𝕯𝓮𝓮𝚙. ¡ νιηηιє нαɕкєя

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Hanzel Steevs, Point of view
LOS ANGELES.

Acordei super disposta. O final de semana se passou como vento.

- Está pronta?

- Estou sim. - respondo a Karoline.

Ela deu partida e fomos direto para a empresa do meu pai.

- Hanzel, me conte mais sobre você. O que gosta, o que planeja cursar...?

- Ah sim. Eu gosto de Psicologia. Mas não sei de nada ainda, ficou tudo muito difícil depois do ocorrido...

- Imagino. Mas é um ótimo curso. Converse com seu pai sobre... - ela diz focada na estrada.

O resto do caminho permanecemos em silêncio até chegar. Descemos e subimos.

Ainda é novo para mim pensar que eu vou herdar a empresa. Isso é uma tarefa difícil. E real, não sinto a menor vontade. Muita administração.

Afastei meus pensamentos e foquei em seguir Karoline e fingir costume.

- Oi querida. - Henrry chega e comprimenta Karoline, e logo após vem me abraçar. - Hanzel, como amanheceu?

- Estou bem.

- Quais são os planos para hoje? - Karoline se pronuncia e meu pai sorri.

- Podemos passar o dia aqui ou fazer algo de interessante, a noite tenho um compromisso. - Diz ele.

- Que compromisso? - indago.

- Um jantar com o CEO de uma empresa parceria. É um jantar um tanto como uma reunião. Acredito que você não iria gostar, Karoline vem comigo.

- Ah. Está bem, só fiquei curiosa.

- Eu tenho uma novidade que esperei contar para vocês. - Karol diz se sentando no sofá da sala. - Vinnie estará de volta.

O queixo de meu pai se cai.

- Vinnie? Quem é esse? - perguntei curiosa.

- Meu filho! Não tive tempo de falar sobre ele... Ele tem 24 anos e mora em Manhattans, está terminando sua faculdade de direito. Porém pegou 2 meses de férias e decidiu vir passar aqui, com os amigos e família.

- Que legal... - respondo sem o mínimo de interesse.

- Jura, amor? Que ótimo! Estou com saudades dele. - Meu pai diz animado. - Quando?

- Penso que amanhã cedo ele chega. Você vai gostar dele Hanzel, uma companhia. - Dou um sorriso amarelo.

Olho para a vista da sala. É ridículo ver este homem tratar uma família assim, e lembrar de tudo que eu e minha mãe passamos.

Eu tenho noção que Karoline não tem muito haver com isso. Mas me magoa.

Deixo meus pensamentos de lado.

O resto da tarde se passou lentamente e a noite meu pai foi ao jantar mas Karoline decidiu que era melhor ficar comigo.

Assistimos um filme e comemos pipoca. Nunca chorei tanto quando fui deitar... Saudades da minha mãe.

Me lembrei das noites que passávamos juntas assistindo Gilmore Girls e comendo besteiras. Ela faz uma falta absurda e nunca vou conseguir me acostumar com essa dor.

No final tentei me distrai com pensamentos bobos de como seria minha vida por aqui e acabei dormindo.

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Gente. Eu estou revisando o livro e, ignorem esse cálculo péssimo que eu fiz. A hanzel já acabou a escola quando a história começou.
bjsss