe, esqueci que você estava dormindo. – Soltei um riso sem graça, o Kim se levantou e foi para um quartinho resmungando.

— Aqui está. – Ele volta me entregando uma grande mochila, lá deveria ter todos os equipamentos que eu precisaria para qualquer tipo de assombração. — Qual é o caso?

— Um hotel sendo assombrado, talvez uma impressão ou algo do tipo. – Murmuro olhando se as câmeras especiais estavam funcionando. — Não tenho muitas informações, mas pelo que parece alguém morreu por lá, talvez… Esteja querendo ajuda para se libertar daquele local. - Olhei para cima, eu não deixava aquele lado da minha falecida Kim, de querer ajudar toda alma, suponho que era isso que andava me matando.

Chase MeOnde histórias criam vida. Descubra agora