Notas iniciais*
🪩🪩🪩🪩🪩
⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️
Alerta de gatilho!! Após os "......." é seguro para leituraPETER ON
Estava no meu quarto, no antigo apartamento em decadência do Brooklin. Bom, o cômodo se consistia em uma cama baixa com um colchão de solteiro duro, um guarda-roupa pequeno em um tom de marrom e uma janela, com cortinas um pouco gastas. Sentia o ar um pouco mais pesado do que costumava ser aqui, logo começo ouvir batidas extremamente fortes na porta fina.
Era Ben. Meu coração disparou em meu peito, podia sentir o frio do medo se instalando em mim. A porta sede sem demora e ele voa para cima de mim
Ben- Achou mesmo que eles iriam gostar de um verme miserável como você, pequeno? Que o Homem de Ferro iria te olhar de uma forma paterna? Você é um peso que agora ele é obrigado a carregar por pena, ou quem sabe ele te adotou porque queria alguém fácil para foder? Ou que o Harley iria se aproximar sem intenção nenhuma? Qual é pequeno, você viu os olhares que ele te lança, pensei que fosse mais esperto - sinto um arrepio de nojo percorrer por mim e logo seus punhos me dando cascudos me fazendo cair no chão
Ben- Você é um viadinho coverde nojento! Alguém que mata seus próprios pais não merece nada! Foi sua culpa. Assim como é culpa sua May ter morrido, se você não tivesse me irritado mais tentando protegê-la eu não teria a jogado da janela! - ele agarra meu cabelo, me forçando a erguer a cabeça e se aproxima, sabia no que isso iria dar, já tinha vivido isso várias vezes
- N-não é verdade.. - Sintia lágrimas correrem livres pelo meu rosto
Ben- Ah, agora está chorando - ele comenta sarcástico e balança a cabeça em sinal negativo - HOMEN NÃO CHORAM PETER! MAS VOCÊ NÃO É HOMEM NÃO É? GOSTA DA MESMA FRUTA, VOCÊ ME DA NOJO SEU VIADINHO DE MERDA. PARE DE CHORAR!! AH JA SEI O QUE VOCÊ QUER - com a mão livre ele abre o zíper da sua calça e puxa meu rosto pra perto.. daquilo
- N-não! Para p-por favor - tentava sair de seu aperto
........................................................................................................................................
Acordo com o som do despertador sentido meu rosto completamente molhado - e o travesseiro também. Tá tudo bem. Foi só um sonho. Fico um tempo tentando normalizar minha respiração e decido tomar banho. Ligo o chuveiro na temperatura máxima e começo a esfregar meu corpo com a bucha vegetal o mais forte que eu conseguia, mesmo sabendo que isso não iria tirar a sensação de sujeira que estava sentindo, isso ajudava
Fazia um tempo que eu não tinha um pesadelo com ele.. Isso sempre acontecia, depois de chegar bêbado ele ia para meu quarto, me xingar e bater, as vezes ele me tocava, as vezes só me obrigava a fazer o que ele queria. Porém, me lembro de uma vez que ele realmente foi longe de mais, eu estava dormindo, aquele dia a patrulha foi difícil e eu estava tão cansado que acabei dormindo e esquecendo de fazer o jantar. Ele ficou muito puto, então escancarou a porta do meu quarto e pulou em cima de mim, depois de apanhar bastante ele.. bom ele.. ele me forçou a transar com ele, eu implorei tanto para ele aquele dia pra que parasse, embora já estivesse acostumado a levar vários tipos de surra, sendo em casa ou nas patrulhas, isso doeu mais que todas elas.
Depois daquele dia ele nunca mais tentou fazer o mesmo, apenas me obrigava a fazer o que ele queria. May obviamente não sabia disso, já que sempre que tinha a possibilidade de fazer plantão ou umas horas extras no hospital ela fazia, eu a entendo, já que esses eram os únicos momentos de paz que ela tinha pra si, e se dependesse de mim eu nunca contaria a ela, não queria ser mais um problema para ela aguentar
Isso é meio ridículo, mas acabei criando "regras" para que eu sobrevivesse, e algumas dessas eram:
- Em hipótese alguma comentar sobre o que tinha acontecido ou agir de um jeito diferente, como se tivesse acontecido algo. Tanto em casa como no colégio
- Ficar quieto. Ele sempre dizia que minha voz era irritante, então não importava o que estivesse acontecendo, se eu falasse ou emitisse qualquer som seria pior para mim
Então é basicamente isso que vou seguir, pelo menos hoje, acho que se aplica nessa situação. Desço e me deparo com a cozinha vazia, então faço o café do Sr.Stark e panquecas. Realmente espero que ele goste e não fique zangado por usar suas coisas sem pedir. Ouço o barulho do elevador e engulo seco
- B-bom dia Sr.Stark - falo baixo para não o incomodar
Stark- Bom dia Peter - Começo o perceber que estou tremendo um pouco
- B-bem, eu fiz o café do senhor, se o senhor quiser- ele me olha um pouco surpreso
Stark- Está tentando me bajular Peter? - ele levanta uma sobrancelha
- Não senhor! - me desespero um pouco. Ele pega sua xícara - E-eu posso ir para a escola senhor?
Stark- Deve. Você cozinhou? - ele notou as panquecas no canto da ilha da cozinha
- S-sim, desculpe por mexer nas suas coisas sem pedir, Senhor
-Tudo bem Peter, obrigado - Não digo nada, apenas pego minha mochila e vou em direção ao elevador - Criança, quando voltar da escola vamos conversar sobre o que aconteceu ontem, tudo bem?
- Sim Sr.Stark - antes de entrar no elevador, volto e coloco meu celular na ilha da cozinha
Stark- O que é isso?
- Meu celular senhor, achei que talvez não queria mais que eu o tivesse mais, já que não agradei o senhor
Stark- Não Peter, pode ficar - ele me empurra de volta o celular. Fico um pouco surpreso mas confirmo com a cabeça e sigo rápido para a escola, antes que ele mudasse de idéia
Continuaaa
*
Desculpem a demora
VOCÊ ESTÁ LENDO
Family Avengers (REESCREVENDO)
Fanfic>Irondad >Spyderson >Parkner Peter achava que era uma pessoa azarada de natureza. Até então nunca tinha vivido momentos felizes o bastante para se considerar uma pessoa de sorte. Até conhecer Tony Stark, - o que para a maioria das pessoas parece um...