Sexual Appetite ~ Drarry {Adaptação}

Capítulo onze

Oioi

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Boa leitura :)

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Quando acordo com o barulho do despertador, dou de cara com um corpo enorme em cima do meu. E o que faz meu coração acelerar de susto é ver um par de olhos cor de cimento me encarando de volta. Um sorrisinho aparece no rosto de Draco.

— Bom dia, sunshine — diz ele com a voz rouca de quem acabou de acordar.

Limpo a garganta, meio desconcertado por acordar na cama de Draco após dormir com ele.

— Bom dia — respondo baixinho.

— Ontem foi uma ótima noite, não foi? — pergunta ele, com um maldito sorriso ladino no rosto.

Merda, serei condenado pelo resto da minha vida com as lembranças de ter cedido e entregado meu corpo a Draco Malfoy.

— Foi — murmuro.

Ele sobe em cima de mim e morde meu pescoço, roçando sua ereção na minha coxa. Meus deuses, ele sempre está duro?

— Bem que podíamos repetir antes de irmos para casa — sugere ele.

Empurro seu peitoral, tentando tirar seu corpo de cima do meu.

— Não, sai.

Ele resmunga, mas obedece, rolando para o outro lado da cama.

— Ontem você me fez gozar tão gostoso, sabia? — Ele sorri de ladino, cruzando as mãos atrás da cabeça.

Reviro os olhos.

— Parabéns, você finalmente teve o que queria. — Bato palmas irônicas. — Agora pode me deixar em paz?

— Você me tratando tão rude assim nem parece que estava gemendo alto no meu pau.

Respiro profundamente, recuperando meu autocontrole. Decido ignorar sua provocação, levantando da cama para ir arrumar meus pertences. Quando fico de pé, sinto uma dor lá atrás e solto um chiado, mancando um pouco.

— Merda — murmuro.

— Hmmm, está com dor, solzinho? — pergunta Draco em provocação.

— Cale a boca. — Aponto o dedo no seu rosto. — Se você fizer qualquer brincadeira que seja sobre ontem, eu explodo a sua cabeça.

— Ui, bebê. Ok, eu fico caladinho. — Ele sorri de lado.

Engolindo meu orgulho e tentando não demonstrar que estou com dor no pior lugar possível, organizo tudo o que me pertence no quarto. Até mesmo a lira que peguei na aventura com Draco eu guardo na minha mala. Hermes deve estar orgulhoso da minha mente perversa.

Em falar em Hermes, preciso conversar com Ron. Tenho certeza de que ele tem muitas coisas para me contar.

Quando minha mala está completamente arrumada e todo o necessário já foi pego, sento na minha cama, resmungando de dor, e alongo meus músculos. Estou quebrado. E não, não foi só por causa do que aconteceu ontem. Dormi bem pouco nessa viagem, preciso de um descanso urgentemente.

Eu um instante, vejo Draco já com sua mochila pronta em uma mão e o arco roubado em outra. Ele parece contente por ter aquele objeto. É justificável, é uma réplica perfeita do arco do seu próprio pai, não me surpreende sua paixão repentina por aquilo. Também confesso que estou louco de amores pela lira que ele me fez furtar na sala. É o instrumento mais lindo que vi na minha vida e um dia eu já cheguei a pensar que nada seria melhor que um ukelele.