𝗧𝗲𝗱𝗱𝘆 𝗣𝗶𝗰𝗸𝗲𝗿 (Danthur)

Calor em teus braços (Capítulo único)

Bem vindos ao capítulo único de Teddy Picker

Espero que gostem desse one shot!

Fiz a história inspirada na música
Teddy Picker- Arctic Monkeys

Espero que gostem

---▪︎---■---▪︎---■---▪︎---■---▪︎---■

O início do inverno era bons momentos para alguns, mas naquele momento era a coisa que Arthur menos desejava. Sério? O pobre garoto havia perdido tudo e estava sozinho no frio e vazio cômodo..

Dante estava junto de Arthur mas ainda era solitário para ambos, o loiro havia descoberto que a garota que amou a sua vida toda e jurou a protege-la carregava um filho, um filho que era seu, mas seu sonho já havia acabado e dado espaço ao pesadelo.. sozinho, sem família e de coração partido. O mesmo não estava muito diferente do Cervero que ao perceber que seu irmão não havia voltado junto de si após a batalha caiu a sua ficha, tinha o perdido, perdido mais um irmão, mais uma amigo, mais uma família, mais uma pobre alma perdida que gastou todas as suas memórias para um bem maior.

*02:43 AM*

A única luz presente no quarto era de um relógio digital que Arthur havia ganhado de seu pai em uma natal passado, era 02:43 e o Cervero ainda não conseguirá nem piscar os olhos, sempre que fechava suas pálpebras as últimas palavras do irmão vinha em sua cabeça "Eu não sou o Cesar, eu não sou o Kaiser, eu sou o Angel of the Night" e o vazio após a frase, era informação demais para si, primeiramente perdeu sua mãe e seu irmão Henrique, depois perderá Cristopher para o maldito paranormal, depois sua gangue e seu pai, Thiago, Liz, Beatrice, Erin, Fernando, Luciano, Joui e Cesar..sua única família tirando Ivete, isso nem contando os outros: Tristan um guerreiro que lutou para proteger quem amava e o tanto de amigos e colegas.

Dante olha o teto, mesmo cego, ele tinha a visão para cima tentando por os pensamentos em ordem até que escuta uma som baixo, mas ainda percetível pelo mais alto *Sniff* reconhecia aquele som, era o mesmo que fazia enquanto tentava tampar o barulho de seus soluços na noites de pesadelos e Insonia, era Arthur que passava por isso agora

- Arthur você está ai?- Dante diz no colchão debaixo onde dormia pelas noites fria.

-Es..tou- Percebendo a pausa com a voz trêmula do Gauderio, o ocultista tenta se levantar segurando no colchão e se aproxima da cama.

Arthur se encontrava de costa para Dante e com o rosto quase encostado na parede, em sua boca tinha uma parte do travesseiro tentando abafar suas arfadas. O guitarrista sentiu um peso na parte oposta a que estava na cama e presumiu ser o amigo.

- Posso sentar aqui?- pergunta calmamente ouvindo um *Sim* bem baixinho no fundo e se senta no colchão macio do heterocromatico- Tutu vira para mim por favor, eu sei que não vou te ver mas vire para mim.

Sentindo um balanço na cama e o colchão mais fundo ao seu lado pensou que Arthur tinha sentado ali do seu lado, ainda calmamente e com movimentos sutis o loiro leva suas mãos aos cabelos agora bicolor do mais baixo. Pequenos toques Dante conseguia fazer Arthur sentir uma parte  de si ainda viva, algum lugar do seu coração ainda batia por um motivo. Com movimento, assim assustando Dante, Arthur o abraça em um ato desesperador e começa chorar ali mesmo, nos braços de Dante.

- Por quê eles? Por quê eles? Por quê não foi eu?- em meio aos soluços entristecedores do moreno era possível escutar o questionamento.

- Porque era para ser assim Arthur, a ironia do destino é realmente uma divina comédia, o nosso fim já está escrito só precisamos escrever nosso caminho até lá, enquanto isso lutaremos por aqueles que lutaram por nós- Dizia enquanto afagava os cabelos morenos- Lendas sempre seram lendas e elas nunca se despedem apenas dizem um até logo entedeu?

Acenando positivamente a cabeça que estava no pescoço de Dante, Arthur absorvia o conhecimento do loiro mas não tinha coragem de falar e sem queret acordar Ivete em meio aos soluços, a Ivete tinha um sono pesado? Sim, isso era um fato para muita gente, mas depois que tudo aconteceu a Gauderio quase não dormia, gastava seu tempo na loja da base e sempre pegavas os turnos extras e quem a questiona-se a mesma falaria *que nada guri, só to precisando de uma renda extra*

- Ei deita, você precisa descansar um pouco, vou ficar aqui até você dormir está bem?- Dante diz dando espaço para o moreno se deitar, e observa o outro se levantando e deitando onde estava antes

- Dante...- o moreno fala baixo e devagar como se estivesse tomando coragem para dizer- você pode deitar aqui? Comigo.

- Se isso te fizer melhor, claro que posso Arthur- Dante se ajeita pronto para deitar na cama do heterocromatico, olhando para o teto, oque Arthur queria? Ele poderia ser mais específico.

Arthur deitado de costas para a parede e Dante olhando para o teto, o que o loiro faria? Abraçaria ele? Ele gostava de Arthur e sentia que realmente o amava.. mas em qual sentido.

O Cervero era um cara gentil mas não idiota, ele queria Dante, gostava dele e talvez o amasse, ele mesmo com vergonha tentava investir no ocultista mas o mesmo nunca percebia. Dando mais um passo Arthur se vira e abraça Dante chocando o loiro.

- Ar..thur?

- Fica quieto por um momento Dante- deitado com a cabeça no peito do garoto, se sentiu confortável ali, um conforto que não sentia a muita tempo.

Sinceramente Dante se sentia um ursinho de pelúcia, Arthur o abraçava fortemente como algo importante para si, ele amava Arthur, realmente amava.

- Arth..- interrompido é a palavra que mais descrevia Dante naquele momento, interrompido por um beijo do amigo, o toque nos lábios de duas pessoas que se amavam.

Tudo se iniciou com o toque nos lábios dos dois e com a impaciência do guitarrista pedindo passagem com a língua, que é cedida pelo mais novo, as línguas se encaixavam como se fossem destinadas para estarem juntas. A boa sensação é interrompida pela terrível falta de ar, fazendo eles se separarem.

- Você fala demais Dante, mas fico feliz por estar comigo essa noite- Arthur se sentindo confortável com Dante, deita ao lado do mesmo o abraçando e logo relaxando ali.

Dante gostava de Arthur e era recíproco como imaginavam. O amor deles era real e único, e Dante não se importaria em ser o ursinho de pelúcia do Arthur naquela noite, ou em todas as outras.

■--▪︎---■---▪︎---■---▪︎---■---▪︎---■

Espero que tenham gostado!

Rescrevi essa fanfic ontem em meio uma crise existêncial, melhores momentos de criatividade.

CAPÍTULO NÃO REVISADO

Beijos e deixem seu feedback