Capítulo 77.

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⊶⊷⊶⊷  ✶ ☽ ✵ ❍ ✵ ☾ ✶ ⊶⊷⊶⊷

Ele disse ao velho mordomo, que estava perdido.

"Em primeiro lugar, mantenha sua boca fechada. Nem deixe Nissos saber. Vou lidar com ele depois que todos os convidados forem embora. "

"Sim, meu senhor."

O velho mordomo saiu com uma carranca no rosto. O silêncio na sala privada tornou-se pesado novamente. Seria disse ao marquês enquanto observava o vapor subir ao topo de sua xícara de chá.

"Graças a ele, meu pai poderia não ter ouvido falar do meu obituário."

"Seria, não é isso que você quer dizer ao seu pai."

"Estou errada? Quer dizer, como você deve ter ouvido, quase morri. Pai."

"...."

Naquele momento, Seria percebeu. A palavra "pai" fez o marquês estremecer.

- Que diabos, Seria? Como você chamou o Marquês de Kellyden? Você o chamou de Marquês? Não quero culpá-la, mas fiquei um pouco desapontada.

"Eu quero que você me dê uma resposta ao juramento de casamento."

"Seu casamento com o grão-duque não era normal? Bem, diga apenas que respondi ao juramento de casamento, é um relacionamento duradouro?

- Eu sei que o divórcio de Stern só é possível um dia por ano. Não é um relacionamento cronometrado que se mantém até aquele dia, antes do divórcio?

- Ele sabia muito bem.

"Não importa se passo um dia ou um ano lá. Devo minha vida ao grão-duque Berg. Então, enquanto estou lá, acho que tenho que retribuir a ele. Pai."

"...."

O Marquês disse, olhando para Seria com uma expressão abatida.

"Eu acho que você morreu e voltou à vida. Você mudou. Você realmente tem. Me siga."

Ele se levantou e foi até a outra porta, em vez daquela que dava para a sala e o corredor. Quando Seria entrou, ela foi saudada pela visão de um escritório espaçoso. Havia grandes retratos de família do Marquês de Kellyden e outros membros da família pendurados na parede, bem como a bandeira estampada de Kellyden.

O marquês foi até a grande escrivaninha no centro da sala.

Ouviu-se o som de uma gaveta trancada sendo aberta e ele parecia estar tirando algo da gaveta. À primeira vista, parecia um documento. O marquês, que já fazia algum tempo escrevendo algo ali, ergueu a cabeça.

"Enviarei uma nova carta a Sua Alteza o Grão-duque de Berg."

"Devo levar comigo?"

"... Faça como quiser."

"Então eu pego."

Seria respondeu levemente e moveu a cabeça. Então ela olhou para a parede do escritório que chamou sua atenção por um tempo agora. Os retratos dos membros da família de Kellyden brilhavam como se as molduras fossem pintadas com ouro puro. O marquês olhou para trás, franzindo a testa.

A Tragédia Da VilãOnde histórias criam vida. Descubra agora