03- esmoquin

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Estava vendo alguns comentários a respeito de eu trocar os nomes, gente, as vezes passa.
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O ômega, ainda sonolento, tentou espreguiçar-se como sempre fazia em sua cama, porém não fora possível. Estava preso na cintura.
WanNing abriu os olhos lentamente, tentando lembrar da noite passada, enquanto sentia os braços firmes de Mo WeiYu rodeando sua cintura, e sua respiração batendo contra sua nuca, causando uma sensação gostosinha em sua pele.

Estava pensando demais, sem sucesso, quando escutou uma risadinha vinda do Mo, que o apertou ainda mais e aspirou contra seus fios escuros.

— Bom dia — sua voz ainda estava rouca e sonolenta. Levou seus lábios até o lóbulo da orelha do ômega, para beijar e puxar com os dentes. Percorreu uma linha invisível na pele amorenada com os lábios, até parar no ombro dele, onde deixou uma mordida.

— B-bom dia, Mo Ran — gemeu baixinho. Fechou os olhos novamente, pela vergonha, encolhendo-se. Por debaixo da coberta, Mo Ran escorregava uma de suas mãos até o abdômen de WanNing, que arfou em desejo.
Retardado pelos feromônios de Mo Ran, o ômega tentava a todo custo lembrar-se da noite anterior. A chave para isso, fora o alfa lhe virar na cama, deixando-o empinado.

Estavam sem roupas, e em ambus, marcas pintavam suas peles em roxo, além de mordidas.

— Tão delicioso — sussurrou, encaixando-se atrás de WanNing, curvando por cima dele, para alcançar a nuca imaculada — lembra-se de ontem a noite? — o ômega concordou com a cabeça, com a bochecha contra o travesseiro. Mo Ran deixou um aperto em uma de suas nádegas — então sabe que está na minha casa — usou ambas as mãos para separar as bandas do ômega, deixando-o ainda mais exposto — e que podemos fazer muito barulho novamente.

Sem prolongar, Mo Ran enterrou-se em WanNing, pressionando contra seu ponto doce, para sair e repetir o ato diversas vezes, em lentidão.
WanNing apenas conseguia gemer em deleite, tremendo todo seu copo por debaixo do alfa, que mordiscava sua nuca, mas não mordendo de fato.

Perguntava-se do porquê ele não mordê-lo.

[...]

Xichen não dormiu.

Permaneceu a noite inteira acordado velando o sono de Jiang Cheng que dormia em sua cama. Vez ou outra, cochilando sem querer, e logo voltando a seu posto.
Olhava encantado para o ômega dormindo, admirando cada mínimo traço de seu rosto bonito.

Assustava-se com o pensamento de o que iria acontecer se não tivesse chegado a tempo. Se não conseguisse encontrá-lo e o salvado.
Diferente de antes, o cheiro dele agora permanecia fraco, denunciando que o efeito da droga já passava.
Mas claro, ele teria de se hidratar muito para que tirasse tudo de seu organismo.

Estava quase dormindo novamente, com o relógio marcando 7h da manhã, quando viu os belos pares de olhos castanhos de Cheng em si, ainda com eles entreabertos, pelo cansaço que sentia.

— Chen — sussurrou o apelido, enquanto tentava estender a mão para ele. Lan Xichen se aproximou rapidamente na cama, se ajoelhando para ficar pertinho do Jiang — parece um gatinho — sorriu bobo, levando sua mão até as medeixas de cabelos escuros do alfa. Sentia-se lento ainda, mas estava melhor — tão bonitinho.

— Quer água? — perguntou, sem se distanciar das mãos do ômega, gostando do carinho que recebia, e dos comentários fofos.

— Adoraria — riu, virando-se na cama, para se cobrir novamente com a coberta e encolher-se. Estava parecendo uma criança que não quer sair da cama.
Xichen sorriu, assentindo com a cabeça, para se levantar e sair do quarto, indo em direção a cozinha.
Não demorou para voltar. Estava muito cansado, mas tinha prometido a si mesmo que cuidaria de Jiang Cheng.

Um ômega para o primogênito LanOnde histórias criam vida. Descubra agora