Sexual Appetite ~ Drarry {Adaptação}

Capítulo vinte e oito

Oioi

Comentem e votem por favor

Boa leitura :)

🌸🌸🌸🌸🌸🌸

Quando Draco havia me contado que sua punição por ter queimado um mortal era apenas lavar a louça, pensei que tinha sido uma decisão meio sem sentido. Quer dizer, ele quase matou um humano (mesmo que tenha sido merecido) e seu castigo é limpar pratos? Não que eu quisesse que Draco tivesse recebido uma punição maior ou algo pior, mas isso não faz sentido. Você queima alguém e para se redimir lava pratos? O que há de tão ruim nisso?

Estava enganado.

No acampamento, os meio-sangues usam lava para deixar a louça brilhando. Foi incrível a reação de Draco ao descobrir que ele teria que calçar luvas protetoras e enfiar as mãos em pias cheias de lava borbulhante. Há, aposto que ele gostaria de ser imune a altas temperaturas como eu.

O pior daquilo é que Draco está sozinho, lavando pilhas e mais pilhas de pratos, talheres e copos sujos por bandos de semideuses porcos. Tenho certeza que metade daquele monte foi usada propositalmente pelos seus irmãos apenas para se vingar dele. Quem precisa de inimigos quando se tem um par de irmãos assim?

Ah, se você quer saber o que aconteceu com o Cedric... Eu também. Nenhum dos semideuses do conselho do acampamento quis dar detalhes sobre o julgamento dele. Eles apenas me informaram que ele teve sua devida punição. E qual foi? Qual foi a punição? O que ele teve que fazer? Ele foi preso? Também teve uma semana de castigo lavando louça com lava? Ninguém quis contar. Espero que ele tenha sido justamente punido, porque se Draco, que fez aquilo apenas para me defender (o que não faz tanto sentido, pois ele já havia me defendido e queimou Cedric só para se vingar), teve sua punição, Cedric também deveria ter.

Sou tirado de meus devaneios quando um braço forte agarra a minha cintura e uma mão tapa a minha boca, impedindo-me de gritar. Sinto uma respiração quente na minha nuca e um par de lábios começa a beijar meu pescoço, fazendo-me ficar arrepiado. Deixo de estar assustado por ter sido pego repentinamente para me derreter por completo.

— Oi, gostoso — sussurra uma voz rouca em meu ouvido, terminando de me transformar em uma manteiga derretida.

Tiro a mão que está na minha boca e jogo a cabeça para trás, sorrindo ao ver o rosto de Draco. Viro o pescoço o suficiente para alcançar sua boca e dar-lhe um beijo. Ele me solta apenas para girar o meu corpo e me trazer para perto outra vez, agora de frente para ele e com as mãos em seus ombros.

— Está com fome? — pergunta.

— Um pouco, por quê?

— Vamos almoçar em outro lugar hoje.

— Onde?

— Perto do lago. Lá é mais longe de todos e eu quero ficar sozinho com você.

Acabo sorrindo. Por mais que seja quase certeza de que ele quer apenas privacidade para me foder, ainda me deixa feliz saber que é comigo que ele deseja ficar. Safado e romântico.

— Ok — respondo, ficando na ponta dos pés para deixar um selinho em seus lábios.

Ele junta nossas mãos e começa a caminhar em direção ao lago que há a alguns metros dos chalés. Não é muito longe, mas é preciso caminhar um pouco para chegar lá. Assim que estamos perto da margem do lago, vejo uma toalha de piquenique estendida no chão com alguns alimentos apetitosos.

— Você já estava planejando isso? — pergunto, sentando-me ao lado de Draco sobre a toalha.

— Mais ou menos. Eu fiquei pensativo depois que te pedi em namoro. — Draco pega dois pratos e entrega-me um, começando a se servir com os alimentos dispostos. — Já que estamos namorando, temos que agir como namorados, certo? E uma coisa que eu sei sobre namoros é que os namorados levam os outros para jantar.