vanishing cabinet

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"Draco...?" - Eu chamei, mas nenhuma resposta.

"Draco, isso não é engraçado, me desamarre!" - Eu gritei. Mais uma vez, nem uma única resposta.

Este filho da puta me deixou amarrada. Vou matá-lo por conta própria, juro.

Usei toda a minha força na parte superior do corpo - que é quase nenhuma - e tentei tirar minhas mãos do cinto.

Não adianta.

Desta vez, usei toda a minha raiva que foi acumulada por Malfoy me deixar amarrada e quebrei o cinto ao meio.

Agora, com minhas mãos livres, desamarrei sua gravata - que estava me vendando - e me levantei. Eu coloquei todas as minhas roupas de volta e peguei minha varinha e bati a porta, procurando pela vulva.

🕊

Corri pela sala comunal da Sonserina e gaguejei a senha do retrato quando ele se abriu.

Corri pelos corredores abrindo caminho entre alunos e professores, murmurando desculpas entre eles.

Até que eu peguei um flash de cabelo loiro e congelei no meio do caminho.

Lá estava ele rindo com Crabbe e Goyle.

Corri até ele e agarrei-o pelos cabelos.

"Seu pedaço de merda! Vou fazer você pagar, eu juro." - Eu gritei.

Peguei minha varinha e a pressionei contra seu pescoço. Suas costas bateram na parede enquanto minha varinha ainda estava contra seu pescoço, mantendo-o no lugar.

"O que? Você vai me machucar, princesa? "
- Ele zombou com uma voz aguda de bebê.

"Não me chame de princesa, Malfoy!" - Eu murmurei.

Eu queria machucá-lo, mas não pude. Não é tão difícil, Sage. Chute-o nas bolas ou alguma merda assim.

Ele começou a rir e a rir.

"1 .." - eu murmurei, enquanto ele continuava rindo.

"2 .."

"3 .."

Eu o chutei direto em sua masculinidade, quando ele caiu de joelhos soltando um gemido alto e profundo que escapava de seus lábios.

"Mexa comigo de novo, eu te desafio!" - Eu gritei antes de ir embora, deixando-o de joelhos com dor.

🕊

Voltei para o meu dormitório quando estava escurecendo. Eu estava farta dessa merda. Ele só me vê de uma forma fácil. Por que ainda me preocupo? Por que fui tão estúpida em cair em suas armadilhas, de novo! Eu fiz uma promessa para mim mesma.

Nunca mais se envolva com Draco.

Porra, ainda temos uma tarefa a cumprir até o final do ano. Ainda faltam quatro meses no ano, então é melhor seguir em frente.

Era por volta das nove horas e todos estavam nas camas, então, decidi começar com o armário, porque aquele idiota provavelmente não saberia por onde começar.

Eu tomei um banho e usei um vestido preto, que terminava logo acima do meu joelho. Amarrei meu longo cabelo escuro em um rabo de cavalo e, usei sapatos pretos em vez de saltos para garantir que ninguém me ouvisse.

Respirei profundamente antes de destrancar minha porta.

Andei devagar, certificando-me de que ninguém pudesse ouvir meus passos. Saí da sala comunal e fui para o sétimo andar.

Subi os degraus e virei para o corredor esquerdo. Havia uma parede simples. Andei três vezes em círculo, pensando no armário que desaparecia, quando a parede se abriu revelando a sala precisa.

Assim que entrei, a parede começou a se fechar deixando-me no quarto, sozinha, ou assim pensei.

"Quem está aí?" - Gritou uma voz fria, que reconheci imediatamente.

Eu caminhei lentamente em direção à voz para ver Malfoy parado ao lado de um armário, com cerca de três metros de altura; feito de uma madeira escura.

"Escute, sua filha da puta. Você vai calar a boca e me deixar consertar este armário, e nenhum som sai de sua boca patética. Vadia." - Ele sussurrou agressivamente.

"Como você me chamou, furão?!" - Sussurrei de volta dando a ele um olhar mortal.

"Apenas cale a boca."

"Você está implorando pela morte, não é?" - Eu disse cruzando os braços. Ele não respondeu, apenas revirou os olhos antes de encarar o armário.

Em sua mão estava uma maçã verde - típica - quando ele abriu o armário e o colocou dentro. Ele pegou sua varinha e murmurou:

"Harmonia Nectere Passus."

Ele então abriu o armário mais uma vez e pegou a maçã de volta, que agora estava mordida.

Um sorriso malicioso cresceu em seu rosto pálido e pontudo enquanto seus olhos frios estavam fixos na maçã.

"Então você arrumou o armário sumidouro, e agora?" - Eu perguntei, meus olhos gelados fixos na maçã.

"Eu não me importo, vá embora." - Ele murmurou, seus olhos não deixando a maçã.

"Tudo bem, foda-se você e a maçã."- Eu ri no meu caminho para fora.

Enquanto eu caminhava para a entrada, pude ouvir Draco me xingando e um sorriso malicioso crescia em meu rosto. A parede se abriu para mim quando eu saí e fiz meu caminho de volta para o meu dormitório.

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