Capítulo 5

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Bom dia, leitorxs! Faz um tempo que não apareço e está tudo muito corrido. 

Espero que gostem desse capítulo e, se possível, deixem comentários e deem estrelinha hahaha. 

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—Alyssa.

A voz tentou chamar a minha atenção, mas eu ainda estava paralisada e transtornada demais, sem saber se encarava o vazio onde a mulher cinco segundos atrás estava, ou o corpo sem vida há poucos metros dos meus pés.

Senti o garoto se aproximar. Ele tocou meu ombro, mas ainda não era capaz de encará-lo.

—Você está tremendo. —ele percebeu.

Olhei minhas mãos. Não tinha reparado antes, mas eu estava tremendo mesmo. Meu coração também batia descontroladamente no meu peito. Acho que só agora estava caindo a ficha de que havia um assassino ao meu lado e que havia acabado de fugir de um casal de olhos negros.

—Ele está morto.

O garoto tentou me tocar de novo, mas eu pulei para longe.

—Você matou ele. —acusei.

Ele pareceu confuso.

—Para salvar você. —ele rebateu.

—Mas ele... ele era humano... —era mesmo? —você não pode simplesmente matar as pessoas. Devíamos ter chamado a polícia!

Ele quase, quase mesmo, riu da minha cara, mas se conteve.

—Acredite em mim, não há nada humano naquelas pessoas. E a sua polícia faria pouco para nos ajudar.

Eu estava tremendo tanto que quando tentei caminhar para longe, minhas pernas falharam. As mãos fortes do assassino/salvador me pegaram antes que eu caísse no chão. Só agora vi que a sua espada tinha voltado a ser embainhada em seu cinto.

Quem, em pleno século XXI, usava espadas?

—Hum... —meu corpo estava pressionado contra o dele e seus olhos estavam buscando algo nos meus. —Acho que você está em choque.

—Você acha? —zombei. —Tem um homem morto há menos de dois metros dos meus pés. Você o matou. E essa mulher... ela tinha olhos estranhos, que não deveria me chocar tanto quanto o fato de ela querer me matar. E ela simplesmente desapareceu no ar! E nada disso faz sentido! Por que estavam atrás de mim? —tentei sair do aperto dele. Ele me deixou ir, mas me cercou como se tivesse medo que minhas pernas falhassem novamente. —Por que ela me chamou de "Fidly"? Que merda é essa? E o que diabos ela quis dizer quando me avisou que outros viriam atrás de mim? Que outros?

—Alyssa, você precisa falar mais devagar. Parece que você está surtando.

—Eu estou surtando! —gritei para ele. —Como sabe meu nome? Aliás, qual é o seu nome?

—Venha. —ele me estendeu a mão, ignorando minhas perguntas. —Vamos andando para a sua casa. Aquela mulher pode acabar voltando com outros para ajudá-la.

Meu corpo se contraiu em resposta.

Há mesmo outros?

Olhei para o corpo estendido no chão.

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